Lira reúne lideranças do PP, em meio a especulação de vice de JHC
   7 de março de 2024   │     8:34  │  0

Nesta quinta-feira (07/03) será aberta a “janela partidária”. Até 5 de abril, vereadores podem mudar de partido sem risco de perder o mandato. Em todo o estado, a pressão agora é a formação de chapas proporcionais. Em Maceió, serão formadas pelo menos sete “frentes”.

As composições mais avançadas até agora são do PL, MDB, Federação Brasil, PP e PSB. As articulações também estão sendo feitas em outras legendas, como PSDB/Cidadania, PSD, Solidariedade, Podemos e Republicanos, entre outros.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), realizará nesta quinta-feira à tarde, a partir das 14h, no hotel Ritz, um ato de filiação de lideranças ao seu partido, o PP. Este é o primeiro grande movimento político em Alagoas logo após a abertura da “janela”.

Tudo indica que o PP terá uma chapa com pelo menos três vereadores de mandato em Maceió. Além de Davi Davino e João Catunda, a vereadora Olívia Tenório (MDB) também deve se filiar ao partido.

O ato acontece em meio às especulações sobre a indicação do candidato a vice na chapa do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PL). O vice-prefeito eleito na chapa dele em 2020, Ronaldo Lessa, renunciou para se tornar vice-governador de Alagoas.

Nos bastidores, se especula que Arthur Lira não abre mão da indicação do vice de JHC. Entre os nomes que poderia indicar estão sua prima, a secretária de Educação de Maceió, Jó Pereira, e o ex-deputado estadual Davi Davino Filho, secretário de Relações Federativas de Maceió.

Lira não seria o único com interesse na vaga. O presidente da Câmara de Vereadores de Maceió, Galba Netto, trabalha intensamente, com apoio da maioria dos seus colegas parlamentares, para ser escolhido vice.

Outro nome que se especula é o do senador Rodrigo Cunha, mas neste caso, as especulações estão cada vez menores.

A aposta de vários analistas no momento é que JHC não faria nem uma coisa, nem outra. No momento, o mais provável seria ele indicar alguém de ‘dentro de casa’, como estratégia de manter o controle da gestão em caso de afastamento em 2026. para disputar cargo de senador ou governador. Uma escolha assim, no entanto, poderia levar JHC ao isolamento político. Mas essa é outra história.

Versão oficial:

Veja nota da assessoria

Arthur Lira comanda na quinta-feira (7) ato de filiação de novas lideranças do PP em Alagoas

O deputado federal Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, comanda na próxima quinta-feira (7), em Maceió, um ato coletivo de filiação de novas lideranças de todo o estado de Alagoas ao PP (Progressistas). O ato acontece a partir das 14 horas no Hotel Ritz Lagoa da Anta, no bairro de Cruz das Almas.

“Será uma tarde para reiterarmos as bandeiras de luta de nosso partido, o Progressistas, e filiarmos novos quadros em nossa agremiação, fortalecendo ainda mais o PP em Alagoas e no Brasil. Já temos excelentes nomes em prefeituras, legislativos municipais, na Casa de Tavares Bastos e no Congresso Nacional. Nosso partido tem compromisso com a sociedade alagoana”, destacou Lira.

Um dos partidos mais sólidos e fortes do estado, o PP pretende lançar candidatos próprios a prefeituras e diversos municípios de Alagoas, assim como formar chapas competitivas para disputar as cadeiras das Câmaras de todos os municípios de Alagoas.

“Queremos não somente ampliar o partido em Alagoas. Queremos, sobretudo, apresentar a nossa gente lideranças comprometidas com o desenvolvimento econômico, social e humano de nossas cidades e de nosso estado, protagonizando as eleições com o objetivo de seguir devotando nossos esforços ao bem estar dos alagoanos e das alagoanas”, finalizou Lira.

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Janela partidária vira “ficção” em AL: em Maceió, 15 vereadores mudaram de legenda antes do prazo
   6 de março de 2024   │     21:56  │  0

Pela regra, vereadores e deputados que mudam de partido fora da “janela partidária” podem perder o mandato por “infidelidade”. Mas toda regra tem exceção.

E em Maceió, os vereadores encontram “brechas” que permitiram uma intensa troca de legenda desde as eleições de 2020. Na capital de Alagoas, a “fidelidade partidária” virou uma ficção.
Ao longo do mandato, dos 25 vereadores da capital, ao menos 15 trocaram legendas até esta quarta-feira (06/3). A partir desta quinta, quando se abre a janela partidária, novas trocas devem ser feitas.

Veja como foi a “migração” por partido:

O PSB, por exemplo, elegeu três vereadores:
– Delegado Fábio Costa foi para o PL.
– Francisco Sales e Siderlane Mendonça mudaram para e PL.
– Suplente, Cleber Costa (ex-PSB) assumiu e foi para o PL, assim como outros suplentes do PSB que estão no exercício do mandato no lugar de vereadores afastados, como Fábio Rogério e Rodolfo Barros.

Podemos, também fez três:
– Kelmann Vieira deixará o partido nos próximos dias.
– Eduardo Canuto foi para o PV e depois deve ir para o PL.
– Joãozinho migrou para o PSD e sua permanência depende da montagem de chapa.

PSC também elegeu três:
– Marcelo Palmeira permanece no partido, mas deve migrar para o PL.
– Brivaldo Marques foi para o MDB e deve ir para o PL.
– Cal Moreira está no PV mas deve ir para o PL também.

PSD também fez três:
– Zé Marcio Filho está no MDB e deve continuar por lá.
– Leonardo Dias migrou para o PL e deve ficar no partido.
– João Catunda encontra-se no PP e não mudará mais de legenda.

PRTB:
– Silvânia Barbosa foi para o MDB e pode ir para o PL ou outra legenda.

DEM:
– Gaby Ronalsa foi para o PV, mas não buscará reeleição. Seu grupo vai de PSB.

PTC:
– Samyr Malta está no PSD e planeja mudar para o PSDB.

PSDB:
– Teca Nelma está no PSD e sua permanência ou mudança depende da formação de chapa.

Sem mudanças (até agora):

Oliveira Lima (Republicanos), Dr. Valmir (PT), Davi Davino e Aldo Loureiro (PP), Luciano Marinho, Chico Filho MDB, Fernando Hollanda, Galba Novaes e Olívia Tenório (MDB).

Janela

A partir desta quinta, a composição da Câmara de Maceió mudará novamente, com partidos como o PL e PP ganhando novos filiados, enquanto o MDB deve perder representatividade.

Segundo o TSE, vereadoras e vereadores que desejam mudar de partido político poderão fazer a troca de legenda a partir da próxima quinta-feira (7) sem perder o mandato.

Este ano, a migração pode ser feita até 5 de abril, data final do prazo de filiação para quem pretende concorrer às Eleições Municipais de 2024. O período, conhecido como janela partidária, está previsto na Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/95) e beneficia candidatas e candidatos eleitos em pleitos proporcionais (vereadores, deputados estaduais, federais e distritais) e que estão em fim de mandato.

Veja a análise no vídeo:

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Joãozinho Pereira ouve “chamado” de Junqueiro: “o povo quer mudar”
     │     19:07  │  0

Superintendente da Codevasf em Alagoas, ex-prefeito de Teotônio Vilela, ex-deputado estadual, Joãozinho Pereira deve voltar a testar o nome nas urnas nas eleições deste ano.

“Estou ouvindo um chamado de Junqueiro. Temos uma tradição política na cidade e a população não anda muito satisfeita com a atual gestão”, aponta.

Primo de Arthur Lira, filiado ao PP, Joãozinho coordena a atuação política da família Pereira na região agreste e este ano a expectativa é disputar a eleição em, pelo menos, três cidades. Em Teotônio, Peu Pereira vai a reeleição, em Campo Alegre Pauline Pereira, que já foi prefeita do município, será candidata com o apoio do atual prefeito, Nicolas Pereira e em Junqueiro, tudo indica, Joãozinho será candidato pela oposição.

“O povo quer mudar. Estamos ouvindo o chamado e se for da vontade do povo vamos atender, com o objetivo de trazer Junqueiro de volta ao caminho do desenvolvimento”, afirma.

Confronto

O atual prefeito, Leandro Silva (MDB), será candidato à reeleição. Terá o apoio direto de seu irmão, o deputado estadual André Silva (Republicanos), além do grupo político do governador Paulo Dantas.

Joãozinho Pereira, tem ao sue lado o deputado estadual Fernando Pereira, que foi prefeito de Junqueiro por dois mandatos, além do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) e todo o grupo que faz oposição a Paulo Dantas em Alagoas.

O páreo em Junqueiro promete ser de muitas emoções. E, se confirmada a candidatura de Joãozinho, deverá ser uma das disputas mais acirradas nas eleições deste ano em Alagoas.

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Falta de transparência é praticamente “generalizada” nas prefeituras de Alagoas
     │     16:10  │  0

No último dia 4 de março, o Ministério Público de Alagoas deu um prazo adicional de dez dias para que a prefeitura de Palmeira dos Índios atenda à recomendação feita em dezembro de 2023 de atualizar o Portal da Transparência do município, incluindo dados sobre receitas e despesas. No entanto, o problema não se limita a Palmeira. Uma verificação realizada pelo blog do Edivaldo Junior constatou que as prefeituras de Arapiraca e Maceió também possuem dados desatualizados que deveriam ser publicados no portal da transparência.

A falta de transparência é uma questão generalizada em Alagoas. Na maioria dos municípios, as prefeituras se limitam, no máximo, a divulgar informações sobre orçamento, despesas e receitas, deixando de lado a publicação de contratos, processos licitatórios e outros documentos de interesse público.

A “publicidade” que falta na Transparência acaba “sobrando” nas redes sociais. Muitos prefeitos misturam sua vida pessoal e interesses eleitorais com os atos de gestão, que se tornam cada vez menos impessoais e mais utilizados para autopromoção.

A boa notícia é que o Ministério Público de Alagoas começou a fiscalizar com maior intensidade todos esses deslizes e a “falta de transparência” no uso da máquina pública para a promoção dos gestores.

Veja a análise no vídeo:

Fique por dentro:

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Aliado de Lira, senador que tentou “barrar” CPI da Braskem faz críticas a Renan
   5 de março de 2024   │     22:22  │  2

A assessoria do senador Rodrigo Cunha (Podemos) distribuiu conteúdo que foi publicado pelo Blog da Bela Megale, em O GLobo. No texto, a jornalista lembra que o parlamentar alagoano ficou contra a instalação da CPI, que foi criada graças a requerimento e articulação de Renan.

“Aliado de primeira hora do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e inimigo político de Renan, Rodrigo Cunha tentou barrar a criação da CPI, mas agora critica o colega que saiu do colegiado porque não se viabilizou como relator.”,m diz a jornalista.

Megale cita críticas de Cunha  contra Renan Calheiros (MDB), que segundo o senador do Podemos poderá ser investigdo na CPI, por tesido, nos anos 70 presidente da Petroquisa – e como tal ter participado do conselho de administração da antiga Salgema.

A CPI teve, nesta terça-feira (05/3) seu primeiro dia de depoimentos, sem grandes novidades. Com maioria do governo a comissão dificilmente terá independência para investigar a Braskem na avaliação  de vários parlamentares.

Foi isso, ao fim e ao cabo, que provocou a saída de Renan da CPI. Ele sabia que não teria chances de aprovar, principalemente depois que foi preterido na escolha para a relatoria, um relatório contra Braskem.

Na avaliação de vários analistas, a atuação de parlamentares do governo, especialmente da Bahia (onde a Novavor, dona da Braskem tem muita influência) em alinhamento com Arthur Lira foi a responsável pela escolha de outro senador para relatoria. A tradição no Congresso é que o autoro do requerimento da CPI seja o presidnete ou o relator.

Preterido, Renan deixou a CPI alertando que a comissão corria o risco de ser “domada”.

Foto: reprodução

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Veja o texto da Bela Megale 

Senador que integra CPI da Braskem diz que Renan Calheiros pode ser investigado
Por Bela Megale

05/03/2024 

Único alagoano na CPI da Braskem, o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) disse que seu conterrâneo Renan Calheiros pode ser investigado pela Comissão.

Aliado de primeira hora do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e inimigo político de Renan, Rodrigo Cunha tentou barrar a criação da CPI, mas agora critica o colega que saiu do colegiado porque não se viabilizou como relator.

— Ele (Renan Calheiros) foi o presidente dessa empresa (Braskem) de que nós estamos falando. O resgate, hoje feito, dizendo que os problemas não começaram em 2018, e sim desde 1975, que inicia essa exploração, o coloca também numa situação que pode ser investigado. Temos aqui um passo a passo a ser seguido. Além disso, os senhores podem fazer qualquer pesquisa hoje, a informação é acessível a todos, ele foi denunciado, ele foi indiciado pela Polícia Federal, por receber propina direcionada e beneficiar a própria Braskem. Então, a presença dele como relator aqui contaminaria todo o processo — disse Rodrigo Cunha. A declaração foi dada à TV Senado.

Leia aqui na íntegra:

 

 

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