Ainda não foi desta vez que o PT bateu martelo. Mas o apoio à pré-candidatura Ronaldo Lessa/Mosart Amaral ganhou fôlego dentro do Partido dos Trabalhadores após reunião realizada nesta segunda-feira pela manhã.
O pré-candidato do PDT se reuniu com vários líderes petistas em Alagoas. Estavam lá Joaquim Brito, Estevão Soares, Lenilda Lima, Gino César, Thomaz Beltrão, Judson Cabral e Marcos Antônio, entre outros.
A reunião com Lessa foi marcada por avanços. Não só em Maceió. O PDT fechou, por exemplo, apoio a pré-candidatos do PT a prefeituras de várias cidades do interior. É o caso de Cajueiro, Inhapi, Palmeira dos Índios, Feira Grande, Olho d’Água do Casado, São Luiz do Quintunde e Santa Luzia do Norte . “Esperamos discutir nos próximos dias a aliança com PMDB e com os outros partidos que estiveram juntos nas eleições de 2010”, adianta Brito.
Em Maceió, o apoio está praticamente selado, pelo que apurou o blog, embora o próprio Brito negue. A decisão só será oficializada (se for) no encontro de tática eleitoral, que deve ocorrer até 10 de junho.
A reunião, ontem, foi a oportunidade para as lideranças do PT criticarem a forma como foi feita a escolha dos nomes de Ronaldo e Mosart. Os nomes, reconhecem os petistas, são bons, mas faltou uma “conversa” preliminar.
É importante deixar claro que setores do partido continuam conversando com outros pré-candidatos. As conversas com Rosinha da Adefal, por exemplo, ainda não foram encerradas. Mas tudo aponta para a composição com a dobradinha do PMDB/PDT que passa não só pela ocupação de espaço na campanha e num eventual futuro governo, mas pelo planejamento de ações no longo prazo.
“Queremos discutir não só 2012, mas também 2014, 2016 e 2018. O PT tem uma proposta para Alagoas que inclui o planejamento no longo prazo. Precisamos pensar em alternativas de poder não só para esta, mas também para as próximas eleições”, destaca Brito.
Três vereadores
Ao menos num ponto o PT já bateu martelo nas eleições de Maceió. O partido vai disputar as eleições de vereador com uma chapa puro sangue. Anote aí as estimativas de Joaquim Brito: “vamos eleger dois se ficar decidido que Maceió terá 21 vereadores. Se for mais, chegaremos a três vereadores”, aponta.
O objetivo, explica o dirigente petista, é repetir a estratégia que deu certo para a Assembleia Legislativa em 2010. “Na minha avaliação, a maioria dos partidos vai sair com chapa puro sangue em Maceió. As composições nas coligações proporcionais devem ser comuns nas menores cidades,” avalia Brito.