Monthly Archives: setembro 2012

PMDB e PSDB farão metade dos vereadores de Maceió, avalia professor
   29 de setembro de 2012   │     18:24  │  17

Acabo de receber do professor Marcelo Bastos (Marcelo Cursos) – meu colega dos tempos de Ufal, ele na Agronomia e eu no Jornalismo – uma avaliação do quadro das eleições para vereador em Maceió.

Suas projeções confirmam em parte avaliação que fiz, essa semana, na coluna Mercado Alagoas, na Gazeta: o PMDB faz cinco vereadores e o PSDB faz de 4 a 5. Juntos, os dois partidos teriam, portanto, praticamente metade dos 21 vereadores da Câmara de Maceió.

Essa avaliação também confirma, em parte, o que se fala nos meios políticos. De acordo com volume de campanha, voto de opinião e a quantidade de cadastros que se comenta que cada um realiza é possível fazer a estimativa dos candidatos a vereador que serão eleitos.

Entre as “novidades” ele aposta em Galba Novaes Neto, Arnaldo Fontan, Silvânio Barbosa, Toroca, Zé Márcio, Kelman, Anamália Moura, Aparecida do Luiz Pedro e Thomaz Beltrão, todos com forte estrutura partidária ou eleitoral e alguns com passagem, em outras legislaturas, pela Câmara

Entre os prováveis reeleitos, o professor aponta nomes como o de Fátima Santiago, Tereza Nelma, Pastor João Luiz, Silvania Barbosa, Oscar de Melo,  Fátima Santiago, Tereza Nelma e Heloísa Helena.

No link a seguir você tem a acesso a avaliação completa do professor Marcelo, por coligação, partido e nomes dos prováveis eleitos:

https://edivaldojunior.blogsdagazetaweb.com/wp-content/uploads/sites/12/2012/09/ANALISE-SOBRE-OS-PROVAVEIS-VEREADORES-ELEITOS-DE-MACEIO.pdf

Expoagro 2012 terá palestras e cursos do Proleite
   28 de setembro de 2012   │     18:20  │  1

O Senai/AL, em parceria com o Sebrae/Alagoas promove, entre os dias 24 e 27 de outubro, mais uma edição do Seminário para Produtores de Leite e Derivados (Proleite). O evento acontece durante a 62ª Expoagro, no Parque de Exposições José da Silva Nogueira (Pecuária), em Maceió, Alagoas.

A informação completa, como sempre, você confere no site http://expoagroalagoas.com.br/ ou no link a seguir:

http://expoagroalagoas.com.br/exibirnoticia.php?id=69

Entidades do setor canavieiro prestam solidariedade ao Grupo João Lyra
     │     18:13  │  0

Reproduzo a seguir texto de assessoria sobre reunião realizada hoje na Asplana:

Lideranças das entidades representativas do setor sucroenergético alagoano (Asplana, Coplan, Fetag-AL e Faeal) estiveram reunidas na manhã desta terça-feira, 28, na sede da Asplana, para prestar apoio e solidariedade ao Grupo João Lyra que teve a falência decretada pela Justiça alagoana.

 Participaram da reunião, além do presidente da Asplana, Lourenço Lopes, o presidente da Coplan, Fernando Rossiter, além de dirigentes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL) e representantes do setor jurídico do grupo empresarial.

 “A decisão da Justiça não impede o funcionamento das empresas. O Grupo continua em plena atividade. As usinas do Sudeste estão funcionando e as de Alagoas já começam a moer a partir da próxima semana. Vamos trabalhar para mudar esta decisão da justiça”, declarou o advogado do Grupo João Lyra, Augusto Galvão.

 De acordo com ele, o Grupo, que é responsável por 10% da produção de cana de Alagoas, está em dias com o pagamento dos salários do seu quadro de funcionários. “O Grupo João Lyra passa por dificuldades como qualquer empresa do setor no país, mas está trabalhando para se recuperar”, reforçou.

 Segundo o presidente da Asplana, as informações repassadas pelo setor jurídico do Grupo João Lyra, na reunião desta terça-feira, tranqüilizaram os fornecedores alagoanos.

 “Os fornecedores de cana de Alagoas prestam toda a solidariedade ao Grupo João Lyra. Apesar de ter sido decretada a falência, o Grupo permanece funcionando. As informações que foram repassadas de como o problema será resolvido, tranqüilizaram os fornecedores do Estado e todas as entidades ligadas ao setor. Todas as usinas irão funcionar normalmente. A despreocupação nossa é grande”, afirmou o representante dos produtores de cana de Alagoas, acrescentando que o grupo empresarial tem a solidariedade de todas as entidades ligadas ao setor, a exemplo da Asplana, Faeal e Coplan.

 “Foi uma notícias que pegou todos de surpresa. Somos solidários com o grupo por sabermos da importância dele para o Estado de Alagoas. Temos que pensar nos funcionários e nas suas famílias deles, além dos fornecedores de materiais e nos nossos produtores de cana. No momento de dificuldade, temos que dar as mãos e ajudar. O que queremos é a estabilidade de Alagoas”, frisou Fernando Rossiter, presidente da Coplan.

 

Quem perde com a falência do Grupo João Lyra?
     │     18:11  │  3

A decretação de falência do Grupo João Lyra tem um peso maior para a economia alagoana do que podemos imaginar.

Juntas suas três usinas do grupo em Alagoas valeriam hoje, a preço de mercado, algo em torno de R$ 2 bilhões. É o que podemos supor pelo que se conversa nos bastidores: o empresário teria recusado, recentemente, uma oferta de cerca de R$ 800 milhões pela Usina Uruba (em outras versões é a Guaxuma) de um importante grupo do setor sucroalcooleiro com atuação em Alagoas.

Quanto isso dá?  Um estaleiro e meio. Isso se compararmos com o Eisa que será o maior das Américas e está estimado em R$ 1,4 bilhão. Em empregos, as três unidades representam mais que o estaleiro, sem contar que elas estão espalhadas em diferentes regiões do Estado.

“O governo que está tão preocupado em atrair novas indústrias para Alagoas não pode deixar fechar três grandes indústrias de uma só vez”. O alerta foi feito, hoje pela manhã, pelo presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana), Lourenço Lopes.

Isso porque, segundo Lopes, centenas e centenas de fornecedores de Alagoas seriam prejudicados com o fechamento das usinas, principalmente em função da perda de valor da cana.

Claro que também perdem os municípios onde as usinas estão instaladas, além das cidades vizinhas. E os trabalhadores rurais? São mais de cinco mil empregos diretos em jogo? E os trabalhadores da indústria? As empresas prestadoras de serviços?  O comércio? Os transportadores? Os fornecedores de insumos?

É difícil imaginar o tamanho do prejuízo. Mas na hora em que um grupo que produz esmaga de 3 milhões de toneladas de cana, o equivalente a 10% de toda a produção do Estado, posso assegurar com franqueza que todos perdem.

Alagoas perde com essa decisão. O Nordeste e o Brasil também.

Nesse momento em que o país enfrenta uma crise, que afeta duramente nosso Estado, preservar empregos e manter empresas funcionando – independente de questões políticas ou financeiras – desse ser um compromisso de todos.

 

Em nota oficial, Grupo João Lyra “tranquiliza povo alagoano”
   27 de setembro de 2012   │     16:45  │  15

Recebi nota oficial do grupo João Lyra que confirma informação antecipada por esse blog: as empresas do grupo continuam funcionando normalmente. O texto também explica qual a atual situação administrativa e financeira do grupo e confirma que João Lyra vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça.

Leia, a seguir a íntegra da nota oficial do Grupo João Lyra:

O Grupo João Lyra, através de seu presidente, vem a público para tranquilizar o povo alagoano, em especial seus colaboradores, fornecedores e clientes, a respeito da decisão da 3a Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas, noticiada nesta quinta-feira (27), que teria convolado em falência a recuperação judicial da Laginha Agro Industrial S/A. Cabe esclarecer:

1. A LAGINHA é uma das empresas do GRUPO JOÃO LYRA, que existe há mais de 60 anos e tem hoje sólida posição no setor da agroindústria sucroalcooleira nacional e internacional. Exerce relevante papel na economia dos Estados de Minas Gerais e, principalmente, Alagoas, inclusive porque é polo gerador de milhares de empregos diretos e indiretos (cerca de 40.000 – quarenta mil);

2. Em razão da crise mundial iniciada no final de 2007 e, mais especificamente, da crise enfrentada pelo mundo e pelo setor sucroalcooleiro em 2008 (decorrente da queda do preço do açúcar e da forte retração de crédito ocorrida) a LAGINHA ingressou numa fase de falta de liquidez momentânea;

3. Por tal razão, em 25 de novembro de 2008, a LAGINHA formulou pedido de recuperação judicial perante o MM. Juízo da Comarca de Coruripe, onde o processo tramita até hoje, tendo o plano de recuperação judicial sido aprovado por 100% da classe trabalhadora (Classe I), destacando sua relevância social;

4. Em resumo, a LAGINHA atravessa este processo de recuperação judicial visando, primordialmente, a continuidade de suas atividades e a manutenção dos empregos que gera. Neste tipo de processo, o interesse coletivo se sobrepõe a interesses individuais de alguns poucos credores, sendo a Lei Federal nº 11.101/05 clara neste sentido;

5. A decisão da 3ª  Câmara Cível, composta pelos Desembargadores Eduardo José de Andrade e Alcides Gusmão da Silva e pelo Juiz Convocado Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira (relator), que julgou 03 (três) agravos de instrumento interpostos por credores da recuperação judicial da Laginha S/A., julgou no sentido de convolar em falência o processo de recuperação judicial;

6. A decisão não foi unânime nem é definitiva, na medida em que houve divergência entre os desembargadores quanto à convolação ou não da recuperação judicial em falência, além de serem cabíveis diversos recursos, inclusive para os Tribunais Superiores (STJ e STF);

7. A decisão da 3a Câmara Cível sequer foi publicada, até o momento, e mesmo depois de publicada, não surtirá efeitos imediatos, na medida em que foi clara ao determinar que a convolação em falência somente se concretizaria com o seu trânsito em julgado, ou seja, ausência completa de recursos cabíveis, o que não é o atual caso;

8. Assim, apesar da decisão da 3a Câmara Cível, as usinas do Grupo João Lyra permanecem em pleno funcionamento e os compromissos assumidos serão regularmente honrados, tanto com fornecedores quanto com colaboradores e clientes;

9. Vale salientar que esta decisão não atinge as empresas Mapel, Sapel, JL Agroquímica e Lug Táxi Aéreo;

10. O Departamento Jurídico do Grupo João Lyra tomará imediatamente as medidas cabíveis para reverter o posicionamento da 3a Câmara Cível, por considerar que é equivocado e desprovido de qualquer sensibilidade social e econômica com as mais de 40.000 (quarenta mil) famílias que seriam atingidas pela convolação da recuperação judicial em falência o que, frise-se, não ocorrerá;

11. Esta presidência tem plena convicção de que a Laginha Agro Industrial S/A superará mais este desafio, como sempre tem feito, e continuará firme contribuindo com a geração de emprego e renda e o desenvolvimento de Minas Gerais e Alagoas.

João José Pereira de Lyra

Presidente