Monthly Archives: fevereiro 2013

Nem “em sonho” Nonô deixará governo para disputar outro cargo
   26 de fevereiro de 2013   │     18:17  │  4

O vice-governador está mais firme do que nunca no seu projeto. Ele vai até o último dia do governo. E se for candidato a alguma coisa – anote – será a reeleição.

Em outras palavras, José Thomaz Nonô só disputará a eleição de governador se assumir o governo a partir de abril do próximo ano.

Qualquer outra possibilidade é afastada pelo próprio, embora ele desconverse sobre projetos políticos para a próxima eleição: “Ainda é cedo para qualquer definição. Só vou falar de 2014 em 2014”.

Nonô no entanto, admite que sua decisão depende da decisão do governador Teotonio Vilela Filho: “se o Téo se afastar, é uma situação. Se ele continuar, é outra”, pondera.

Em outras palavras, se o atual governador se afastar para concorrer ao Senado, em 2014, a “caneta” será de Nonô. E, a “caneta”  como se sabe tem peso suficiente  para transformar Nonô em candidato a governador  – ou não.

Para JHC governo Téo precisa sair do estado de “letargia”
     │     16:56  │  0

O deputado estadual João Henrique Caldas, o JHC, anda “calado” esses dias, mas não é por falta de assunto não. Ele promete voltar a carga na Assembleia Legislativa a partir da próxima semana, com “novidades”.

O deputado, conhecido pelo seu estilo – ás vezes um pouco açodado – promete cobrar mais celeridade do governo do estado e do governador Teotonio Vilela Filho.

“O governo está aparentemente em estado de letargia. O governador se fechou no Palácio com seu grupo e não houve a sociedade, muito menos outras correntes políticas”, aponta.

JHC vai concluir esta semana a visita a algumas cidades num processo que ele classifica de interiorização do mandato – com a abertura, inclusive, de escritórios em Arapiraca e União dos Palmares.

“Por onde tenho andando a reclamação contra o governo é crescente, especialmente por conta de compromissos não cumpridos, a exemplo das casas para os desabrigados da enchente que já deveriam estar prontas há mais de um ano”, aponta o deputado.

De acordo com JHC, o dinheiro veio e o governo não teve sequer competência para mandar construir as casas corretamente. “O Estado recebeu R$ 1,2 bilhão para construção das casas e de outras obras e até agora não conseguiu concluir esse serviço. Vamos cobrar uma solução definitiva para essa questão na Assembleia”, adianta.

Téo Vilela muda Adeal: Indicado por Nonô, Marcelo lima é o novo presidente
   25 de fevereiro de 2013   │     22:03  │  3

A Agência de Defesa Agropecuária de Alagoas (Adeal) tem novo presidente. A nomeação de Marcelo Lima saiu no Diário Oficial desta segunda-feira. A mudança surpreendeu os meios políticos e, especialmente, o setor produtivo rural.

Ícone do processo que visa reclassificar Alagoas para a zona livre da aftosa, a Adeal  estava sob a presidência interina de Everaldo Rosa desde, há dez meses. Ele ficou no cargo depois que o ex-presidente Manoel Tenório se desincompatibilizou, em junho do ano passado, para disputar – e vencer – as eleições para a prefeitura de Quebrangulo.

O mais intrigante é que o governador nomeou para a presidência justamente o ex-prefeito de Quebrangulo, Marcelo Lima – opositor de Manoel Tenório. Os dois se enfrentaram nas últimas eleições, quando Lima apoiou um candidato contra o atual prefeito.

Nenhuma das lideranças do setor agropecuário do estado foi consultada pelas mudanças. Muito menos Manoel Tenório.

Téo Vilela quebra assim o compromisso que assumiu com lideranças do setor produtivo de fazer uma consulta antes de qualquer mudança na Adeal.

Indicação de Nonô

Marcelo Lima, como se sabe, é ligado ao vice-governador, que fez a indicação de seu nome para a presidência da Adeal. Foi uma opção política. No ano passado José Thomaz Nonô chegou a indicar um produtor rural para o cargo, mas a nomeação não foi feita por causa do processo de reclassificação da febre aftosa. O temor era de que um “nome novo” interferisse na avaliação dos técnicos do Ministério da Agricultura.

A nomeação de lima já saiu no DO, mas a posse deve ficar para a próxima semana, em função da transferência do governo para o interior.

Em Alagoas, presidente do Senado considera “normal” manifestações
     │     19:50  │  8

Renan Calheiros encerra amanhã a primeira visita a Alagoas depois que foi eleito presidente do Senado, há pouco mais de três semanas.  O senador percorreu na sexta-feira vários municípios para ver de perto o “drama” da seca e o Canal do Sertão. O final de semana foi dedicado a contatos políticos.

Hoje pela manhã, Renan Calheiros fez o balanço da visita num programa de rádio de local. Ele lamentou a dramática situação vivida pelo povo sertanejo com a falta de chuvas: “Nossos rebanhos foram dizimados pela falta de água. Precisamos elaborar um programa específico para a renovação desses rebanhos que são indispensáveis para o sustento do povo sertanejo”, disse.

Renan também visitou, ao lado do governador Teotonio Vilela Filho o trecho do Canal do Sertão que já está pronto, em Delmiro Gouveia, e disse que a água que já está chegando aos sertanejos diminuirá o sofrimento do povo, servindo para o consumo humano e animal, além de servir para a irrigação, mas destacou que é preciso fazer mais.

Mais uma vez Renan Calheiros falou das manifestações que pedem sua saída da presidência do Senado.  E considerou,segundo texto de sua assessoria, as manifestações como “normais”.

“Na minha juventude, quando estudante, participei muito dessas manifestações como líder estudantil. Você tem duas maneiras de fazer política: uma delas é protestando, cobrando das autoridades determinadas posições. Nós fizemos muito isso! Se a manifestação de domingo tivesse ocorrido em 1978/79, com certeza eu estaria nela usando todos os instrumentos que pudesse usar”, disse o senador.

Para o presidente do Senado,  toda vez que um nordestino ocupa um cargo importante na República, sempre aparece alguém para demonstrar certa insatisfação.  Com relação à manifestação de domingo, Renan disse que o pequeno número de pessoas que participaram do ato (em Maceió foram apenas oito ou dez pessoas) não importa. O que vale, em sua opinião, “é a mensagem, o pedido da sociedade brasileira, sobretudo da juventude, para que eu seja um presidente cada vez melhor no Senado, pois esta é a terceira vez que ocupo o cargo”.

O senador prometeu “a cada reclamação, a cada protesto”, que vai responder com trabalho, com dedicação, com abundância da agenda.

Mais de 10 mil contribuintes de Alagoas foram inscritos na Dívida Ativa da União em 2012
   24 de fevereiro de 2013   │     4:17  │  0

A Receita Federal em Alagoas divulgou, essa semana, o balanço das ações de Cobrança sobre tributos devidos realizadas no ano de 2012.

No ano passado a Receita arrecadou em pagamentos em atraso, decorrente das medidas diretas e indiretas de cobrança, quase R$ 300 milhões no estado – sendo R$ 271,4 milhões de Pessoa Jurídica (aumento de 44,2% em relação a 2011) e R$ 28,2 milhões de Pessoa Física (  aumento de 7,5% em relação ao ano anterior).

No ano passado a Receita Federal intensificou em todo o país as ações e cobrança. Nos 4 estados que compõem a 4ª Região Fiscal (AL, PB, PE e RN), 205 mil pessoas físicas receberam avisos de cobrança (em crescimento de 81,46% em relação a 2011).

Além disso, 86.241 pessoas jurídicas receberam cobrança relativas à Declaração de Créditos e Débitos Tributários Federais – DCTF, resultando em valores na ordem de R$ 1.147.339.330,33.

No tocante ao FGTS e Previdência Social – GFIP, 1.376 contribuintes em Alagoas foram alvo de ação de cobrança (crescimento de 65,3%), totalizando R$ 158,2 milhões.

 Mais de R$ 500 milhões inscritos na dívida ativa

De acordo com o balanço, foram inscritos em Alagoas por conta de débitos previdenciários em DAU (Dívida Ativa da União), 1.788 contribuintes, totalizando um valor de R$ 209,8 milhões.

Já os débitos fazendários em Alagoas resultaram na inscrição, em DAU, de 8.548 contribuintes, totalizando R$ 369,6 milhões. Dessas inscrições em dívida ativa, 4.366 se trataram de pessoas físicas, e 4.182 de pessoas jurídicas.

As inscrições em DAU totalizaram mais de R$ 570 milhões e atingiram mais de 10 mil contribuintes no estado.

Aumento de 73,3%

Em todo o país  as cobranças, pela Secretaria da Receita Federal, de débitos em atraso por falta de pagamento de tributos federais subiram 73,3% em 2012, atingindo o valor de R$ 143,34 bilhões em principal, multas e juros, informou o fisco. Em 2011, essa cobrança havia somado R$ 82,7 bilhões. A informação completa você acessa neste link: http://migre.me/donbM

Este ano a Receita promete intensificar medidas para garantias do crédito tributário, como o arrolamento de bens e a medida cautelar fiscal dos contribuintes em atraso.