Monthly Archives: agosto 2013

Adriano Soares volta a polemizar no Face, agora com Biu de Lira
   29 de agosto de 2013   │     21:27  │  1

O ex-secretário de Educação de Téo Vilela voltou a usar o Facebook para mandar seus recados. Desta vez – e com atraso de uma semana – para seu “padrinho” político, o senador Benedito de Lira que o indicou para o cargo.

Soares se referiu a matéria divulgada num site local semana passada em que Biu de Lira afirmou que não teria visto “reflexo” da passagem dele pela Educação.

“Não viu porque não quis. Não faltou oportunidade para ver, como no dia em que fizemos uma exposição das 15 horas até às 20 horas para ele e o Governador Teotônio Vilela Filho de todos os projetos já implantados, em andamentos e a serem implantados na Educação. Se não compreendeu nada sobre modernização e gestão, poderia ter tirados dúvidas, perguntado…”, dispara Adriano no seu face: “https://www.facebook.com/adrianosoares69).

O texto continua com uma prestação de contas do trabalho que ele realizou e ao final, Soares volta a cutucar a atual secretária de Educação, ainda que não cite seu nome: “Poderia aqui desfiar um rosário de mudanças implementadas. Deixamos os processos para a construção de mais de 90 quadras prontos; as reformas das escolas que faltam também prontos; a licitação do transporte escolar e da merenda escolar prontos. Até agora, porém, tudo está parado. Houve um desfazimento das equipes. Jogaram fora o que foi conquistado nesses dois anos e não sabem o que vão colocar no lugar. Uma pena!”

Plano B? Renan Filho volta a aparecer como opção do PMDB para o governo
     │     15:29  │  3

Uma nova pesquisa eleitoral feita sob encomenda do PMDB será divulgada amanhã. Os números são mantidos “em segredo”, mas já se sabe que o resultado vai apontar Renan Calheiros com larga vantagem para o governo em 2014, frente a outros concorrentes.

A “surpresa” fica por conta dos cenários montados na pesquisa. Segundo o Blog do Vilar, num dos levantamentos, quem aparece disparado na liderança é Renan Filho, com 29%.

O deputado federal seria, assim, embora negue, o “plano B” do PMDB para 2014 ou quem sabe seria mesmo o “plano A”.

Os outros nomes citados pelo próprio Renan Calheiros como “viáveis” numa disputa ao governo aparecem sem densidade eleitoral na mesma pesquisa. O ex-prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, tem apenas 7% e o ex vice-governador Zé Wanderley, 5%.

Na pesquisa, Benedito de Lira aparece em segundo com 18%, Nonô fica com 5% e Alexandre Toledo fica com 2%. O senador que gosta de um desafio, será que vai encarar a briga pela vaga de governador com tamanha desvantagem?

Um amigo jornalista diz que adoraria ver uma pesquisa de um instituto nacional com os nomes de Collor e Renan para o governo. “Aí a gente saberia de fato como anda a popularidade dos dois e se fato o Renan tem toda essa vantagem como mostra esse instituto”.

Uma correção necessária

Não estou colocando em dúvida a idoneidade de nenhum instituto de pesquisa, nem também do levantamento em questão. O que de fato o amigo jornalista quis dizer – e eu reforço – é que gostaria de ver uma pesquisa feita sob encomenda de um veiculo ou instituição independente, sem ligação com partidos ou candidatos e que permitisse a sondagem de vários cenários.

A pesquisa em questão foi feita sob encomenda e só incluiu nomes e cenários combinados no contrato. Assim, não dá pra ter ideia de como seria um cenário que incluísse além de Collor nomes como o de Cícero Almeida, Ronaldo Lessa e Rui Palmeira, por exemplo.

 

Há pouco conversei com

O apagão espalha o medo em Maceió: “parece o fim do mundo”
   28 de agosto de 2013   │     18:49  │  3

O apagão que mais uma vez castigou o Nordeste serviu para comprovar que o sistema elétrico brasileiro é tão eficiente e moderno quanto foi o Itamaraty no caso do senador boliviano. Resta saber se o ministro Edison Lobão terá o mesmo tratamento de Patriota. Ou quem  sabe o piti  de Dilma Roussef só funcione com ministros sem mandato e sem partido.

O apagão também teve outra função: mostrar que Maceió é uma cidade completa e totalmente  despreparada para qualquer emergência. O trânsito virou um caos, uma bagunça digna de fazer inveja aos engenheiros de tráfego da Índia.

Se a prefeitura tinha algum plano de emergência para situações como essa, não funcionou. “Os ônibus não estão chegando aqui no Centro por conta do engarrafamento. A gente está aqui e não sabe que hora vai conseguir ir pra casa”, me disse uma conhecida por telefone, por volta das 17h30 desta quarta-feira, 28.

O caos no trânsito, no entanto, não é o pior. Conversei com outras pessoas por telefone, para tentar entender como a população reagiu ao blecaute: “parece o fim do mundo, as ruas estão desertas, as pessoas correndo, se fechando em casa, com medo. Hoje será um dia de muitos assaltos e também de coisas piores”, relatou uma colega por telefone.

Nos bairros como Jatiúca, Ponta Verde, Poço ou Farol as pessoas se entocam em suas casas, fugindo da escuridão e da violência.

E pensar que há poucos anos atrás quando faltava energia a noite as pessoas aproveitavam para ir para a porta de casa bater papo e ver as estrelas…

Perdas: quem vai pagar a conta?

O comércio de Maceió fechou as portas mais cedo, assim como a maioria das empresas de serviços e indústrias que não tem geradores. Perguntinha boba: será que a Chesf e o governo federal vão deixar de cobrar a energia ou dar um desconto nos impostos para compensar as perdas do setor produtivo?

É gol!

Agora, já por volta das 19h00, uma das pessoas com quem falei me ligou: “a luz voltou, é só alegria. As pessoas gritaram comemorando, parecia final da copa do mundo”.  Que bom. Agora é esperar o novo apagão, a nova greve de ônibus ou quem sabe mais um protesto para tumultuar ainda mais a vida do maceioense, que como sabemos, já não é nada tranquila.

Collor, depois Biu e Renan e agora Téo Vilela: a campanha começou
   27 de agosto de 2013   │     17:58  │  7

Depois do PTB de Collor, que inaugurou com grande festa sua sede em Arapiraca há duas semanas, o PP de Biu de Lira fará um grande ato em Maceió até o final deste mês. Em setembro, Renan Calheiros lidera mais uma grande reunião, convocada pela AMA – desta vez em Paripueira.

Biu realiza a convenção do PP na capital. Para o evento, estão sendo confirmados nomes de líderes nacionais do partido, a exemplo dos senadores Francisco Dorneles e Ciro Nogueira e do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

Alguns nomes que trabalham com a possibilidade de disputar cargos majoritários em 2014 continuam mantendo a estratégia de não botar a cara na rua, agora. É o caso de Nonô e Alexandre Toledo. Os dois continuam tentado deixar para o próximo ano uma movimentação política mais forte. Se demorarem muito, vão perder o bonde.

De novo na trilha de Collor, o primeiro dos pré-candidatos de 2014 a iniciar uma movimentação política na capital e interior – com bons resultados – Biu, Renan e, agora, Téo Vilela também decidiram cair em campo. Todos estão trabalhando para promover ou participar de eventos que resultem em contatos com eleitores e lideranças políticas.

Todos os quatro pré-candidatos já definiram, ao menos parcialmente, sua estratégia de comunicação. Renan Calheiros reforçou sua assessoria e deve fechar com a Propeg, uma das maiores agências do Brasil. O senador tem sido assessorado por um time coordenado por Joaldo Cavalcante, Téo Vilela vai Einhart da Paz, enquanto Biu deve tentar fechar com Rui França.

Biu pede oficialmente apoio do PT para disputar o governo
   26 de agosto de 2013   │     21:06  │  5

O café da manhã do senador Benedito de Lira (PP-AL) com o PT de Alagoas foi realizado no sábado. O encontro começou às 8h da manhã e foi até as duas da tarde e contou com a participação do deputado federal Paulão, do deputado estadual Ronaldo Medeiros, vereador Kleber Costa e de dirigentes partidários, a exemplo de Adelmo dos Santos, Joaquim Brito, Ticianelli e Marrom, entre outros.

No encontro com os petistas, Biu pediu formalmente o apoio do PT. Ele quer que o partido faça parte da coligação pela qual deve disputar o cargo de governador em 2014.

Aos petistas, Biu fez uma avaliação do seu trabalho como senador e disse que tem o sentimento de que será vitoriosos: “é o mesmo sentimento que tive quando disputei o Senado. Ninguém acreditava no começo, mas eu tinha certeza de seria vitorioso”, disse.

Os petistas não disseram sim, nem não. Mas fizeram questão de avisar ao senador que a aliança dele com Téo Vilela é o maior obstáculo que existe para uma aliança com o PT.

“Embora o senador faça parte da base de apoio  á presidente Dilma Rousseff, ele tem uma aliança com o governador do estado, que é de um partido de oposição. A aliança com o PT só será possível se ele se afastar de Téo Vilela”, disse um dos participantes do encontro.