Monthly Archives: outubro 2013

Empresa de fertilizantes vai investir R$ 17 milhões em Alagoas
   30 de outubro de 2013   │     17:32  │  1

Empresários da Yara no Brasil, indústria especializada em produtos agrícolas e agentes de proteção ambiental, oficializaram o interesse de instalar uma fábrica em Alagoas, durante reunião com o secretário da Seplande, Luiz Otavio Gomes. Ontem eles conheceram, em Maceió, a política de incentivos oferecidos pelo Governo de Alagoas.

Sediada em Porto Alegre, a empresa tem filiais instaladas em todo o País e atua em mais de 50 países. A Yara estuda sua vinda para Alagoas. Os planos preveem investimentos de R$ 17 milhões numa unidade de mistura em saque. Com a instalação em uma área de seis mil m², a nova unidade empregaria 50 funcionários diretamente, e teria um volume de entrega previsto para 100 mil toneladas por ano.

O gerente de Unidade Misturadora da Yara de Olinda, Júlio Basta,  diz que “nossos negócios estão focados no Sul do País, mas é de total interesse promover o fortalecimento da nossa atuação na região Nordeste. Alagoas está localizado em um ponto favorável para os nossos negócios, que podem atender a pontos diferencias do País, vamos avaliar com cuidado as vantagens que nos foram apresentadas”, explicou.

A assessoria da Seplande distribuiu nota sobre  encontro, que você pode ler a seguir:

Yara pretende investir R$17 milhões em nova unidade fabril

Empresários da Yara no Brasil, indústria especializada em produtos agrícolas e agentes de proteção ambiental, oficializaram o interesse de instalar uma fábrica em Alagoas, durante reunião com o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes. Na manhã desta terça-feira (29), eles conheceram os incentivos oferecidos pelo Governo de Alagoas e foram orientados quanto aos benefícios fiscais, creditícios e locacionais previstos no Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas (Prodesin).

 

No Brasil, sediada em Porto Alegre, a empresa apresenta diversas filiais instaladas em todo o País, entre os estados que aportam essas empresas estão Maranhão, Pernambuco, Espírito Santo e São Paulo. Com atuação em mais de 50 países, a Yara estuda sua vinda para Alagoas. De acordo com os planos da empresa, estão previstos para o investimento inicial R$ 17 milhões numa unidade de mistura em saque. Com a instalação em uma área de seis mil m², a nova unidade empregaria 50 funcionários diretamente, e teria um volume de entrega previsto para 100 mil toneladas por ano.  

O secretário Luiz Otavio Gomes falou das condições para a instalação da unidade e do apoio do Estado nos trâmites burocráticos. “O governo de Alagoas tem a sua política de incentivos diferenciada. Ela foi feita com muita cautela, e podemos garantir que depois de uma análise são visíveis as vantagens oferecidas para o empresário que deseja desenvolver seu trabalho em Alagoas”, relatou.

Segundo o gerente de Unidade Misturadora da Yara de Olinda, Júlio Basta, conhecer as possibilidades de negócios em Alagoas atende aos atuais interesses da empresa.  “Os nossos negócios estão focados no Sul do País, mas é de total interesse promover o fortalecimento da nossa atuação na região Nordeste. Estamos crescendo aqui e pretendemos investir cada vez mais, Alagoas está localizado em um ponto favorável para os nossos negócios, que podem atender a pontos diferencias do País, vamos avaliar com cuidado as vantagens que nos foram apresentadas”, explicou.

Os diretores da empresa devem estudar o quadro de benefícios, para decidirem se vão submeter seu projeto à aprovação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes) na próxima rodada de análises.

O diretor da Yara, Marcelo Figueiredo, e a gerente da Unidade Misturadora de Candeias/BA, Lucia Malheiros Lacerda, também estiveram presentes na reunião.

 

JC: a campanha começou e os crimes eleitorais também
   29 de outubro de 2013   │     22:58  │  3

O sempre polêmico João Caldas não tem dúvidas ao afirmar que os candidatos estão em plena campanha eleitoral em Alagoas – e no Brasil. Ao precipitar o palanque nacional, a presidente Dilma Rousseff também ajudou a esquentar o clima nos estados.

“Em Alagoas a campanha já começou e, com ela, os crimes eleitorais” avalia o suplente de deputado federal, do SDD.

Na avaliação de JC toda movimentação política em Alagoas se dá hoje em função das eleições: “muitas entidades como Uveal, AMA, o governo estadual e federal, as prefeituras, a bancada federal estão com ações voltadas para o processo eleitoral”.

Na avaliação de JC, tem muita gente praticando crime, “gastando dinheiro público para fazer campanha. Se a Justiça Eleitoral investigar vai descobrir, com facilidade, esses desmandos”.

“Bola de cristal”

Nesta terça-feira, Caldas recebeu uma ligação do jornalista Zé Elias que queria saber quem vai para o segundo em 2014: “ninguém sabe nem quem vai disputar o primeiro turno, que dirá o segundo”, avaliou JC.

De fato é difícil fazer qualquer prognóstico apesar do quadro está se definindo desde já. Como avaliam os marqueteiros, não dá para imaginar eleição sem o uso da propaganda na TV e, agora, na Internet.

 

 

Alagoas deve ter dois “chapões” em 2014: governo e oposição
     │     13:25  │  3

É cada vez mais remota a possibilidade de “pulverização” dos grupos políticos de Alagoas em diversos grupos políticos, a exemplo do que aconteceu em 2012 nas eleições de Maceió.

O chamado “campo” da presidente Dilma Rousseff, que gravita em torno de Renan Calheiros, foi para o enfretamento no ano passado com um chapão encabeçado por Ronaldo Lessa, mas com algumas “dissidências” – as candidaturas de Rosinha da Adefal (PTdoB), Galba Novaes (PRB) e Sérgio Cabral (PPL).

O “campo” que gravita em torno do governador Téo Vilela saiu com três candidaturas: o atual prefeito Rui Palmeira (PSDB), Jeferson Morais (DEM) e Nadja Baía (PPS).

Por mais que essas divisões persistam, mas existem hábeis articuladores trabalhando pela convergência de todos esses grupos. A missão é quase impossível. Reunir numa mesma chapa Alexandre Toledo, Biu de Lira, Nonô e Téo Vilela será um arranjo complicado, em função inclusive dos palanques nacionais diferentes (Eduardo Campos, Aécio Neves e Dilma).

No “campo” do Renan Calheiros,  a situação  depende apenas do próprio senador “bater o martelo” na candidatura ao governo. Se isso ocorrer, o candidato ao Senado será Fernando Collor e é provável que o vice seja Cícero Almeida.

Se Renan Calheiros não for candidato, o nome escolhido terá que buscar o consenso – o que inclui convencer partidos como o PT e o PDT de Ronaldo Lessa – tarefa que se tornará tão complexa quanto convencer a assumir o governo Nonô e a não ser candidato a reeleição.

O deputado federal Renan Filho, do PMDB, defende a união do “campo da Dilma” numa só chapa – pelo menos na majoritária. “Estamos caminhando para isso”, aponta.

O presidente do PPS, Régis Cavalcante e o presidente do PSDB em Maceió, Marcos Fireman, também defendem a unificação no “campo” do Téo.  “O governo sairá com um só candidato”, adianta Fireman. “Não tem sentido o governo se dividir. Vamos esperar as coisas se definirem para o PPS se posicionar, mas eu defendo a união”, aponta Régis.

Álvaro Filho é homenageado pela ACA durante a Expoagro
   28 de outubro de 2013   │     23:06  │  0

A diretoria da Associação dos Criadores de Alagoas fez no domingo, na abertura da Expoagro, uma justa homenagem a Álvaro Vasconcelos Filho.

Um dos pavilhões do Parque da Pecuária ganhou o nome do criador, num ato que foi acompanhado por seu pai, Álvaro Vasconcelos, seu irmão, Arthur Vasconcelos, amigos e parentes.

Atleta de triátlon, o empresário Álvaro Filho era um obstinado. De manhã corria e pedalava e a noite nadava. Ele era tão obstinado que só deixava de treinar nos dias em que ia para a Fazenda cuidar de outra paixão – a agropecuária.

Ao lado do pai, ele transformou a marca AV numa referência nacional da raça nelore, tendo conquistado a liderança no Nordeste e a vice-liderança nacional em 2012.

Álvaro Filho morreu tragicamente no dia 15 de julho deste ano, num acidente enquanto praticava ciclismo na rodovia AL101 Sul, episódio que ganhou forte repercussão na mídia local.

Com 30 anos completados em maio passado, casado há mais de dois anos com Bruna, Álvaro era filho de Álvaro e Ceres Vasconcelos e tinha três irmãos: Arthur, Alice e Carolina. Quem o conheceu lembra que ele era dedicado á família. Morava ao lado do irmão, no mesmo prédio, na Ponta Verde, e era muito apegado a todos, especialmente à mãe.

“Ele era o braço direito da família. Foi ele quem motivou meu pai a voltar a investir com força na seleção genética”, traduz Arthur Vasconcelos, com a voz embargada e ainda tentando aprender a viver com a dor da perda do irmão mais velho, que era seu maior amigo. “A gente estava sempre juntos, no trabalho e em casa. Ele sempre nos ajudava em tudo”, resume.

 

Domício, Álvaro e Arthur durante homenagem prestada pela ACA a Álvaro Filho.

Domício, Álvaro e Arthur durante homenagem prestada pela ACA a Álvaro Filho.

Conferindo

A Abertura da Expoagro reuniu criadores, empresários e autoridades. Mais detalhes do evento você acompanha na próxima sexta, no suplemento Gazeta Rural, ou no hotsite www.oam.com.br/expoagro.

 

Grupo JL apresenta plano de recuperação e inicia moagem na Uruba
     │     20:03  │  1

O Grupo João Lyra já foi o segundo maior de Alagoas e um dos maiores do Brasil. Suas três usinas em Alagoas que já chegaram a esmagar cerca de 4 milhões de toneladas numa safra,  não devem esmagar mais do que 1,3 milhão de toneladas no ciclo 2013/2014.

Apesar das dificuldades enfrentadas – incluindo um difícil processo de recuperação judicial, com ameaça de falência – o grupo dá sinais de que o pior já passou.

A Usina Uruba, de Atalaia, já pôs fogo nas caldeiras e deve começar moer nesta quarta-feira, 30. A Usina Guaxuma, de Coruripe, deve entrar em operação até o final de novembro. Juntas as duas usinas devem empregar, nesta safra, até 5 mil pessoas, metade do que empregaram no passado.

“As duas usinas de Minas Gerais estão moendo  a plena capacidade, o grupo já se entendeu com os fornecedores de cana e a situação hoje é bem melhor”, diz um jornalista que é responsável pela assessoria do grupo.

O plano de recuperação, de acordo com a assessoria, já foi apresentado ao juiz da comarca de Coruripe, Sóstenes Alex Costa de Andrade, responsável pela decretação do processo de recuperação judicial.

“No dia 19 de novembro a assembleia de credores vai avaliar o plano e nossa expectativa é que ele seja aprovado. No plano, o grupo detalha como será feito o pagamento de todos os débitos”, aponta.