José Thomaz Nonô tirou o dia, ontem, para vacinar o gado contra a aftosa numa propriedade sua, no litoral sul.

“Estou pedindo, como vice-governador para todo criador vacinar e eu fiz questão de acompanhar pessoalmente a vacinação para dar o exemplo”, aponta.

O vice-governador está preocupado com o desempenho da segunda etapa da vacinação, que ocorre até o final do mês.  E explica porque: “alguns criadores confundiram a mudança para zona livre e achavam que não era mais vacinar, mas eu tenho lembrado que é zona livre com vacinação e faço apelo para que ninguém deixe de cumprir com sua obrigação”, reforça.

A preocupação do vice-governador, no caso, é dobrada. “Politicamente indiquei  o presidente da Adeal e o secretário de Agricultura e acompanho de perto o desempenho destes órgãos, cobrando, ajudando , como faço em todos os lugares e projetos em que atuo”, aponta.

Na semana passada o vice-governador cobrou mais empenho dos técnicos e reforçou, com a ajudada da Secom, a divulgação da campanha de vacinação. O esforço está dando resultdos.

O Ministério da Agricultura exige que no mínimo 80% do rebanho do Estado, que hoje é estimado em 1,28 milhão de cabeças, seja vacinado.

Nos últimos anos Alagoas tem conseguido passar dos 90%. Levantamento feito pela Adeal essa semana aponta para uma cobertura acima de 80% e abaixo de 90%. O presidente da agência, Marcelo Lima, no entanto está mobilizando todos os técnicos para melhorar o resultado.

Levando em consideração que muitos criadores deixam para vacinar na última hora, o presidente da Faeal, Álvaro Almeida, acredita que o estado mais uma vez será exemplo: “faço um a pelo aos criadores para que todos mais uma vez vacinem  seus animais, pois nós somos os maiores interessados em manter Alagoas livre da aftosa”, aponta.

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No dia 26 de julho deste ano publique neste blog um ato de solidariedade do presidente do Senado ao deputado João Henrique Caldas (http://wp.me/p2Awck-12w),logo no início do processo de denúncias de desvios existentes na Assembleia Legislativa.

Renan Calheiros foi a primeira voz entre os “caciques” da política alagoanos a sair em defesa de JHC e a pedir transparência na ALE. Agora, no auge da crise, o senador tem uma grande oportunidade.

A presidente interina, Flávia Cavalcante, é do PMDB e muito ligada não só a Renan, mas a Olavo, seu irmão e líder do partido na ALE.

Flávia e o PMDB tem nas mãos a oportunidade de esclarecer todas as dúvidas dos alagoanos sobre os supostos desvios que ocorreram na Casa.

O PMDB de Renan, que promove transparência e reduz gastos no Senado também tem a chance de abrir a “caixa preta” da Assembleia Legislativa, revelando quem é quem e para onde  vai cada vintém do contribuinte que chega ao Legislativo. E só não fará isso se não quiser.

O presidente da ALE, ainda mais o interino, tem poderes para mandar abrir todas as contas, nomear,  investigar, reduzir e, se for o caso, punir pessoas envolvidas no suposto esquema de desvios que vem sendo investigado pelo  Ministério Público.

Se o PMDB não tomar a frente ficará a reboque do MP que continua investigando e vai fazer novas revelações nos próximos dias.

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O vice-governador continua firme na decisão de não decidir nada antes do governador Teotonio Vilela Filho e, agora, do senador Renan Calheiros.

“Você escreveu outro dia que o Renan vai se decidir um dia depois do Téo, pois pode anotar: eu vou me decidir um dia depois do Renan”, aponta.

José Thomaz Nonô está convencido que o quadro só eleitoral em Alagoas só será definido em abril de 2014. “As conversas começam depois do carnaval  mas só serão fechadas lá para meados de abril, depois que a  gente souber a posição de Teotonio”, pondera.

Para Nonô, Teotonio e Renan estão certos: “se eu fosse o governador não decidiria agora, até porque correria o risco de esvaziar o governo, de desagradar alguns aliados e antecipar  problemas”, avalia.

Se fosse Renan, Nonô nem estaria preocupado com as eleições de 2014 – ao menos com a possibilidade de ser candidato. “Se estivesse no lugar dele, continuaria lá, até porque ele pode ajudar muito mais Alagoas de onde está do que aqui. Hoje o Renan tem um importante papel na política nacional e pode contribuir muito como presidente do Senado com Alagoas, que é um estado pobre e precisa de  ajuda federal”, enfatiza.

O provável, acredita o vice-governador, é que Renan aponte um nome  do PMDB em 2014. “Hoje ele trabalha com as duas possibilidades, de indicar um candidato ou de ser o candidato, mas acredito que se puder escolher, ele vai indicar”, afirma.

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A crise institucional da Assembleia Legislativa de Alagoas parece cada vez mais longe de uma solução. O Legislativo que deveria ser a caixa de ressonância da sociedade mas virou saco de pancadas e vai continuar sangrando até que os próprios deputados ou a Justiça resolvam  dar um ponto final nas suspeitas desvios e desmandos naquela Casa.

O deputado estadual João Henrique Caldas, SDD, é um dos inconformados com a decisão da Justiça em determinar a volta da mesa diretora afastada da ALE após 60 dias.

“O pedido do Ministério Público, que foi atendido apenas parcialmente, tem dois pontos principais. O afastamento dos integrantes da mesa foi motivado por conta da obstrução das provas e também para evitar que novas improbidades sejam cometidas. A volta da mesa significa o quê, que a farra vai continuar?”, questionou.

O deputado do Solidariedade acredita que o Ministério Público deve entrar com  novos pedidos ou embargos na Justiça. “O MP vem trabalhando bem no caso e deve se pronunciar nos próximos dias”, avalia. “O que não podemos admitir é que todos essas irregularidades cometidas conforme apontou a investigação do Ministério Pública fiquem impunes”, emenda.

Para JHC a melhora saída, no momento, seria o afastamento dos integrantes da mesa diretora afastada do mandato de deputado: “agora, com essa decisão de que eles retornam ao  comando da Casa em janeiro, esses deputados podem agir como um rolo compressor atrapalhando a  investigação e impedindo a ALE de funcionar normalmente”, enfatiza.

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A presidente interina da Assembleia Legislativa, Flávia Cavalcante, PMDB, confirmou informação antecipada por este blog: por falta de computadores os salários dos servidores do Legislativo podem atrasar.

“O Ministério Público devolveu apenas 4 dos 13 computadores que foram apreendidos e num desses computadores que não foram devolvidos está o programa da folha de pagamento”, ponderou.

Mais grana para o 13º

A deputada confirmou ainda que vai pedir mais dinheiro ao governo do estado – uma suplementação – para  fechar os pagamentos de 2014. “Já encaminhamos o ofício fazendo a solicitação e agora vamos conversar para ver  se  é possível”.

Aqui vai um alerta: se o estado não atender o pedido os servidores do Legislativo correm o risco de ficar  sem o 13º.

Perguntinha boba

Porque a ALE não pede para o MP fazer um buckup (cópia) dos arquivos e programas e faz a instalação dos dados em outro computador?

Mais uma pergunta: e as medidas administrativas de moralização e redução de gastos, não surtiram efeito, a ponto da ALE precisar,  mais uma vez, de suplementação?

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