Monthly Archives: janeiro 2014

Renan Filho avisa que PMDB só define candidatos a partir de março
   31 de janeiro de 2014   │     17:43  │  4

O deputado federal Renan Filho, provável candidato do PMDB ao governo de Alagoas, não quis comentar o lançamento de outras candidaturas dentro do chapão.

“O PMDB vai decidir na hora certa. Só podemos falar em nomes depois que o partido tiver uma proposta para Alagoas”, adianta.

“Só depois que apresentarmos um plano de governo que atenda aos anseios da sociedade é que vamos escolher um nome. E isso deve acontecer depois de março. O PMDB tem bons nomes que poderão ser escolhidos se o senador Renan Calheiros mais a frente decidir que não poderá ser candidato”, explica Renan Filho.

Na avaliação do deputado, a antecipação de candidaturas, especialmente ao governo, só beneficiaria os adversários. “É preciso saber o que o povo quer e chegar primeiro com propostas. Ainda tem muita coisa para acontecer antes do lançamento de nomes para o governo”, pondera.

Lançamento de Elionaldo Magalhães para governo repercute bem no agreste
     │     11:16  │  0

A primeira avaliação do Solidariedade sobre a repercussão do pré-lançamento da candidatura de Elionaldo Magalhães ao governo de Alagoas é positiva.

Esta semana o presidente nacional do SDD, Paulinho da Força,  antecipou que o partido terá candidato ao governo em Alagoas. “Vamos lançar o Elionaldo, que é um dos nossos melhores quadros, um gestor de mão cheia, capaz de promover as políticas de desenvolvimento que Alagoas precisa”, enfatizou.

De acordo com João Caldas, secretário nacional do SDD, a repercussão foi imediata, especialmente na  região agreste: “Elionaldo é de Arapiraca, conhece a região e tem muitos amigos em todo interior. Vários líderes políticos e empresarias já anunciaram que vão se engajar para fortalecer a candidatura”, diz JC.

Com dois minutos de TV, o SDD busca fechar aliança com outros partidos mas pode concorrer em chapa solteira: “temos nomes para formar uma chapa completa”, adianta Caldas.

Adiado: rateio do Fundeb não será pago nesta sexta-feira
   30 de janeiro de 2014   │     21:09  │  17

A Secretaria de Educação do Estado não vai cumprir o prazo dado para o pagamento do rateio das sobras do Fundeb de 2013.

Na última terça-feira, 28, a assessoria de comunicação reforçou informação dada pela secretária Josicleide Moura e estabeleceu até esta sexta, 31, o prazo para o pagamento dos R$ 35 milhões do rateio.

As sobras serão dividas com 15 mil professores, sendo 7 mil contratados e 8 mil efetivos, cujas folhas que são preparadas –na SEE e na Secretaria de Gestão, respectivamente – estariam prontas e o dinheiro em caixa, pronto para ser transferido para os professores.

De novo o motivo do adiamento – essa pelo menos passa a ser a versão oficial – é a dúvida sobre o desconto previdenciário de 11%, previsto na lei que foi sancionada pelo governador Teotonio Vilela Filho na semana passada.

Em reunião com a secretária Josicleide Moura, Téo Vilela teria autorizado a fazer o pagamento integral, desde que não existam riscos de penalização do estado por ferir a legislação.

Os gestores da SEE e Segesp estão aguardando resposta a consultas feitas ao Ministério da Educação e Previdência Social. Mas aparentemente também existem outros  complicadores. Um dos mais importantes assessores do governador disse na noite desta quinta-feira que “na melhor das hipóteses” esse pagamento sairá na próxima terça-feira,4.

Entre  os problemas está a necessidade de rodar folha extra num momento em que a Segesp está processando o pagamento do funcionalismo.

O governo também descarta a possibilidade de pagamento do rateio aos professores inativos ou outros servidores da Educação. “A determinação do MEC é que o pagamento seja feito apenas para os professores que estão em atividade”, diz o assessor.

Na última terça-feira postei neste blog  a posição do Sinteal sobre o rateio do Fundeb, que você pode conferir neste link: http://wp.me/p2Awck-1tR

A resposta de Luiz Otávio a Carmem Lúcia Dantas
     │     17:27  │  1

A assessoria de comunicação da Seplande em anexo carta do secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, à Carmem Lúcia Dantas, que na última terça-feira protocolou seu pedido de desligamento do Conselho Editorial da Imprensa Oficial Graciliano Ramos e do Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico e Social, ambos presididos pelo secretário.

O secretário Luiz Otavio expressa surpresa e descontentamento com desligamento se posiciona em relação à recente polêmica que gerou a demissão da até então assessora de comunicação da Seplande, Lívia Vasconcelos.

Luiz Otavio Gomes deixa claro que a decisão foi tomada porque a assessora utilizou de vocabulário inadequado e agressivo em rede social, “comportamento que vai de encontro com as normas de ética e conduta da pasta”.

O secretário afasta ainda qualquer traço de homofobia no gesto e lembra que todos os ocupantes de cargos comissionados se submetem antes da contratação ao código  de conduta

Luiz Otávio também enfatiza sua posição contrária ao que foi publicado na carta enviada por Carmem Lúcia Dantas, quando reafirma respeitar a orientação sexual das pessoas, sem nunca ter praticado nenhum gesto de discriminação, fato que pode ser comprovado em sua trajetória enquanto figura pública, e que o governo do Estado não adotou uma postura de conivência com a homofobia.

No final da carta, o secretário lembra ainda que se o problema foi causado por ele não vê necessidade do afastamento de Carmem Lúcia – “até porque estou me desligando do governo no próximo dia 6 de fevereiro”, aponta.

A seguir, a carta do secretário, na íntegra, em arquivo PDF enviado pela Ascom da Seplande.

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2014/01/Carta-Secretário-Luiz-Otavio-Gomes-à-Sra.-Carmem-Lúcia-Dantas.pdf

Ação da prefeitura ameaça mais de 2 mil empregos em Maceió
     │     16:52  │  2

O “braço forte” do Estado e da prefeitura da capital está empurrado para a marginalidade um setor que gera  mais de 2 mil empregos somente na capital: o de abate e comércio de frangos. Tradicionalmente, o consumidor de Alagoas prefere aves abatidas na hora, serviço que é prestado, especialmente nos bairros mais populares por abatedouros ou avícolas, pequenos negócios que geram em média de 4 a 8 empregos diretos e fazem circular renda na cidade.

Estima-se que existam em Maceió entre 250 e 300 avícolas, espalhadas pelos quatro cantos da cidade. São essas pequenas empresas as únicas  responsáveis pelo escoamento da produção de toda a avicultura alagoana. Isso porque no estado não existe nenhum abatedouro industrial.

Apesar da importância do segmento, essas empresas se transformaram de uma hora para outra em alvo de verdadeira perseguição dos agentes públicos.

Quem provou o “remédio amargo”  que vem sendo aplicado em doses cavalares foi Jairo santos, proprietário de uma avícola localizada no Benedito Bentes I. Ele ainda está estado de choque pela interdição de sua empresa, ocorrida nesta quarta-feira, 29, numa ação que assustou não só ele,  mas sua família, seus funcionários e clientes. “Chegaram aqui com arrogância, mandando fechar tudo e apreendera minha mercadoria. Como é que vou pagar minhas contas?”, desabafou.

No ramo há 25 anos, Jairo Santos tem uma empresa legalizada e – pasmem – paga todos os impostos, incluindo taxa de localização. Ele se sentiu tratado pior que bandido. “Tenho um abatedouro, com tudo certo, pago impostos, o lixo vai para o aterro sanitário e, hoje veio a Vigilância Sanitária, a Polícia e a Adeal veio e interditaram a parte do abatedouro, sem dar tempo para nada. Faço tudo certo e agora não sei o que vou fazer de minha vida”, lamentou.

A de fiscalização, que é coordenada pela Slum, Vigilância Sanitária e Secretaria Municipal do Meio Ambiente, conta com suporte do Batalhão de Polícia Ambiental e – de forma aparentemente indevida – da Adeal.

A ação está provocando preocupação e prejuízos também no campo. Donos de granja que estão perdendo mercado começaram a reduzir a produção e a demitir trabalhadores. O suplemento Gazeta Rural traz na sua edição de amanhã, que circula com a Gazeta de Alagoas, novas informações sobre esse problema que está ameaçando milhares de empregos em Maceió e no estado.