A Secretaria de Defesa Social desvendou a morte de Guilherme Brandão, dono da choparia Maikai. “O gerente assumiu a autoria e mostrou onde esta a arma para conhecimento de todos” antecipou um agente da Polícia Civil que acompanha as investigações.

O delegado Cícero Lima, da Delegacia de Homicídios, confirmou à Gazetaweb que o gerente da choparia Maikai, Marcelo dos Santos, foi o autor dos disparos que matou o empresário Guilherme Brandão. O acusado foi preso nesta sexta-feira.

“O autor confessou. A arma entregue por ele estava escondida no quadro de energia.Ele relatou tudo, passo a passo”, disse outro policial.

A polícia revelou ainda novos detalhes do caso, agora a noite. Um deles foi a motivação do crime. Guilherme Brandão foi morto porque teria descoberto o desvio de dinheiro da choparia. O gerente, Marcelo Santos Carnaúba, confirmou que comandava um esquema de desvio descoberto pelo proprietário da choparia, que no dia do assassinato lhe chamou para uma conversa.

O delegado Cícero Lima disse ainda que Marcelo disse que estava arrependido. O acusado revelou também que comprou a arma a um dos guardadores de carros próximo ao Maikai e que ela teria sido entregue no bairro do Tabuleiro dos Martins. “Marcelo confessou que sacou o próprio revólver e disparou contra a vítima ” declarou Cícero Lima, que ainda apura se houve ou não a participação de outras pessoas no crime

A  versão de que Guilherme teria sido vítima de assalto seguido de morte,assim como as descrições de dois criminosos dadas à polícia foram falsas pretendia desviar o foco das investigações. Após a coleta de depoimentos de funcionários da choparia e a verificação as imagens das câmeras de segurança do Maikai a versão do gerente caiu e ele foi preso.

Agora a pouco confirmei com o secretário de Comunicação do Estado, Keylle Lima, essas informações. “O crime foi elucidado graças ao empenho do secretário Eduardo Tavares, do delegado geral Carlos Reis e do coordenador do Gecoc Alfredo Gaspar de Mendonça”, disse.

O governador também se manifestou, pelo Facebook: “A polícia alagoana e o Gecoc trabalharam com celeridade e determinação. O gerente da casa de shows Maikai confessou e se encontra detido. Parabéns a todos os que trabalharam nesta operação”, disse Téo Vilela.

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A Secretaria de Defesa Social acaba de desvendar que a morte de Guilherme Brandão não foi um simples assalto, como se supunha. O gerente da casa é réu confesso, acaba de me informar um secretário de Estado.

“O gerente assumiu a autoria e mostrou onde esta a arma para conhecimento de todos” me disse um agente da Polícia Civil que acompanha as investigações, agora a pouco.

“O autor confessou. Foi o gerente da casa. A arma entregue por ele estava escondida no quadro de energia.Ele relatou tudo, passo a passo”, diz texto de mensagem que recebi de outro policial.

A prisão dos suspeitos divulgada pela polícia era para “despistar” o autor e permitiu que se avançasse na investigação.

A informação acaba de ser confirmada pela Delegacia de Homicídios. O delegado Cícero Lima disse à Gazetaweb que o gerente da choparia Maikai, Marcelo Santos, foi o autor dos disparos que matou o empresário Guilherme Brandão. O acusado foi preso nesta sexta-feira. 

 

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A polícia prendeu desde dois suspeitos de participação no assassinato do empresário Guilherme Brandão, dono do Maikai, ocorrido nesta quarta-feira, 26. As fotos dos suspeitos circula, por enquanto, no WhatsApp.  

A informação sobre a prisão circula desde o dia do crime – que teria sido um assalto – e foi  confirmada pelo secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares.

Ele adianta, no entanto, que não existe a confirmação de que os suspeitos, presos portando armas ilegalmente, tenham participado do crime, o que só deverá ocorrer após a realização de exames mais detalhados, incluindo balística, avaliação de imagens de câmeras de segurança e depoimentos.

Num desses depoimentos o gerente do Maikai que estava no local quando o crime ocorreu teria feito reconhecimento ainda não conclusivo de um  dos suspeitos.

“Não podemos dar nenhuma informação mais detalhada ou apresentar os suspeitos sem ter a absoluta certeza que eles estão envolvidos no crime. Estamos trabalho e esperamos elucidar o caso muito em breve”, me disse por telefone o secretário.

Ações e reações

Eduardo Tavares, como se sabe, foi alvo de críticas por conta de declarações que deu na quarta-feira, ao chegar no Maikai, para acompanhar o início da investigação do assassinato de Guilherme Brandão.

As vaias e o fora Téo, ouvidas durante sua entrevista, são democráticas, aponta Tavares, que entende que as manifestações não eram direcionadas a ele pessoalmente ou ao seu trabalho, até porque tem muito pouco tempo a frente da SEDS.

“Eu fui ao local não só para prestar solidariedade, mas principalmente para comandar a investigação. Não foi a primeira vez que fiz isso. Estive antes em cinco investigações semelhantes, em bairros populares de Maceió”.

Tavares acredita que está cumprindo uma missão e diz que aceitou o desafio de assumir a SEDS porque acredita que é possível reduzir a violência: “mas isso só será feito se esse trabalho tiver o apoio da sociedade. É preciso que todos participem e que cada um assuma suas responsabilidades. A sociedade tem o papel a cumprir, em especial a família, onde tudo começa. Se a família forte presente, provavelmente o jovem não vai ingressar no mundo das drogas”

Em pouco mais de um mês Tavares diz que tem colocado em prática ações que vão resultar na redução da violência: “colocamos  14 ações em andamento, o policiamento está nas ruas e os resultados vão aparecer”, avisa.

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