Monthly Archives: junho 2015

Audiência pública na ALE vai discutir crise do setor sucroenergético de AL
   28 de junho de 2015   │     18:12  │  2

Com o objetivo de alertar a classe política e a sociedade sobre a crise financeira que afeta o setor sucroenergético alagoano a Asplana está mobilizando fornecedores de cana do Estado para a audiência pública que será realizada na próxima terça-feira, 30, na Assembleia Legislativa de Alagoas, a partir das 09 horas.

A sessão especial também vai reunir representantes da indústria, dos trabalhadores e de outros setores, a exemplo do comércio.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana, Edgar Filho, diz que a meta é levar mais de mil produtores rurais para a sessão especial que vai debater, além das dificuldades que atravessam o setor em Alagoas, alternativas viáveis para se combater a crise.

“É um segmento da economia que representa 20% do PIB do Estado. É o motor da economia alagoana e que passa por um momento delicado”, declarou.

De acordo com o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, a realização da audiência pública vai contribuir de forma significativa na busca de saídas para o enfrentamento da crise. “Não são apenas as usinas, fornecedores e trabalhadores que são afetados pela crise. A sociedade como um todo também sente o reflexo deste cenário. A empresa de máquinas e equipamentos, a fornecedora de adubos até o pequeno mercadinho de uma cidade onde uma usina passa por dificuldades sentem na pele a falta de recursos e investimentos”, afirmou Nogueira.

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL), Genivaldo Oliveira, o momento é de pensar no coletivo e em defesa do setor. “Vamos tentar encontrar soluções para a crise que atravessa o setor. Esperamos que desta audiência surjam encaminhamentos positivos”, afirmou Oliveira, parabenizando a iniciativa da Asplana em pleitear a realização de sessão especial na Assembleia.

“A maioria dos fornecedores de cana de Alagoas é formada por pequenos produtores. Sem receber das usinas eles estão quebrados e passando por uma situação financeira difícil”, lembrou Oliveira, afirmando que a problemática que vive o setor vem sendo debatida nacionalmente pelas comissões formadas pela Sudene e, recentemente, pelo Congresso Nacional.

 

Ipaseal Saúde convoca inadimplentes com urgência
     │     18:00  │  0

O Ipaseal Saúde convoca com urgência todos os usuários inadimplentes do plano para quitação integral do débito até o dia 13 de julho deste ano. O Setor Financeiro funciona de segunda das 8h às 14h, no prédio sede na Rua Cincinato Pinto, 226, Centro.

O não comparecimento, avisa a diretoria, acarretará na desvinculação automática do usuário titular, seus dependentes e agregados ao plano Ipaseal Saúde. Informações 3315-3232.

A Agência Alagoas distribuiu nota sobre a convocação. Veja:

Ipaseal Saúde convoca usuários inadimplentes com urgência

Quitação integral de débito deve ser negociada

Nota convocatória do Ipaseal Saúde requer o comparecimento, com urgência, dos usuários do plano que estão inadimplentes.

Medidas cabíveis serão tomadas, adverte a nota.

 

A Diretoria do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Alagoas, o Ipaseal Saúde, convoca com urgência todos os usuários inadimplentes do plano Ipaseal Saúde a comparecer ao Setor Financeiro da Instituição para quitação integral do débito até o dia 13 de julho deste ano.

O Setor Financeiro funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, no prédio sede localizado na Rua Cincinato Pinto, 226, Centro. Maceió/AL. Informações podem ser obtidas através dos telefones: 3315-3232 ou 3315-3233 ou através do site: www.ipasealsaude.al.gov.br

O não comparecimento acarretará na desvinculação automática do usuário titular, seus dependentes e agregados ao plano Ipaseal Saúde.

Pelo ‘IPCA já’, militares ‘recusam’ proposta de ganho real durante 4 anos 
   27 de junho de 2015   │     9:03  │  10

Para tentar evitar a decretação da operação padrão dos militares, Renan Filho recorreu a seus conhecimentos de economista e elaborou uma proposta que iria garantir ganho real de salário para os militares durante os quatro anos de sua gestão.

A ‘engenharia’ de números seria construída na mesa de negociação com os líderes dos militares, mas a regra era simples: os militares teriam entre 2015 e 2018 reajustes sempre acima do IPCA.

O maior objetivo do governador era manter a tropa satisfeita e evitar movimentos como o que ocorre agora

Os militares não aceitaram a proposta por um detalhe: eles também querem o mesmo índice que for dado aos servidores (o governo oferece 5% e o movimento exige os 6,41% do ICPA), independente dos reajustes que já tiveram direito pela lei 7.580

No final das contas, se somados aos percentuais já previstos pela lei e que serão divididos entre 2015 e 2016 (que vão de 16% a 22,8% dependendo da patente), o reajuste dos militares poderia passar dos 40% até 2018.

A regra seria garantir reajustes para os militares sempre acima do IPCA. Além do teto de 12,8% deste ano, o governo daria os 10% previstos para 2015  e mais um percentual equivalente a reposição. Em 2017 e 2018, o governo daria IPCA e mais um percentual que garantia ganho real.

O que faltou (ou falta) para aprovar essa proposta?

Talvez um pouco mais de diálogo ou de compreensão de ambas as partes.

Versão oficial

Durante assembleia realizada no dia 25 passado, os militares decidiram pela operação padrão. A posição da categoria foi explicada em texto da Assomal. Veja:

Militares exigem cumprimento de acordo para reposição salarial com base no IPCA

Cumprimento da Lei de Promoção e melhoria da estrutura de trabalho são outras reivindicações que estão na pauta da categoria; Operação Padrão teve início na quinta-feira (25)

Nesta sexta-feira (26), os representantes do movimento unificado dos militares de Alagoas estiveram nos batalhões da PM e do CBM para entregar a cartilha, informar e orientar a tropa sobre os procedimentos legais adotados na Operação Padrão. Além de prestar esclarecimentos, os militares também foram ao Hemoal doar sangue, conscientes da necessidade da preservação de outras vidas.

A decisão pela Operação Padrão ocorreu durante Assembleia Geral, realizada na quinta-feira (25), quando a categoria rejeitou a proposta de reposição salarial feita pelo Governo do Estado. De acordo com os militares, existe uma dívida de Estado que deve ser cumprida independente do Governo.

A categoria denuncia a defasagem nos seus vencimentos, abaixo do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), a precariedade nas condições de trabalho, o descumprimento da Lei de Promoção, dentre outros entraves que prejudicam o trabalho dos bombeiros e policiais militares e, consequentemente, a defesa de cada cidadão.

Veja aqui o texto completo:

http://www.assomal.com.br/v2//noticias_ver/620/Militares_exigem_cumprimento_de_acordo_para_reposio_salarial_com_base_no_IPCA.html

Veja aqui a posição do governo, em nota oficial distribuída nodia 25:

Governo se posiciona sobre decisão de militares

O governo de Alagoas considera inoportuna a decisão da assembleia de militares, realizada nesta quinta-feira (25). A posição adotada não é justificável, diante do esforço que o governo tem feito no sentido do diálogo e da valorização da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Os militares, em conformidade com a Lei 7.580/2014, tiveram reajuste que varia entre 16% e 22%, a depender da patente; que garantiu as revisões anuais, inclusive a de 2014, e ganho real, mesmo com as dificuldades do atual cenário econômico vivenciado pelo país, de crise e ajustes.

O percentual concedido à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros neste ano é maior do que o proposto a todas as demais categorias reunidas.

Veja aqui o texto completo:

http://agenciaalagoas.al.gov.br/noticias/2015-1/6/comunicado-salienta-posicao-do-governo-sobre-2018operacao-padrao2019

Militares e governo retomam negociação neste sábado pela manhã
     │     6:09  │  2

Até o momento as informações são desencontradas sobre os efeitos da operação padrão dos militares na capital e interior. De ‘normalidade’ total em algumas áreas para completa ausência de policiamento em outras, fala-se de tudo.

Mas seja qual for o cenário, o movimento  deflagrado em assembleia dos militares na quinta-feira, 25, preocupa – e muito – o governo. Os secretários do Gabinete Civil, Fazenda, Planejamento e Gestão, trabalharam até 22h dessa sexta em busca de alternativas para “conversar” com os militares.

O esforço do governo é para manter aberto o diálogo. Tanto que foi marcada para este sábado, 27, uma reunião com líderes dos militares com os secretários Fábio Farias, George Santoro e Christian Teixeira, além do secretário Alfredo Gaspar e integrantes da cúpula da Segurança.

“O esforço permanente do governo é pela manutenção do diálogo, do entendimento. Somos parceiros dos servidores e dos seus líderes. Estamos num esforço permanente para manter o diálogo e construir juntos alternativas”, aponta Fábio Farias.

O apelo do governo é para que os militares mantenham o importante trabalho que vem realizando: “Alagoas vem reduzindo os índices de violência e esse trabalho não pode, nem deve ser interrompido. Acreditamos no bom senso e esperamos construir juntos o entendimento”, aponta Farias.

O ‘apartheid’ salarial dos servidores de Alagoas
   26 de junho de 2015   │     23:37  │  3

De novo ‘pego carona’ no leitor para expressar aqui o que penso da distorção salarial existente entre servidores do estado: inadmissível, injustificável.

Por conta de ‘direitos adquiridos’ e de uma legislação capenga ou de ações judiciais, o Estado mantém ás custas dos contribuintes uma verdadeira casta de privilegiados, enquanto a maioria amarga salários irrisórios.

O mesmo estado que banca servidores morando em mansões e sendo transportados por carros de luxo, guiados por funcionários pagos com o dinheiro público, mantém na miséria milhares de servidores cuja remuneração é, ainda hoje, inferior ao salário mínimo.

O aumento linear de salários aprofunda o fosso e consolida o apartheid salarial existente na máquina pública. Inadmissível!

Uns com tanto, outros com quase nada.

Um estado justo reduziria as diferenças salariais. Que lei é essa que dá a um servidor o direito de receber R$ 30 mil, enquanto outros ganham míseros R$ 700? Não são todos servidores públicos?

Delegado, como “revela” a leitora que assina como “Alagoana”, não trabalha sem agentes ou chefes de serviço. E o que faria um coronel se não existissem soldados, cabos ou sargentos?

Da mesma forma, médico não trabalha sem enfermeiro ou sem auxiliar de enfermagem. Cada servidor tem seu peso, sua importância e todos são pagos com  dinheiro público. Porque então tantas diferenças, tantos privilégios?

O “povo” está longe dessa discussão e não participa das decisões.

Talvez por isso as ‘castas’ cuidem de aumentar, escondidos em suas salas bem servidas por um penca de assessores, cada vez mais seus privilégios e nem se preocupem em saber como  são tratados seus ‘patrões’ – os contribuintes – nos hospitais, postos de saúdes, escolas, delegacias, tribunais, fóruns, gabinetes…

Deixo um questionamento para todos, especialmente para aqueles que foram escolhidos pelo povo para representá-lo: não seria hora de promover uma verdadeira arrumação nessa ‘casa’, reduzindo as distâncias salariais e promovendo uma reforma administrativa voltado aos interesses da sociedade?

O desabafo da leitora

Reproduzo o comentário da leitora “Alagoana” e faço minhas suas palavras:

Caro Edivaldo,

Muitas pessoas devem ficar questionando o porquê dos policiais civis ficarem constantemente em campanha salarial… Eis o motivo! Profissionais com o mesmo nível de escolaridade (nível superior), têm que amargar uma das maiores disparidades salariais do serviço público: o salário dos delegados de Alagoas é um dos melhores do Brasil, quase equivalente ao de um Delegado Federal, enquanto o dos Agentes e Escrivães é penúltimo pior do país.

Esse verdadeiro “APARTHEID” salarial é extremamente desmotivante, sendo que um Delegado não trabalha sozinho. um documento não chega na sua mesa para assinar se um Agente não fizer uma diligência, ou um Escrivão não o elaborar. Todos são policiais e igualmente importantes, por isso, merecem valorização. O Delegado tem como uma de suas atribuições a supervisão, então merece sim ganhar mais, só que deve haver um equilíbrio e não esse abismo.

Fico feliz que pelo fato dos policiais estarem lutando pra ter um salário melhor, isso mostra que querem viver do seu salário e de forma honesta. Assustador é quando um policial não liga para o baixo salário que recebe…