De licença da prefeitura de Arapiraca para cuidar da saúde, Célia Rocha é a “candidata natural” do governador Renan Filho, do vice-governador Luciano Barbosa e do senador Renan Calheiros, se decidir disputar as eleições este ano. Mas se Célia desistir, o PMDB vai apresentar nomes para enfrentar a disputa.

Renan Filho recebeu o prefeito em exercício de Arapiraca e audiência no Palácio dos Palmares, nessa quarta-feira, 24, para tratar de novos investimentos no município. Os dois também falaram de política. O governador assegurou que o PMDB apresentará um nome, se for preciso.

“O governador Renan Filho te ajudado muito Arapiraca. Nossa cidade não pode perder essa parceria. Fica muito mais fácil para o governo implementar ações com um gestão mais próximo, com um aliado a frente da prefeitura, como acontece hoje com Célia Rocha”, aponta Yale Fernandes.

No encontro, Renan Filho reforçou que o PMDB tem bom nomes para uma eventual disputa. Entre eles, o próprio Yale e o deputado estadual Ricardo Nezinho.

Versão oficial

A assessoria de comunicação da prefeitura de Arapiraca registrou o encontro entre o governador e o prefeito Yale Fernandes. Veja:

Em encontro, Renan e Yale anunciam mais investimentos para Arapiraca

Arapiraca terá mais investimentos do Governo do Estado e da Prefeitura. A afirmação foi feita pelo prefeito Yale Fernandes (PMDB) após encontro com o governador Renan Filho, no Palácio do Governo do Estado, em Maceió, nesta quarta-feira (24).

Sobre a segurança, Renan Filho comunicou a Yale que já foi criada uma comissão mista para implantação do videomonitoramento.

 “O governador informou a criação dessa comissão, que será responsável por toda elaboração, acompanhamento e efetivação do projeto. Tenho certeza que muito em breve, ele funcionará e vai garantir mais segurança para nossa população”, contou o prefeito.

Yale informou ainda que o governo e a prefeitura estão fazendo um estudo para instalação do novo Distrito Industrial, atendendo um pedido da prefeita Célia Rocha.

 “Outra notícia muito positiva. Inauguraremos nos próximos meses um novo local para abrir a chegada de empresas. Será mais geração de emprego e mais renda”, comentou.

O prefeito também fez questão de pedir ao governador a formalização para isenção do imposto ICMS para os marchantes durante os próximos 90 dias, período para regularização e criação de uma categoria por parte dos profissionais.

 “Na reunião que tivemos com o pessoal, assumi o compromisso de levar essa demanda para o governador. Será um passo importante para que eles possam trabalhar mais tranquilamente os próximos meses”, explicou.

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Até o final de fevereiro, o Sindaçúcar-AL vai divulgar uma nova estimativa da safra 2015/2016  no Estado. Mas já se sabe que a produção deve ficar em torno de 16,5 milhões de toneladas e abaixo de cana. Este será o pior resultado deste a safra 93/94, quando a moagem atingiu apenas 15,8 milhões de toneladas.

A perda, a preços de hoje, passa de R$ 1,1 bilhão.  Vamos fazer as contas – simplificando ao máximo os números. Dependendo de cada safra ou usina, é possível produzir de 2 a 2,5 sacos de açúcar por tonelada. Na comparação com a safra anterior (23,1 milhões) a queda de produção será superior a 6 milhões de toneladas. Vamos arredondar os números, para 6 milhões de toneladas vezes dois sacos de açúcar.

Faça as contas: 12 milhões de sacos vezes o preço atual do açúcar (R$ 95 por saco, a preço de hoje, segundo cotação do Cepea/Esalq) daria R$ 1,14 bilhão. É esse o dinheiro que deixou de circular na economia do estado na safra, no setor que é o mais importante na geração de empregos de Alagoas.

A redução é resultado de vários fatores, entre eles a crise financeira internacional iniciada em 2008, o “congelamento” do preço do etanol no primeiro governo Dilma Rousseff e a seca, entre outros fatores.

Para sair da crise, as usinas de Alagoas apostam, entre outras saídas, no empréstimo internacional da ordem de R$ 1,2 bilhão, lastreado nas exportações de açúcar dentro da cota americana.

A volta das chuvas a partir de janeiro deste ano também deve ajudar na formação da próxima safra. O processo de reabertura de usinas desativadas, a exemplo da Guaxuma e Uruba, também devem contribuir para a retomada da produção de cana dentro da média histórica de Alagoas – que é de cerca de 23,5 milhões de toneladas.

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Já está virando uma tradição gastronômica. A cada segunda-feira uma reunião-almoço com os representantes de cinco partidos da base de apoio de Rui Palmeira –  SD, PP, PSDB, DEM e PR.

O encontro realizado dessa segunda-feira, 22, contou com a participação do prefeito Rui Palmeira e do vice, Marcelo Palmeira. O prato principal foi a formação da chapa proporcional.

O vice-presidente do PR de Maceió registrou mais uma vez o encontro no Facebook: “Sob a batuta do nosso candidato à reeleição, prefeito Rui Palmeira e do vice-Prefeito, Marcelo Palmeira, reabrimos o nosso almoço de segunda feira, ampliando e consolidando o nosso grupo, visando a eleição que se aproxima”.

“Esse grupo deve apresentar uma chapa com 31 candidato competitivos”, confidencia Marcelo Palmeira.

O “chapão” deve ser formado pelos cinco partidos – apenas. Mas a expectativa é que outros partidos que deverão participar da coligação de apoio a Rui Palmeira formem pelo menos uma outra coligação proporcional com mais quatro ou cinco legendas.

“Se não houver mais espaço para ampliar essa chapa, vamos trabalhar para formar outra coligação proporcional”, aponta Marcelo Palmeira.

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