Registrei aqui, essa semana, o placar do impeachment em Alagoas. Dos nove deputados federais do estado, dois eram contra, três indecisos e quatro a favor. Depois da movimentação de bastidores, atribuída ao senador Renan Calheiros, presidente do Senado, o placar teria mudado, segundo uma fonte de Brasília, com informações do Palácio do Planalto.

O quadro na bancada de Alagoas na Câmara Federal hoje seria de quatro votos contra o impeachment, dois indecisos e três a favor. Não dá para revelar os nomes agora, mas qualquer um pode imaginar quem decidiu acompanhar a posição do senador.

As divergências do senador Renan Calheiros com a direção nacional do PMDB e com o vice-presidente Michel Temer em relação ao “desembarque” do partido foram confirmadas nessa quinta-feira. O senador considerou o movimento “precipitado”.

As declarações de Renan Calheiros ganharam repercussão em todo o país. Veja texto da EBC:

Renan diz que rompimento do PMDB com o governo “não foi um bom movimento”

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (31) que o PMDB foi precipitado na decisão de romper com o governo da presidenta Dilma Rousseff. Para ele, a atitude de seu partido provocou um efeito cascata negativo. “Evidente que isso precipitou reações em todas as órbitas: no PMDB, no governo, nos partidos da sustentação, nos partidos da oposição, o que significa em outras palavras, em bom português, que não foi um bom movimento.”

Renan tem posição contrária à da maioria do partido, assim como alguns ministros que ainda permanecem no governo. Questionado se, por isso, o partido está desunido, Renan disse que não. “O PMDB demostrou uma férrea unidade na convenção quando elegeu Michel Temer em chapa única. De modo que demostrou que pode sim construir, como sempre construiu, a unidade na diversidade.”

Veja aqui o texto completo: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-03/renan-diz-que-rompimento-do-pmdb-com-o-governo-nao-foi-um-bom-movimento

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Fernando Collor anunciou, nessa quarta-feira 30, sua filiação ao PTC. O senador, como se sabe,  analisava convites de várias legendas e se decidiu pelo Partido Trabalhista Cristão, não só em função do seu programa, mas também da boa relação já existente com dirigentes nacionais e locais da legenda.

O senador Collor volta, na prática, ao partido que o levou à presidência em 1989. O PTC é sucedâneo do PRN e mantém o mesmo número – 36.

Na direção nacional, Collor reencontrou Daniel Tourinho, que foi um dos articuladores da eleição presidencial.

O presidente do PTC em Alagoas, Paulo Memória, deve disputar a prefeitura de Maceió, numa frente que reunirá pelo menos seis partidos. Em função da disputa, Memória passa a cuidar do partido na capital e o comando da legenda no Estado será do senador.

A filiação de Collor, pelo seu peso político e popularidade, deu novo ânimo ao grupo que passa a ter chances reais de vitória em outubro.

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Considerada a melhor unidade do Grupo João Lyra, a usina Guaxuma, localizada em Coruripe, AL, tem mais de 15 mil hectares de terras prontas para irrigação, capacidade de moagem acima de 1,5 milhão de toneladas por safra e estaria necessitando apenas de reparos para voltar a operar.

A empresa, que gerava mais de três mil empregos diretos por safra, tem tudo para voltar a funcionar e já na próxima safra. Vai depender, agora, apenas de celeridade da Justiça. Até porque existem pelo menos dois grupos interessados no seu arrendamento.

O juiz da Comarca de Coruripe, Kleber Borba Rocha, pediu posicionamento de credores da massa falida da Laginha Agroindustrial para analisar proposta de arrendamento da Guaxuma. De acordo com despacho do último dia 14, o magistrado registra: “A Nova Cana Agro-Industrial Ltda., em constituição, a originar-se da sociedade empresária Everest Distribuidora de Petróleo Ltda.-ME, apresenta proposta para arrendamento da Usina Guaxuma, ativo pertencente à massa falida.

Ainda no despacho, Kleber Borba, explica que: “Considerando que não apenas a requerente, mas também outras sociedades empresárias do setor sucroalcooleiro, têm manifestado o interesse em arrendar o ativo em referência, intimem-se o Administrador Judicial, o Comitê de Credores, a falida e o Ministério Público Estadual para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestem-se sobre a questão (arrendamento da Usina Guaxuma), pois, constatando que o negócio atende aos interesses da massa falida e dos credores, este magistrado determinará a publicação de edital e realizará audiência para a obtenção de propostas”.

Cooperativa de Alagoas entra na disputa

A Cooplansul, constituída de empresários e fornecedores de cana com o objetivo de arrendamento da usina, também vai apresentar proposta de arrendamento da Guaxuma.

O presidente da cooperativa, Guido Breda, acredita que a proposta, nos moldes do arrendamento da Uruba pela Coopervales, tem amplas chances de aprovação.

“A unidade é muito importante para nossa região e assim como ocorreu com a Uruba, em Atalaia, iremos colocar a Guaxuma em funcionamento, garantindo escoamento da produção dos fornecedores de e movimentando a economia dos municípios circunvizinhos”, aponta.

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Depois de 13 anos no governo federal, o PMDB abandonou a aliança com o PT numa reunião de apenas três minutos. Após do rompimento, a ordem, dada por Romero Jucá e Eduardo Cunha, na reunião, realizada nessa terça-feira, é que todos os ocupantes de cargos indicados pelo partido deixem imediatamente suas funções.

Não será fácil exonerar rapidamente a turma do PMDB. O partido tem, além de sete ministérios, mais de 1,2 mil cargos no segundo e terceiro escalões do governo federal, incluindo as estatais.

Se o desembarque incluir os cargos em Alagoas, deve atingir ao menos dez cargos no Estado, segundo levantamento enviado ao blog por um peemedebista de “carteirinha”.

As indicações foram feitas pelo governador Renan Filho, senador Renan Calheiros e pelo deputado federal Marx Beltrão, entre outros. Na cota de Marx, que defendeu o rompimento, estão a superintendência da Pesca e o DNPM. A executiva do PMDB de Alagoas, RF e RC  não participaram da reunião, em Brasília.

O desembarque, no caso de Alagoas, não deve ocorrer nem mesmo num eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff. Resta saber se algum dirigente do partido terá a “iniciativa” de pedir a expulsão dos peemedebistas de Alagoas que ocupam cargos federais.

Veja a relação

Indicados pelo PMDB em Alagoas estão:

Rosiana Beltrão – Superintendência do Porto
Alay Correia – Superintendência Federal de Agricultura
Alexandre Delgado – Superintendência da Pesca
André Luiz Rodrigues – Superintendência Departamento de Nacional de Produção Mineral
Everaldo Vieira Neto – Superintendente da FUNASA
Edgar Barros – Superintendente INSS
Elizeu Rego – Superintendente CONAB
Antônio César Santana – Superintendente Banco do Nordeste
Adilson Pereira – Superintendente da Infraero
Bernardo Gonçalves – Superintendente da PF

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Depois de quase dois meses de licença média, Ronaldo Lessa está de volta à Câmara Federal em meio a turbulência do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef. “Antes de me liberar, o médico brinco e perguntou se eu não queria ficar mais uns dias afastados.  De jeito nenhum. Sei que o momento é difícil, mas não vou fugir de minhas responsabilidades”, aponta.

O coordenador da bancada federal de Alagoas ainda não decidiu como vai votar no processo de impeachment. Ronaldo Lessa, do PDT, lembra que seu partido fechou questão contra a cassação da presidente Dilma Rousseff.

“O Lupi (Carlos Lupi, presidente nacional do PDT) tem cobrado que a bancada acompanhe a decisão do partido, que foi tomada durante o período em que eu estava de licença médica. É uma decisão difícil, porque também tenho que avaliar minha posição pessoal. Vou amadurecer antes de me posicionar”, adianta.

Ameaças não ajudam

As “ameaças” que vários deputados tem recebidos por telefone e nas redes sociais não ajudam em nada no processo do impeachment – seja contra ou a favor – avisa Ronaldo Lessa. “As pessoas que fazem isso só atrapalham. Nenhum deputado vai mudar de opinião por conta desse tipo de pressão”, avalia.

Continuo, como prometi, com informações rápidas acerca dos alagoanos no processo de impeachment.

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