Monthly Archives: agosto 2016

Após impeachment, Paulão defende rompimento do PT com governo Renan Filho
   31 de agosto de 2016   │     17:23  │  4

A aliança entre o PT e o PMDB de Alagoas deve chegar ao fim nos próximo dias. É que se deduz após nota da principal liderança do Partido dos Trabalhadores no Estado, o deputado federal Paulão.

Após a votação final do impeachment, nessa quarta-feira, 31 – que contou com o voto inesperado do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) – Paulão emitiu nota defendendo a saída do PT do governo de Renan Filho.

O partido ocupa, atualmente, com Joaquim Brito, a Secretaria do Trabalho.

A posição de Paulão, no entanto, é pessoal e deve ser submetida a instância partidária. Como Paulão representa a corrente majoritária do partido em Alagoas, é provável que sua posição seja acatada pelo diretório estadual do partido.

Veja a nota de Paulão:

“Em respeito aos militantes do Partido dos Trabalhadores, assisti a sessão plenária do Senado Federal e vi estarrecido a votação e cassação de uma presidenta honesta, corajosa e legitimada pela maioria dos votos do povo brasileiro.

O único crime cometido pela presidenta e pelo PT, foi tirar da miséria absoluta mais de 30 milhões de brasileiros. E que as elites política e econômica brasileira nunca aceitaram e diurtunamente tramaram  o “golpe”.

E assistindo a postura do PMDB, nessa votação, e principalmente a posição da bancada alagoana, não enxergo, outro caminho.

O rompimento da participação do PT nos espaços do governo de Alagoas.

A nossa trincheira, é continuar na luta ao lado do povo brasileiro, com destaque para aqueles que mais sofrem.

A luta continua!

Abraços.

Paulão.

Obs : É uma opinião pessoal, entendo que a decisão compete a instância partidária.

Sefaz adia para outubro decreto de Substituição Tributária de produtos alimentícios
   30 de agosto de 2016   │     22:54  │  4

O Decreto nº 49.296 da Secretaria da Fazenda, que inclui no regime substituição tributária (cobrança antecipada do ICMS de mercadorias vindas de outros estados) 101 produtos alimentícios foi prorrogado pelo segundo mês consecutivo.

A Sefaz decidiu adiar para outubro a vigência do regime de substituição tributária nas operações com produtos alimentícios referente ao Decreto nº 49.296, que inicialmente deveria vigorar em agosto e foi adiado para setembro.

O secretário George Santoro confirmou, nesta terça-feira, 30, a noite, a decisão: “atendendo apelo tanto do varejo quanto do atacado vamos prorrogar a vigência para outubro”, adianta.

A Fecomércio AL, alertou o governo do estado sobre possíveis impactos negativos que esse decreto trará para o setor varejista e atacadista de Alagoas.  O governo nega o aumento da carga tributária e diz que  a medida pode beneficiar o empresário local, na medida em que a será cobrado  mais imposto de quem produz fora do estado.

O adiamento da vigência se deu, explica o secretário Santoro, depois de entendimento com a Secretaria da Fazenda de São Paulo, em função de convênio do Conselho Fazendário Nacional (Confaz): “conseguimos este prazo que será suficiente para os empresários do comércio organizarem toda a parte contábil e fiscal, preparando suas empresas para a cobrança do imposto pelo regime de substituição tributária”, pondera Santoro.

Em apenas 35 cidades de AL, disputa a prefeito será entre 2 candidatos
     │     15:46  │  0

Contrariando as expectativas inicias das lideranças políticas, o número de candidatos a prefeito nos municípios de Alagoas  nas eleições de 2016, registrados nos TRE,  aponta para um disputa de no mínimo 3 candidatos na maioria das cidades do estado.

Em apenas 35 cidades, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a disputa será polarizada entre dois candidatos.

Entre estes municípios estão os menores municípios em população, com menos e 20 mil habitantes, a exemplo de Anadia, Belo Monte, Branquinha, Cacimbinhas, Campestre, Mar Vermelho, Pariconha, Campo Grande, Chã Preta, Capela, Coité do Nóia, Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Feliz Deserto, Fleixeiras, Novo Lino e Olivença. .

Mas disputa com apenas dois candidatos também se dá em importantes colégios eleitorais, com população acima de 20 mil habitantes, a exemplo Colônia Leopoldina, Cajueiro , Limoeiro de Anadia, Major Isidoro, Marechal Deodoro, Mata Grande, Matriz de Camaragibe, São José da Laje,  São José da Tapera.

Mesmo nas cidades com menor população também tem disputa acirrada. É o caso de Olho d´Água do Casado, com menos de 10 mil habitantes e 5 candidatos a prefeito. A Barra de São Miguel, que tem menos de 9 mil habitantes, tem 4 candidatos. Satuba, com menos de 14 mil habitantes, tem 5 candidatos a prefeito.

Nas demais cidades, predomina a disputa entre 3 nomes. Segundo o levantamento da CNM são 45 municípios nesta situação. Em apenas 9 cidades, são 4 candidatos. Em outros 11 são 5 nomes na disputa e apenas duas, tem número maior de  candidatos: Maceió, com 7 e Rio Largo, com 6.

Estes números são provisórios. O TRE, como adiantou a reportagem do Gazetaweb (http://gazetaweb.globo.com/portal/especial.php?c=17368) só julgou até agora o registro de apenas 25 dos 311 candidatos a prefeito nos 102 municípios de Alagoas.

Veja  a tabela

A tabela preparada pela CNM mostra o cenário da disputa em todo o Brasil. No país, predomina a polarização entre dois candidatos, diferente de Alagoas onde o maior número de cidades tem três candidatos ou mais.

cnm prefeitos 2016

Para ter acesso ao estudo completo da CNM acesse este link: http://www.ama.al.org.br/wp-content/uploads/2016/08/1.TOTAISAscandidaturasaprefeitode2016.pdf

AL continua no páreo: após impeachment, Temer escolhe novo ministro do Turismo
   29 de agosto de 2016   │     17:24  │  2

O presidente Michel Temer já avisou que vai escolher, com a sua eventual efetivação na presidência – logo após a votação do impeachment – o novo ministro do  Turismo. O cargo está “vago”, desde a exoneração de Henrique Alves, em junho deste ano.

O que se espera é que a escolha seja feita a partir de indicação da bancada do PMDB na Câmara Federal. Se esse for o critério, deputado federal Marx Beltrão (PMDB-AL), deve ser o indicado. Ele tem o apoio da maioria dos peemedebistas.

Marx Beltrão, embora admita que está pronto para a missão, tem dito aos amigos que o presidente Michel Temer nunca fez nenhum convite – nem a ele, nem a outra pessoa para o cargo.

Mantido o critério de indicação da bancada, Marx Beltrão ainda teria o aval do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Além disso, um parecer da AGU diz que o processo do STF não o impede de assumir o cargo.

Além de Marx Beltrão, outros dois nomes de Alagoas, ligados a Renan Calheiros – o ex-ministro do Turismo Vinícius Lages e o secretário Nacional de Irrigação, Ricardo Santa Ritta Filho –aparece como opções para o Ministério do Turismo.  Ou seja, se a indicação de Marx Beltrão não for confirmada por qualquer outra questão, Alagoas ainda tem boas chances de emplacar um segundo ministro no governo de Michel Temer.

Empréstimo internacional para as usinas de Alagoas continua no campo das incertezas
   28 de agosto de 2016   │     16:56  │  0

Tudo pode acontecer, inclusive nada. Depois de “fortes emoções” a operação de financiamento internacional para as usinas de Alagoas pode sair a qualquer momento – ou não sair.

Essa pela menos é a informação que circula entre diretores empresários do setor sucroenergético de Alagoas e diretores da Associação dos Plantadores de Cana do Estado.

Lastreada na cota americana de exportação de açúcar, a operação, já autorizada pelo FGE (Fundo Garantidor das Exportações), pode injetar entre US$ 300 milhões e US$ 500 milhões no setor sucroenergético do Estado.

O que falta, agora, são pequenos detalhes, que vão das garantias às taxas de juros. As negociações que envolvem as usinas de Alagoas, o Credit Swiss Bank e algumas tradings estão avançadas. “O maior problema é a alta taxa de juros”, explica um conselheiro do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas.

Em função da taxa de juros, algumas empresas já teria desistido de captar os recursos: “as taxas estão acima do mercado nacional, o que torna a operação um grande risco para o futuro das empresas”, explica um empresário do setor.

Apesar de todas as dificuldades, os fornecedores de cana, que tem grande interesse na operação, não perderam as esperanças: “estamos esperançosos, até porque sem esse empréstimo algumas usinas não terão como moer nesta safra”, pondera Edgar Filho presidente da Asplana.

A operação segue, portanto, no campo das incertezas. Tem tudo para ser fechadas nos próximos dias – ou não.