Monthly Archives: setembro 2016

RF se queixa de “esquecimento da saúde” na campanha e pede “DNA” das UPAs
   22 de setembro de 2016   │     10:54  │  0

O governador  de Alagoas aproveitou a solenidade para assinatura da ordem de serviço de construção da Maternidade de Risco Habitual de Maceió, no Poço, para mandar um recado aos aliados e adversários: “faltou debater a saúde na campanha eleitoral”, se queixou.

Renan Filho acredita que o setor que mais preocupa o alagoano não poderia nem deveria ter ficado fora do debate eleitoral:             “ é preciso que os futuros prefeitos assumam compromissos e digam como vão tratar a saúde”, apontou.

Durante a solenidade de lançamento da obra, Renan Filho também cutucou os adversários: “Alagoas tinha cinco UPAs fechadas. Nós abrimos todas elas. O governo, inclusive está pagando 75% do custo de sua manutenção. Agora que estão funcionando todo mundo todo mundo quer ser pai da criança”.

O governador emendou: “Pai é pai. Difícil é ser mãe. Mãe pare e o menino corre para perto dela. Não precisa de DNA para dizer que o filho é dela. Mas pais, tenham cuidado, façam os testes do DNA, sobretudo nestes tempos que estamos vivendo… porque aparecem pais para tudo”.

A maternidade

A nova maternidade funcionará na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço, em Maceió, ao lado da Maternidade Escola Santa Mônica.

O novo espaço terá cerca de 11 mil metros quadrados, em sete andares, e fará parte das unidades assistenciais geridas pela Uncisal. O local servirá como maternidade escola para estudantes da universidade.

A obra custará aproximadamente R$ 24 milhões aos cofres públicos, o que significa uma economia de cerca de R$ 4 milhões, na comparação com o valor orçado inicialmente, e o prédio deverá ser entregue à população no período estimado de dois anos.

O governador Renan Filho afirmou que a construção da Maternidade de Risco Habitual faz parte de um pacote de investimentos que o Estado fará na área de saúde até 2018, estimado em R$ 300 milhões.

“Além da construção da Maternidade de Risco Habitual, nós construiremos o Hospital Metropolitano; o Hospital de Clínicas, na área em que funciona o Hospital Portugal Ramalho; o Hospital da Criança, no Benedito Bentes; e hospitais em Porto Calvo, União dos Palmares, Viçosa e Delmiro Gouveia”, ressaltou.

R$ 10,2 bilhões: apesar da crise, governo de AL prevê 13% de crescimento da receita em 2017
   21 de setembro de 2016   │     23:46  │  0

A matemática do governo de Alagoas para 2017 é bem mais otimista do que os números praticados em 2016.

No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado para a ALE na segunda-feira, 19, a receita total foi estimada em R$ 10,242 bilhões, mesmo valor estimado para despesas.

Comparada ao Orçamento deste ano (R$ 8,4bilhões), a variação será de 21,65%.

O secretário de Planejamento e Gestão, Christian Teixeira, explica, no entanto, que o aumento vai se dar não só pelo aumento de receita, mas também pela inclusão das despesas do Alagoas Previdência (Regime Próprio de Previdência Social) que estavam fora do Orçamento.

“A inclusão da Alagoas Previdência e seus fundos tornam as despesas do Estado mais transparentes. Até o ano passado, a autarquia era gerida fora do orçamento do Estado”, explica Teixeira.

Crescimento acima da inflação

Apesar da crise financeira, o governo de Alagoas prevê crescimento acima da inflação nas receitas do estado em 2017, prevê que as receitas correntes vão ficar em R$ 8,022 bilhões em crescimento de 13,51%  na comparação com 2015 (7,067 bilhões).

A receita tributária (arrecadação própria) deve crescer 17,8%, de R$ 3,749 bilhões para R$ 4,418 bilhões. As transferências correntes devem crescimento 17,41%, saindo de R$ 3,702 bilhões para 4,347 bilhões.

Em contrapartida, o governo estima uma queda de 50,05% nas receitas de capital, caindo de R$ 1,019 bilhão para R$ 509 milhões.

Com ou sem crescimento, o caixa vai continuar apertado, avisa Christian Teixeira. “O custeio continuará sob controle rígido. O governador Renan Filho quer aumentar os investimentos e por isso qualquer aumento de arrecadação deve ser direcionado para a realização de obras  e ações importantes, especialmente na área da saúde”.

receita orçamento 2016

ALE aprova reajuste de 6% para servidores do Judiciário, retroativo a janeiro
     │     18:52  │  3

A Assembleia Legislativa aprovou, em 31 de agosto, reajuste de 6% para servidores efetivos e comissionados do Poder Judiciário de Alagoas.

O “aumento” será retroativo a janeiro deste ano. Para a implantação falta apenas a sanção do projeto de lei pelo governador Renan Filho.

O processo já está tramitando no Executivo e a sanção deve ocorrer até o final deste mês.

O reajuste é fruto de projeto de lei de autoria do TJ/AL e foi encaminhado para a ALE, ainda em junho, pelo presidente afastado do Tribunal de Justiça, desembargador Washington Luiz.

Na justificativa do projeto, o desembargador explica que “mesmo abaixo da inflação, os 6% de reajuste propostos pela presidência do TJ/Alagoas foram aceitos pelo Sindicato dos Servidores (Serjal), bem como pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça (Sindojus/AL), pois foi considerado que o momento econômico atual impõe sacrifícios para todos”.

 

Renan Filho avisa: “quanto mais o atual prefeito tentar me calar, mais eu vou para as ruas”
   20 de setembro de 2016   │     22:20  │  9

O governador Renan Filho reagiu ao que classifica de tentativa de censura à sua participação na campanha do candidato a prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PMDB).

No guia eleitoral de seu candidato o governador criticou as ações que a equipe do prefeito e candidato à reeleição, Rui Palmeira (PSDB) tem impetrado na Justiça Eleitoral para tentar impedir suas declarações públicas de apoio a Almeida.

“Todos têm o direito de declarar o seu voto, inclusive o governador do estado. Cícero foi um dos melhores prefeitos que Maceió já teve e, quanto mais o atual prefeito for à Justiça para tentar me calar, mais eu vou paras as ruas para dizer ao povo de Maceió que o meu voto é de Cícero”, disse Renan Filho durante inserção eleitoral na TV.

O que se espera, a partir de agora, é uma disputa cada vez mais dura entre o governo de Alagoas e a prefeitura da capital, não só no horário de propaganda gratuita, mas também na Justiça Eleitoral.  O grupo de Renan Filho está preparando o “contra ataque” nas duas frentes.

A campanha de Almeida também ganhou o reforço, a partir desta semana, de um novo marqueteiro . Trata-se de Ariano Gheres, que também foi marqueteiro da campanha de Renan Filho em 2016. Com o novo comando, a campanha do candidato do PMDB deve passar por mudanças no guia eleitoral, faltando menos de duas semanas para as eleições.

Decisão judicial

A juíza Maria Verônica Correia de Carvalho, da 2ª zona eleitoral da capital, indeferiu ação do prefeito Rui Palmeira (PSDB), que pediu suspensão das propagandas institucionais do Governo de Alagoas. O candidato à reeleição em Maceió acusou o governador Renan Filho (PMDB) de usar os meios de comunicação indevidamente para favorecer Cícero Almeida (PMDB), permitindo uso de imagem da publicidade do Governo na campanha de Cícero.

A ação movida pela assessoria jurídica de Rui enfatizava que o chefe do executivo estadual aparecia em demasia nos meios de comunicação. Em sua decisão, a magistrada pontuou que não consta dos autos, que as referidas veiculações estariam ocasionando desequilíbrio do pleito em detrimento da candidatura do investigante Rui Palmeira, e que não ficou demonstrado qualquer desequilíbrio concreto na disputa.

Assembleia Legislativa  chega a acordo e parcela reajuste de 15% para servidores
     │     19:12  │  0

A “novela” em torno do reajuste salarial dos servidores do Poder Legislativo de Alagoas chegou ao fim – literalmente. A Mesa Diretora confirmou, nesta terça-feira, 20, que chegou um acordo para parcelar o “aumento” de 15% em 4 parcelas anuais.

A primeira parcela, de 4,3% segundo presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Luiz Dantas, será paga nos salários de setembro.

“A partir daí serão pagas outras três parcelas anuais, totalizando o a implantação do reajuste em 2019”, aponta o presidente.

O parcelamento, segundo Luiz Dantas, foi feito em função das dificuldades financeiras enfrentadas pelo Estado: “o duodécimo da Assembleia Legislativa teve um acréscimo menor do  o esperado, o que impede a implantação do reajuste de uma só vez”, pondera.