A nota assinada pelo presidente do PMDB, Renan Calheiros, nesta segunda-feira, 31, ganhou forte repercussão em sites locais e nacionais.
Reproduzida pelo Gazetaweb (http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia.php?c=21442), a nota, seria uma reação do senador as declarações de Rui Palmeira no debate da TV Gazeta, na sexta-feira (28), de que Maceió não é Murici, “onde Renan Calheiros conseguia voto com uma tabica numa mão e uma sacola de dinheiro na outra”.
A hostilização, segundo um dirigente do PMDB de Alagoas continuou, após o resultado da eleição, com a divulgação das frases “Chupa Ciço”, “Chupa Renan” e “Ciço prefeito de Murici” em faixas, camisetas e nas redes sociais.
“Passada, a eleição, Renan Calheiros esperava que na entrevista, o prefeito Rui Palmeira e o seu grupo tivesse um comportamento mais institucional. Na verdade, o grupo do prefeito continuou no palanque, fazendo provocações. Em função disso, o senador decidiu fazer a nota nesta segunda-feira, no final da manhã”, aponta o peemedebista.
A “hostilização” contra Renan Calheiros ganhou repercussão em veículos nacionais. A coluna Radar, de Veja, publicou texto repercutindo o imbróglio. Confira:
Após perder a prefeitura, Renan Calheiros é hostilizado em Maceió
O clima em Maceió após as eleições continua quente. Uma faixa foi estendida na avenida Fernandes Lima, a principal da cidade, contra o candidato perdedor, Cícero Almeida (PMDB), e seu padrinho, o senador Renan Calheiros.
A faixa malcriada traz as frases “Chupa Ciço”, “Chupa Renan” e “Ciço prefeito de Murici”, em referência a cidade que está há quase 20 anos nas mãos do clã Calheiros.
Até o escritor Graciliano Ramos entrou na roda. Sua estátua, na orla de ponta verde, foi vestida com uma camiseta com as mesmas frases.
Em reportagem de 14 de junho deste, o Bom Dia Brasil acompanhou as dificuldades dos brasileiros para conseguir a emissão de uma nova carteira de trabalho: “Em Recife, o sistema que emite carteiras de trabalho parou na sexta-feira (10). Em Alagoas, a média de atendimentos caiu de 200 pessoas por dia para 50”, diz trecho da matéria, que acompanhou o problema em vários estados brasileiros.
A demora na emissão, segundo a reportagem, foi decorrente de “foi um problema no sistema de dados da empresa pública responsável pelos serviços de informática. O Ministério do Trabalho diz que já está resolvido, mas o Bom Dia Brasil foi a agências do trabalhador e as dificuldades permanecem”.
De fato as dificuldades permanecem – até hoje. Na sexta-feira, 28, reproduzi aqui a reclamação de um leitor (http://wp.me/p6TEFy-3E8) contra a longa espera para a emissão da carteira de trabalho em Alagoas: “Após ficar esperando por quase três horas e não sendo atendido, tive que fazer o reagendamento no local, que foi marcado para 19 de dezembro de 2016, absurdo total!!!”.
Na sua reclamação, Aldo Silva atribuiu o problema ao serviço de Internet da Superintendência Regional do Trabalho em Alagoas.
Em parte ele tem razão, admite o superintendente Israel Lessa. “De fato existe uma demora na emissão, mas esse é um problema nacional e não local. Não é a internet da SRT que está ruim, mas o novo sistema, implantado há poucos meses, no final do governo da presidente Dilma Rousseff, para a emissão da CTPS digital. Até agora, o sistema não funcionou e houve uma grande redução na emissão de carteiras de trabalho, não só em Alagoas, mas em todo o país”, aponta.
De forma emergencial, explica Israel Lessa, o Ministério do Trabalho autorizou a emissão, em outubro, de 2 mil carteiras de trabalho no sistema manual. “Até que o sistema se normalize, temos buscado junto ao Ministério alternativas para atender de forma emergencial as pessoas que precisam com maior urgência do documento. Casos de pessoas que conseguiram o emprego ou precisam fazer alguma anotação, estão sendo atendidos com prioridade. Se qualquer trabalhador chegar com a informação de que conseguiu um emprego, vamos garantir que ele seja atendido, pois não podemos deixar que perca o emprego por falta do documento”, pondera.
Quando o problema será resolvido? Israel Lessa ainda não tem uma resposta: “pelo antigo sistema, a SRT conseguia emitir cerca de 200 carteiras por dia. No novo sistema conseguimos emitir entre 10 e 20 documentos. Só estamos conseguindo atender os casos emergenciais graças a emissão de documentos manuais. O Ministério do Trabalho em uma equipe trabalhando nessa questão e esperamos que uma solução seja dada o mais breve possível”, aponta.
Veja aqui a reportagem do Bom Dia Brasil
Brasileiros enfrentam dificuldades para tirar carteira de trabalho
Como se já não bastasse o avanço galopante do desemprego, os brasileiros estão esbarrando em mais um obstáculo. Muita gente que conseguiu, na contramão da crise, arrumar um serviço, não está conseguindo tirar a carteira de trabalho. Pior é que, com essa demora, muita gente que conseguiu a vaga está com medo de perder o emprego.
Foi um problema no sistema de dados da empresa pública responsável pelos serviços de informática. O Ministério do Trabalho diz que já está resolvido, mas o Bom Dia Brasil foi a agências do trabalhador e as dificuldades permanecem.
O mais difícil, Mateus conseguiu, um emprego. Foi selecionado para uma vaga de frentista em um posto de gasolina em Brasília. O que ele não podia imaginar era que ia ser tão difícil conseguir a carteira de trabalho. Semana passada ele foi duas vezes na Agência do Trabalhador.
“Como essa crise já tá ruim, né, e quando arranja, aí acontece uma coisa dessa”, afirmou Mateus dos Santos.
Fábio também está tentando tirar a segunda via da carteira há quase um mês.
“Sempre é assim desse jeito. Sempre retonando e nada resolve”, declarou.
Foi assim em muitas cidades do país na semana passada. Em Recife, o sistema que emite carteiras de trabalho parou na sexta-feira (10). Em Alagoas, a média de atendimentos caiu de 200 pessoas por dia para 50.
O resultado das eleições em Maceió foi o esperado. Confirmada a vitória de Rui Palmeira, o novo quadro político foi pintado no estado. O PSDB ganhou nos dois maiores colégios eleitorais do Estado (na capital e Arapiraca) e o PMDB fez o maior número de prefeitos – 38 dos 102.
Considerando os partidos que integram a base do governo e de aliados eleitos por outras legendas, o grupo de apoio a Renan Filho fez quase 80% dos prefeitos nas eleições deste ano.
De olho em 2018, o governador começa a desenhar a primeira grande reforma administrativa de sua gestão. As mudanças vão refletir o resultado das urnas. O que se espera, também, é que Renan Filho faça ajustes “técnicos”.
Nenhuma mudança acontecerá antes dos próximos quinze dias. O governador vai tirar licença no começo desta semana e ficará pelo
A capital de Alagoas registrou em 2015 a segunda maior redução de “Crimes Violentos Letais por 100 mil habitantes”. Com esse resultado, Maceió sai do 2º para o 8º lugar no ranking das capitais mais violentas do Brasil.
Os dados preliminares são do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que será divulgado na íntegra no dia 3 de novembro pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
O relatório inclui as vítimas de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio (roubo seguido de morte) e mortes ocorridas durante operações policiais.
Em 2015, segundo o levantamento, 179 vidas foram “poupadas” na capital alagoana. De acordo com dados do anuário, 520 pessoas foram mortas em Maceió em 2015, uma redução de -26,1% em comparação com 699 mortes registradas em 2014.
A imprensa nacional tem repercutido os números do anuário. A revista Exame divulgou nesta sexta-feira, 28, o ranking das capitais mais violentas do país. No ranking, Maceió registrou a segunda maior redução de crimes do país, atrás apenas de Vitória, no Espírito Santo.
Veja a reportagem:
As capitais mais violentas do Brasil; Natal lidera
Dados do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que Natal é a capital mais perigosa do país, com 78,4 mortes por 100 mil habitantes em 2015
São Paulo — Todos os dias, 42 brasileiros são assassinados nas capitais brasileiras. Em 2015, essas cidades registraram 15,2 mil mortes por crimes violentos intencionais — o que representa 26% do total de assassinatos em todo o país.
Os dados fazem parte do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que será divulgado na íntegra no dia 3 de novembro pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
O relatório leva em conta a soma das vítimas de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio (roubo seguido de morte) e mortes ocorridas durante operações policiais.
A capital mais violenta do país é Natal, no Rio Grande do Norte, que teve, no ano passado, 78,4 assassinatos por 100 mil habitantes — um crescimento de 97% em relação a 2014, quando ocorreram 39,8 mortes/100 mil habitantes. Esse foi o maior aumento entre capitais de 2014 para 2015. A elevação fez com que o município pulasse da 13ª posição no ranking em 2014 para a liderança em 2015.
O vice-governador Luciano Barbosa assume o governo no começa da próxima semana com o afastamento do governador Renan Filho, que vai tirar um período de licença de dez dias, segundo o Gabinete Civil.
Para assumir o governo, Luciano Barbosa deixa temporariamente a Secretaria de Educação, retornando ao cargo logo em seguida.
A licença de Renan Filho foi anunciada, em primeira mão, na coluna Mercado Alagoas, que assino na Gazeta de Alagoas.
O governador vai aproveitar o período para descansar, depois de um período de atividades mais intensas, em função das eleições, e também para amadurecer a reforma administrativa que vi promover no governo nas próximas semanas.
Durante a licença de Renan Filho, que começa até o dia 2, Luciano Barbosa vai dar sequência normal as atividades do governo. Em outras palavras, não haverá mudanças de equipe, nem de rumos no governo.
Discreto como sempre, o vice-governador cumprirá agenda no Palácio dos Palmares e está confirmando agenda no interior, incluindo visitas na sua região, o agreste.