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Além de Ronaldo Lessa, Renan Filho quer Maurício Quintella e JHC na base do governo
   28 de outubro de 2016   │     21:48  │  3

Encerrada a votação do segundo turno em Maceió, no domingo, 30, as forças políticas de Alagoas iniciam uma nova fase. Os líderes vão descer do palanque de 2016 e começar a construir, desde já, as alianças para 2018.

Renan Filho já começou a trabalhar, mesmo antes do resultado da eleição, para ampliar  base de apoio de seu grupo – principalmente na bancada federal.

Literalmente, a base do governo de Renan Filho conta hoje com apenas quatro dos nove deputados federais de Alagoas: Givaldo Carimbão (PHS), Cícero Almeida (PMDB) e os suplentes Rosinha da Adefal (PTdoB) e Nivaldo Albuquerque (PRP), que assumiram com o afastamento de Maurício Quintella e Marx Beltrão. O ministro do Turismo já faz parte da base do governo.

O governador tem articulado, nas últimas semanas, a ampliação da sua base na bancada federal. Como registrei aqui essa semana, RF que reintegrar o PDT ao seu grupo. Ronaldo Lessa e Renan Filho estão, como se sabe, afastados em função da disputa em Maceió – mas não se consideram adversários.

Além de Lessa o governador também deve conversar com o deputado federal JHC, do PSB e com o deputado federal Maurício Quintella, do PR. A sondagem, segundo importantes fontes do Palácio dos Palmares será feita. No que isso vai dar, saberemos até o final do ano, quando o governador vai promover a reforma administrativa no governo.

Com os demais deputados federais de Alagoas – Paulão, Pedro Vilela e Arthur Lira – não existe, ao menos por enquanto, nenhuma ensaio de aproximação do Palácio dos Palmares.

No campo das possibilidades

Liderança emergente da política alagoana, João Henrique Caldas ganhou musculatura nas eleições de Maceió, mesmo tendo ficado em terceiro lugar na disputa. Tudo indica que o deputado será candidato a reeleição em 2018. Não será, portanto, adversário direto do governador na próxima eleição.

A relação entre RF e JHC sempre se deu, até agora, no campo institucional, com divergências pontuais, especialmente em municípios como Murici e União dos Palmares. Não é uma aliança impossível, mas convenhamos, é a menos provável.

Com Maurício Quintella, do PR, não é muito diferente. Mas pelo que se sabe, o ministro tem mantido uma relação mais próxima com o governador Renan Filho.

Os dois estiveram em palanques diferentes em 2014, mas se aproximaram, principalmente depois que o deputado federal assumiu o Ministério dos Transportes.

Se a aliança for fechada, o PR indicará um nome para o primeiro escalão do governo. O PDT, ao que tudo indica, volta a integrar o primeiro escalão do governo ainda este ano.  Quanto ao PSB, a conversa com JHC, não passa – ao menos num primeiro momento – por cargos, mas por compromissos.

Claro que essas conversas serão realizadas depois que o resultado das eleições deste domingo esfriar. A aliança com estes deputados federais, se for feita, será  considerando o que vem pela frente e o peso que tem cada um.

E nada impede – pelo que se sabe – que Ronaldo Lessa e Maurício Quintella, por exemplo, continuem próximos de Rui Palmeira.  Até porque, se Rui for reeleito, como apontam as pesquisas, é provável que ele e Renan Filho voltem a “conversar”, ainda que no campo institucional – como manda a “boa” política.

No entorno

Apesar do rompimento recente, o governador também pretende manter um diálogo mais próximoscom o PT do deputado federal Paulão.

Renan Filho manteve Judson Cabral, que continua filiada legenda, na presidência do Serveal e não descarta a possibilidade de alianças pontuais com o Partido dos Trabalhadores em Alagoas, apesar do afastamento do PT e PMDB a nível nacional.

Do Bom Dia Brasil: Alagoas reduz violência num país em que se mata mais que a guerra
     │     17:05  │  2

No Brasil, uma pessoa é assinada a cada 9 minutos. Os dados do anuário da violência foram analisados em reportagem do telejornal Bom Dia Brasil, da TV Globo.

A reportagem desta sexta-feira, 28, mostra que “nem em um país em guerra acontecem tantas mortes. Nos últimos quatro anos, na Síria, morreram mais de 256 mil pessoas. O Brasil, nesse período, superou esse número. Foram quase 279 mil mortes violentas”.

O que a reportagem traz de positivo é a redução da violência em Alagoas: “Só programas consistentes são capazes de diminuir esse banho de sangue. O Anuário mostra que isso está acontecendo em Alagoas, que teve redução de 20,8% nos assassinatos. O mesmo se deu em outros estados que investiram na pacificação”.

Outro dado importante é que Alagoas deixou o posto de Estado onde se mais mata no país: “Proporcionalmente, o Amapá é o estado com maior letalidade policial. No número total de mortes violentas, Sergipe superou Alagoas e se tornou o estado com o maior número de mortes por 100 mil habitantes: 57,3”.

Veja a reportagem do Bom dia Brasil

Brasil tem um assassinato a cada nove minutos, revela pesquisa

Dados mostram que a polícia brasileira é a que mais mata e mais morre. Morreu mais gente no Brasil do que em um país em guerra, por exemplo.

Novos números da violência mostram que uma pessoa é morta a cada nove minutos no Brasil. E a polícia brasileira, que deveria proteger a população, é a que mais mata e a que mais morre no mundo. É assustador pensar que morreu mais gente no Brasil do que em um país em guerra.

Cinquenta e oito mil brasileiros foram mortos no ano passado. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostra um raio-x dessa tragédia por estado e ainda como a polícia engrossa as estatísticas.

Leia o texto na íntegra e veja o vídeo no link a seguir:

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2016/10/brasil-tem-um-assassinato-cada-nove-minutos-revela-pesquisa.html

Hugo Wanderley e Marcelo Lima lançam chapas de oposição para diretoria da AMA
     │     15:07  │  0

Uma disputa entre “caciques” promete movimentar os bastidores da política alagoana pelos próximos dois meses. A escolha da nova diretoria da AMA – a Associação dos Municípios Alagoanos – será em janeiro de 2017, mas vários candidatos já estão em plena campanha. Entre os nomes já lançados estão os prefeitos eleitos Hugo Wanderley (Cabimbinhas), Jeannyne Beltrão (Jequiá da Praia), Marcelo Lima (Quebrangulo) e Pauline Pereira (Campo Alegre).

Correndo “por fora”, na oposição, Hugo Wanderley e Marcelo Lima, defendem mudanças no comando da AMA. “É preciso renovar nossa associação. Precisamos eleger uma diretoria que apresente um projeto que ajude os prefeitos, especialmente neste momento de crise, na gestão de nossas cidades. Nós temos uma proposta de mudança e o maior objetivo é dar, através da AMA, assessoria que ajude os prefeitos a captar mais recursos e a ter uma gestão mais eficiente”, aponta Marcelo Lima.

Hugo Wanderley, que é atualmente presidente da União dos Vereadores de Alagoas (Uveal), também defende mudanças na AMA e parte para a disputa com um apoio de um grupo que tem, atualmente, pelo menos 30 prefeitos – entre eles Isnaldo Bulhões (Santana do Ipanema), Pino (campestre) e Santana Mariano (Major Isidoro).

Hugo até avalia a possibilidade de uma composição, com outros candidatos. Mas acredito que o momento, agora, é de fortalecer seu projeto. “Estamos em busca de apoio, conversando com prefeitos de todos os municípios e regiões. Acredito que vamos conseguir ampliar nosso grupo. No momento certo vamos conversar com outros candidatos”, pondera.

Leitor reclama de atendimento do Ministério do Trabalho em Alagoas
     │     15:01  │  0

Reproduzo, a seguir, reclamação do leitor Aldo Silva, que publicou e-mail enviado para o Ministério do Trabalho nos comentários do blog.

Veja:

Prezados Senhores,

Referente a emissão da Carteira de Trabalho em Alagoas, informo que o atendimento realizado no prédio da Superintendência do Ministério do Trabalho, localizada no Centro de Maceió(AL), a prestação deste serviço é precário, chegando ao ponto de não existir. Relatando o que aconteceu comigo: No dia 16/09/2016, fiz o agendamento via internet para Emissão da Carteira de Trabalho Brasileiro do meu filho, o qual foi programado para o dia 26/10/2016 às 16h:30min. No dia previamente agendado, cheguei ao local com antecedência de 1 hora (15h:30min), onde constatei que haviam sete pessoas para serem atendidas, sendo que duas delas estavam nos guichês de atendimento desde às 14h:30min, permanecendo todas sem atendimento até às 17h:40min, horário em que indaguei a atendente sobre a demora no atendimento, se o problema era local ou nacional? o que a mesma respondeu que o problema era local, pois a velocidade de internet daquele local é por demais lento, o que afirmei que, conforme constatado o sistema não é lento, é “parado”, pois haviam pessoas sem atendimento e que estavam esperando há mais de três horas e meia para realização do serviço e sem solução nenhuma.
Após ficar esperando por quase três horas e não sendo atendido, tive que fazer o reagendamento no local, que foi marcado para 19 de dezembro de 2016, absurdo total!!!
Conforme o relato descrito acima, solicito desta Ouvidoria que obtenha informações da Superintendência em Alagoas o porque a velocidade de internet local, fundamental para prestação do serviço, não condizer com a realidade tecnológica disponível na atualidade, necessária para o melhor desempenho dos trabalhos dos seus servidores e para melhor atendimento a população alagoana que tanto necessita deste serviço com eficiência, qualidade, competência e responsabilidade. Enfim, com a palavra o Superintendente do Ministério do Trabalho em Alagoas.

Atenciosamente,

Ronaldo Lessa pode indicar secretário para governo de Renan Filho, após eleição
   27 de outubro de 2016   │     15:57  │  1

É simples assim. Embora estejam afastados por conta das eleições em Maceió, o governador Renan Filho e o deputado federal Ronaldo Lessa, presidente do PDT em Alagoas, continuam conversando e próximos politicamente.

Anote aí. Passadas as eleições na capital, os dois voltam a sentar para falar sobre política. E tudo indica que o PDT voltará a integra a base do governo de Renan Filho.

Nessa quarta-feira, 26, Lessa e RF se encontraram em Brasília e acertaram, para mais a frente, uma conversa para falar sobre o futuro político dos dois.

Renan Filho tem dito aos assessores mais próximos que quer Lessa de volta ao seu governo. “O governador esteve ao lado de Lessa nas eleições de 2010, quando ele disputou o governo contra Teotonio Vilela Filho, em 2012, nas eleições de prefeito de Maceió e em 2014 os dois estiveram juntos, no mesmo palanque. O objetivo é manter essa aliança para 2018”, aponta um importante interlocutor com trânsito livre no Palácio dos Palmares.

Nas eleições municipais deste ano, Renan Filho e Lessa também estiveram juntos em vários palanques no interior, a exemplo de Penedo e São Miguel dos Campos.

Passado o segundo turno em Maceió, Renan Filho vai cuidar de recompor sua base de apoio. E o PDT, tem dito o governador, está entre suas prioridades.

Até março deste ano, o PDT mantinha em sua cota a Secretaria do Trabalho. Refeita a aliança entre RF e Lessa, o partido deve indicar um nome para o primeiro escalão. Pode ser para o Trabalho ou para outra Secretaria.