O deputado estadual Davi Davino Filho (PP) foi “tentado” com boas ofertas dos dois lados, mas resistiu. Dono de quase 100 mil votos (25,5% dos válidos) no primeiro turno da eleição de prefeito em Maceió, ele preferiu ficar neutro no segundo turno.
A decisão já foi tomada por outros concorrentes em situação semelhante em eleições anteriores na capital.
Davi construiu um nome. Tornou-se respeitado em todo o Estado. E sabe que tem tamanho para participar ativamente nas composições para as próximas eleições.
Escolher um lado agora poderia comprometer uma possível e provável candidatura majoritária em 2024 em Maceió ou uma participação de maior envergadura em 2022.
Ao anunciar a ‘neutralidade’, Davi no entanto deixou os partidos, que integraram a coligação (PP, PSL, DEM, Republicanos, Solidariedade e Cidadania) em torno do seu nome no primeiro turno, liberados para escolher um lado.
E as escolhas começaram a ser anunciadas nesta sexta-feira (20).
O presidente do Republicanos de Maceió, Edmilson Alves, anunciou que o partido vai apoiar Alfredo Gaspar de Mendonça. O partido elegeu um vereador na capital (Oliveira Lima). O candidato do MDB também terá o apoio do Cidadania.
O presidente do PSL de Maceió, Flávio Moreno, anunciou apoio a JHC. O candidato do PSB não recebeu o apoio formal do DEM. No entanto a vereadora eleita do Democratas, Gabi Ronalsa, a atual vereadora Simone Andrade e grande parte dos 14 suplentes anunciaram apoio a JHC.
O PP de Maceió, que tem Davi Davino Filho como presidente, não deve formalizar a posição. O que se espera é uma “divisão” de seus filiados entre os dois candidatos. O Solidariedade também ainda não deu pistas do seu posicionamento.
O Boca mole vai perder feio!!!