Com 1.180 páginas, após quase seis meses de trabalho, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou oficialmente, nesta quarta-feira (20), seu relatório à CPI da Pandemia.
A reunião começou tumultuada e o senador leu apenas pequena parte do documento, que agora ficará disponível por uma semana aos demais integrantes do colegiado.
O clima de tensão, antes da leitura do relatório foi apenas parte da “pressão” que o relator vem sofrendo nos últimos dias – e continuará pelos próximos. Renan Calheiros é alvo de ameaças de processo por alguns dos nomes que foram indiciados no relatório – principalmente o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).
Para fazer um relatório com sua “marca” Renan Calheiros teve que ceder em vários pontos do relatório, inclusive na tipificação de alguns crimes atribuídos a vários investigados. E, segundo vários analistas, usou estratégias políticas conhecidas, a exemplo do “vazamento” de parte do relatório
“Foi mais Aziz do que Renan quem ditou os rumos da CPI. Uma vez que ela chega ao fim, Renan deu a carteirada mais do que previsível: aproveitar-se da condição de relator para tentar aprovar um documento final nos termos que ele quer”, relata Ricardo Noblat (Blog do Noblat), no Metropóles.
O relatório de Renan, segundo analistas, deve ser aprovado com algumas mudanças e emendas. Faz parte do jogo.
Renan disse que está disposto a receber sugestões para “alterar e melhorar” o texto até a votação — que será nominal e ostensiva — prevista para a próxima terça-feira (26).
Mas ao final, o senador alagoano conseguirá imprimir sua marca numa das mais importantes CPIs da história do Brasil.
Versão oficial
Veja texto da Agência Senado
Com nove crimes atribuídos a Bolsonaro, relatório da CPI é oficialmente apresentado
Após quase seis meses de trabalho, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou oficialmente, nesta quarta-feira (20), seu relatório à CPI da Pandemia. Numa reunião que começou tumultuada, o senador leu apenas uma pequena parte das 1.180 páginas do documento, que agora ficará disponível por uma semana aos demais integrantes do colegiado.
Renan disse que está disposto a receber sugestões para “alterar e melhorar” o texto até a votação — que será nominal e ostensiva — prevista para a próxima terça-feira (26). Na mesma data também serão apresentados votos em separados de outros parlamentares.
O relator identificou 29 tipos penais e sugeriu o indiciamento de 66 pessoas, incluindo deputados, empresários, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga. Foram apontados ainda crimes cometidos por duas empresas: a Precisa Medicamentos e a VTCLog.
Leia aqui, na íntegra: Com nove crimes atribuídos a Bolsonaro, relatório da CPI é oficialmente apresentado
Não votei nele e nem sou bolsonarista e se Bolsonaro tiver feito algo errado/grave que pague perante a Justiça, mas, o fato é que essa CPI não têm a menor credibilidade!
A velha e sorrateira raposa ainda tenta rugir com os poucos dentes que lhe restam.
Triste espetáculo, mas na encenação do picadeiro, o sr. Equilíbrio vai mostrando para a República que toda CPI é apenas política, ou neste caso, politicagem!
Uma coisa é certa, Bolsonaro vai sangrar diante das hienas que deseja ressuscitar a “alma mais honesta” que já foi presidente do Brasil.
É de deixar qualquer esquerdista corado, Lula e Renan numa mesma foto, e ambos se apoiando mutuamente!