A Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) deve aprovar o novo marco do gás natural no Estado, projeto de iniciativa do Poder Executivo, até a próxima semana. A nova legislação poderá contribuir para aumentar a geração de energia no estado.
A partir da nova lei, novas empresas devem entrar no setor de comercialização do gás, através do mercado livre, o deve ampliar os investimentos na produção e distribuição em Alagoas.
Na sexta-feira passada (29 de setembro) o governador Paulo Dantas lançou o novo Programa do Leite de Alagoas. A partir de agora o programa passa a se chamar Leite do Coração.
A mudança não vai ficar apenas com o nome. Toda a distribuição do leite passará a ser feita nas escolas da rede estadual de ensino.
Segundo o governo, a maior fragilidade do antigo programa estava justamente na distribuição, que era feita principalmente através de associações em Maceió e Arapiraca. Em algumas existiam suspeitas de desvios, inclusive para as fins políticos e eleitorais. Entenda mais sobre o programa no vídeo.
Em uma dura crítica a postura que considera “sabotagem” ao Brasil, o senador Renan Calheiros (MDB), que sempre foi um dos defensores da independência do Banco Central, avisa: “está na hora de mudar”.
O posicionamento do senador veio depois que o BC decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano, apesar da queda da inflação e das pressões de parte do governo.
O Banco Central (BC) não mexeu nos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros, que apostam em queda apenas a partir de agosto.
“A autonomia do BC surgiu para que a independência fosse ampla, geral e irrestrita: da política, da mídia e do mercado. Obviamente a direção atual, ao manter os juros com inflação em queda, sabota o país. Tá na hora de mudar’”, disse Renan Calheiros.
Fique por dentro
Copom mantém juros básicos da economia em 13,75% ao ano
Apesar da queda da inflação e das pressões de parte do governo, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros, que apostam em queda apenas a partir de agosto.
Em comunicado, o Copom indicou que ainda existem riscos sobre a inflação, como eventuais pressões globais sobre os preços e incertezas “residuais” sobre a votação do arcabouço fiscal. Diferentemente das últimas reuniões, foi retirada a frase que afirmava que o Banco Central poderia voltar a elevar os juros caso a inflação subisse, mas a autoridade monetária não informou se nem quando pretende cortar a Selic.
“O comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, ressaltou a nota.
A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a sétima vez seguida em que o BC não mexe na taxa, que permanece nesse nível desde agosto do ano passado. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.
De março a junho de 2021, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto do mesmo ano, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de outubro de 2021 até fevereiro de 2022. No ano passado, o Copom promoveu dois aumentos de 1 ponto, em março e maio, e dois aumentos de 0,5 ponto, em junho e agosto.
Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.
A autonomia do BC surgiu para que a independência fosse ampla, geral e irrestrita: da política, da mídia e do mercado. Obviamente a direção atual, ao manter os juros com inflação em queda, sabota o país. Tá na hora de mudar.https://t.co/FF5iyr523e
Logo depois de tomar conhecimento do que classificou como “recuou” do prefeito JHC na polêmica sobre a instalação de um terminal de ácido sulfúrico no porto de Maceió, o senador Renan Calheiros disparou um “torpedo” no Twitter.
“A denúncia obrigou o recuo na instalação de bombas químicas contra a população”, comentou Calheiros, prometendo monitorar o caso: “Meu papel é fiscalizar”.
Para o senador, a prefeitura “desistiu de transformar Maceió em Chernobyl brasileira”.
Entenda
A prefeitura de Maceió autorizou o uso e ocupação de solo para a Timac Agroindústria e Comércio de Fertilizantes, o porto de Maceió. A empresa pretendia construir no local um depósito para armazenar até 8 mil toneladas do produto, que é altamente corrosivo, com riscos á população, meio ambiente e aos negócios, especialmente, o turismo.
Em função dos riscos, a empresa esteve no centro de uma polêmica nos últimos dias, devido ao interesse de instalar, no Porto de Maceió, um depósito de ácido sulfúrico.
A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (veja aqui) e, em resumo, cancela o direito de uso e ocupação do solo para a instalação do terminal de ácido sulfúrico em função dos riscos que o produto oferece, inclusive de provocar uma “tragédia”.
Prefeito desiste de transformar Maceió em Chernobyl brasileira. Meu papel é fiscalizar. A denúncia obrigou o recuo na instalação de bombas químicas contra a população.https://t.co/7M6jxFbRgY
Servidores do Estado e do município de Maceió precisam passar por um processo de educação financeira. Na disputa para ver quem paga primeiro, governo e prefeitura antecipam, eventualmente os salários.
Desta vez, por cota do “São João” os salários estão sendo antecipados em uma semana (veja abaixo). Dinheiro que, na avaliação dos gestores, vai para a “festa”.
Que vá. Mas que o servidor não deixe de se programar para receber seu próximo salário somente depois de 37 dias. Se não planejar bem, pode “sobrar” salário em junho e “faltar” em julho.
Disputa aparente…
Pode até não ser, mas a decisão de antecipar os pagamentos, já registrada em outros momentos, tem “rastro” de disputa politica.
Senão, vejamos: nesta terça-feira (20/7) pela manhã, o governador Paulo Dantas anunciou a antecipação dos salários para 23 de junho. Algumas horas depois, a tarde, JHC também anunciou a antecipação. Mas como se fosse uma “corrida”, avisou que o dinheiro estará na conta dia 22.
Ideal seria que os dois mantivessem esse “esforço” para julho e também para os próximo meses.
…e desnecessária
Tem questões melhores para uma disputa “saudável” entre prefeito e governador, a começar pela Saúde. Fica a dica.