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Alfredo Gaspar não será candidato a prefeito de Maceió: “vou apoiar JHC”, diz deputado
   9 de novembro de 2023   │     20:20  │  0

Em 2020, Alfredo Gaspar de Mendonça e João Henrique Caldas, JHC (PL), disputaram o segundo turno na eleição de prefeito em Maceió. Após fortes acusações na campanha, a rivalidade entre os dois se manteve até as eleições de 2022.

Gaspar conseguiu ser eleito deputado federal pelo União Brasil,numa chapa que foi esvaziada, ao mesmo tempo, pelo grupo do governador Paulo Dantas e pelo grupo de JHC. Tanto o governador, quanto o prefeito da capital conseguiram contribuir para algumas desistências na chapa.

Passado primeiro turno da eleição de 2022, JHC deu uma guinada à direita, estabeleceu aliança com Arthur Lira e, de quebra, levou Gaspar para participar com indicações de cargos no município.

O filho do deputado federal, Carlos Mendonça Neto, é atualmente o secretário Municipal de Desenvolvimento Habitacional. O deputado teria também indicado o secretário de Saúde do município, o médico Luiz Romero.

Com a aliança estabelecida, Gaspar fez o que dele se espera. Esta semana, após fortes especulações de que poderia ser novamente candidato à prefeito de Maceió, o deputado federal negou que vá concorrer. E aproveitou para avisar que já definiu apoio à reeleição de JHC.

As declarações foram dadas em entrevista ao jornalista Lula Vilar. Veja trechos da entrevista.

– “Eu estou gostando do exercício do meu mandato. Meu foco tem sido o trabalho que estou desempenhando aqui em Brasília e na busca por ajudar Alagoas e Maceió. Então, eu não sei de onde partem estas especulações. O que eu posso dizer – com toda certeza – é que este assunto não parte de mim. Não tenho pretensão de candidatura”, colocou.

– “Quando fizemos esta composição, a minha obrigação é a de ajudar Maceió, ajudar o município, a cidade. Eu vi o caminho da aliança política como a forma mais eficiente para produzir estes resultados. Vou ter, por exemplo, direito a emendas e ajudar ainda mais em algumas políticas públicas para o município. A composição foi com esta possibilidade”, destacou o parlamentar do União Brasil.

– “Pode dizer que eu apoio a reeleição do prefeito JHC. Eu não sou candidato (à Prefeitura de Maceió)”.

Paulo faz mudança no primeiro escalão do governo a “pedido” de JHC; entenda
   25 de outubro de 2023   │     20:31  │  1

Era um movimento mais do esperado. Em maio deste ano, o secretário de Prevenção à Violência do Estado (Seprev), Kelmnn Vieira (Podemos) anunciou que deixaria a Pasta para voltar á Câmara Municipal de Vereadores.

A movimentação era uma resposta a postura do seu suplente, Alan Balbino, que decidiu aderir a base do prefeito João Henrique Caldas, o JHC (PL). Kelmann, após entendimento com o governador Paulo Dantas, voltaria para exercer o mandato de vereador para ajudar a coordenar o trabalho de oposição na Câmara.

A volta foi adiada após uma sinalização de Balbino. O suplente, na iminência de perder a vaga, avisou que iria para a oposição. E foi. Mas, de forma inesperada, Alan recuou. Nessa terça-feira (24/10) ele anunciou que estaria de volta ao grupo de JHC.

A reação do Palácio dos Palmares foi rápida. Na noite desta quarta-feira (25/10) Kelmann conversou com o governador e a “pedido” – ainda que indiretamente – num movimento provocado por JHC, entregou o cargo.

O vereador estará de volta ao plenário a Câmara de Vereadores de Maceió já nesta quinta.

JHC “pediu” e Paulo “atendeu”. Resta saber se o prefeito fez uma boa troca. Ex-presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Kelmann tem forte influência na Casa e pode criar mais alguas dores de cabeça para o governo.

Quanto a Balbino, sua volta ao plenário, agora só como convidado ou, quem sabe em 2025. Isso se ele for eleito vereador nos próximos anos. Mas essa é outra história.

Experiente

O retorno de Kelmann Vieira também vai provocar mudanças na bancada de sustentação do prefeito JHC (PL) na Câmara de Vereadores de Maceió. O primeiro suplente de sua coligação, o vereador Alan Balbino (PSD) que faz parte da bancada de apoio a JHC vai deixar o mandato.

Kelmann, que já foi presidente da Câmara de Vereadores de Maceió  – e é considerado um experiente parlamentar, além de habilidoso no trato com seus colegas – deve ajudar a montar a coordenação, mesmo que momentaneamente, da oposição ao prefeito João Henrique Caldas na Casa.

Rodrigo Cunha tenta barrar CPI da Braskem, mas é vencido por Renan: Senado deve convocar JHC a depor
     │     7:29  │  2

O senador Rodrigo Cunha tentou barrar, com uma questão de ordem a criação da CPI da Braskem.  Ele foi o único no Senado a levantar voz contra a instalação da comissão de inquérito. Mas foi vencido.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco leu o requerimento do senador Renan Calheiros e a CPI está criada. Agora, o próximo passo será a indicação dos membros pelos líderes partidários.

A partir da instalação, a CPI deve convocar para depor pessoas que relacionadas com o “evento geológico” ou “crime ambiental” que afetou mais de 200 mil pessoas.

A CPI também vai investigar a atuação da companhia na reparação dos danos e deve convocar, além das vítimas, pessoas que participaram diretamente ou não dos acordos de indenização.

É muito provável que o prefeito de Maceió, JHC seja convocado para depor. O acordo de R$ 1,7 bi entre a prefeitura da capital e a Braskem será objeto de investigação da CPI.

Questão de ordem

Cunha (veja abaixo) apresentou questão de ordem para tentar impedir a criação da CPI, mas foi rejeitado, apesar de recurso que ele vai apresentar na CCJ.

Veja o vídeo da sessão (em 4:08): acrsse no link.

https://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2023/10/acompanhe-ao-vivo-sessao-deliberativa-ordinaria-2013-24-10-23?utm_medium=share-button&utm_source=whatsap

 

Versão oficial

Veja texto da Agência Senado

Senado terá CPI sobre caso Braskem em Maceió

Fonte: Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, leu em Plenário nesta terça-feira (24) o requerimento que pede a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os danos ambientais causados em Maceió (AL) pela empresa petroquímica Braskem. Com a leitura, os partidos já podem indicar representantes e a CPI pode ser instalada. O requerimento foi apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

A Braskem fazia extração de sal-gema na capital alagoana, nos arredores da Lagoa Mundaú, região onde há falhas geológicas no solo. Desde 2018, bairros próximos às operações vêm registrando danos estruturais em ruas e edifícios. Mais de 14 mil imóveis foram afetados e condenados, e os casos já forçaram a remoção de cerca de 55 mil pessoas da região. As atividades de extração foram encerradas em 2019, mas os danos podem levar anos para se estabilizarem.

No requerimento, Renan afirma que a Braskem não tem cumprido a reparação devida pelos danos e não tem prestado as contas devidas. O senador aponta também a necessidade de investigar a solvência da empresa e a distribuição de dividendos entre os acionistas.

“Não obstante a realização de acordos judiciais com os moradores, há um desconhecido passivo decorrente das necessárias medidas de preservação do patrimônio ambiental e histórico de Maceió, além de, recentemente, o município ter assinado acordo com a empresa para a reparação dos danos urbanísticos no valor de R$ 1,7 bilhão, que não estavam previstos anteriormente. Somam-se ao passivo a perda de arrecadação tributária estadual, novos riscos, ações judiciais individuais em trâmite e a demanda por infraestrutura metropolitana”, enumera Renan no requerimento.

O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) contestou a criação da CPI, argumentando que o tema da investigação é de competência de estados e municípios e, portanto, não caberia intervenção do Congresso Nacional. Além disso, Rodrigo argumentou que o senador Renan Calheiros não deveria ser autorizado a participar da CPI.

— Pode alguém que tenha sido presidente da empresa investigá-la? Se o governador permitiu a exploração que causou o dano, pode seu pai estar aqui avaliando? Há uma confusão entre investigado e investigador — questionou. Renan foi presidente da Salgema, uma antecessora da Braskem, entre 1993 e 1994 e é pai de Renan Filho (MDB-AL), senador licenciado e governador de Alagoas entre 2015 e 2022.

Renan defendeu o propósito da CPI e criticou Rodrigo por colocar obstáculo à criação da comissão.

— O que a Braskem proporcionou a Maceió foi o maior acidente ambiental urbano de todos os tempos no mundo. Não é demais observarmos no Senado alguém preocupado em não haver investigação, para garantir a impunidade?

O presidente Rodrigo Pacheco indeferiu a questão de ordem apresentada pelo senador Rodrigo Cunha, argumentando que a proteção ao meio-ambiente é uma competência federal e que não se aplicam aos senadores regras de impedimento e suspeição no exercício dos mandatos. Rodrigo Cunha recorreu da decisão ao Plenário, mas isso não impede o andamento da criação e instalação da CPI.

A comissão terá 11 membros titulares e sete suplentes e um prazo inicial de 120 dias — que pode ser prorrogado — para conduzir os seus trabalhos. O requerimento contou com assinaturas de 45 senadores, 18 a mais do que o mínimo necessário para garantir a criação de uma CPI.

Fonte: Agência Senado

O senador Renan Calheiros foi o autor do pedido de instalação da CPI da Braskem
Marcos Oliveira/Agência Senado›
Fonte: Agência Senado

O senador Rodrigo Cunha questionou a esfera de competência para investigação do caso
Marcos Oliveira/Agência Senado
Fonte: Agência Senado

Ex-deputado será candidato a prefeito em Santana do Ipanema: “agora é na reciprocidade”
   19 de outubro de 2023   │     23:38  │  0

O Solidariedade terá candidatos a prefeito em várias cidades de Alagoas. A partir de um processo de reestruturação, a legenda planeja lançar candidatos nos principais municípios de Alagoas baseado no princípio da “reciprocidade” política.

No Estado, o SDD tem um deputado estadual, Marcos Barbosa, e após a fusão com o antigo PROS, o planejamento é crescer a partir de alianças estabelecidas a partir da realidade de cada cidade.

Na maioria dos municípios, o Solidariedade deve se coligar com os candidatos apoiados pelo governador Paulo Dantas e pelo senador Renan Calheiros, mas vai cobrar tratamento de reciprocidade em cidades onde deve lançar candidatos – exceto Maceió, onde a estratégia (até agora) é na base de cada um por si. Na capital, o ex-deputado Lobão é o pré-candidato do partido.

Mas a regra da “reciprocidade” será colocada prova em breve em duas importantes cidades. Em Palmeira dos Índios, um dos nomes especulados para a disputar a prefeitura é o do presidente do SDD e Alagoas, o advogado Adeilson Bezerra. Se ele for candidato, espera receber de aliados históricos acenos de apoio.

Já em Santana do Ipanema, o ex-deputado federal Marcos Ferreira se filiou ao SSD e anunciou sua pré-candidatura a prefeito (veja abaixo). Lá, o partido também vai cobrar a “reciprocidade’” de aliados históricos.

Marcos Ferreira (ao centro_ é pré-candidato a prefeito de Santana do Ipanema (foto: divulgação)

Versão oficial

Veja nota da assessoria

Ex-deputado se filia ao Solidariedade e anuncia pré-candidatura à prefeitura de Santana do Ipanema

O ex-deputado estadual por quatro legislaturas, Marco Ferreira, esteve na noite desta terça 17), na sede do Solidariedade, para confirmar sua filiação ao partido e anunciar que irá disputar a vaga à prefeitura de Santana do Ipanema.

O presidente estadual do Solidariedade, Adeilson Bezerra, abonou a ficha de filiação e garantiu total segurança jurídica e política para o ex-deputado. “Marcos Ferreira é aliado de primeira hora e mais que um prazer poder tê-lo no nosso partido. Ele terá a garantia necessária para construir o partido e a sua candidatura à prefeitura de Santana do Ipanema” declarou, Bezerra.

Ferreira aproveitou para agradecer o apoio e a receptividade de toda a direção do Solidariedade estadual e municipal e firmou compromisso em tornar a agremiação ainda mais forte no sertão alagoano. “Quero agradecer a confiança de todos do Solidariedade e reforçar o compromisso que me fez aceitar mais esse desafio. O Solidariedade é o partido que mais cresce em Alagoas e em Santana do Ipanema chegaremos fortes para as eleições de 2024.” acrescentou, Ferreira.

Também participaram do ato de filiação do ex-deputado, o presidente do Solidariedade em Maceió, o professor Gustavo Pessoa, a presidente do Solidariedade Mulher, a socióloga Danúbia Barbosa e o ex-vereador, Damásio Ferreira.

Lessa e Barbosa, a “história” do vice que queria ser prefeito e do prefeito que queria ser vice
   13 de outubro de 2023   │     18:37  │  0

O que Ronaldo Lessa e Luciano Barbosa tem em comum? Dois dos mais influentes políticos alagoanos da atualidade, o vice-governador do Estado e o prefeito de Arapiraca, segunda maior cidade de Alagoas, são engenheiros que fizeram carreira na política. Os dois, em momentos difererentes, ocuparam cargos semelhantes e buscam finalizar sua carreira de forma inesperada.

Ronaldo, que já foi prefeito, quer continuar como vice e Luciano, que já foi vice, quer continuar como prefeito.

Veja a análise no vídeo: