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Bolsonaro atende produtores e libera queimadas de cana-de-açúcar em AL
   31 de agosto de 2019   │     15:43  │  0

A proibição indiscriminada de queimadas em todo o país, prevista em decreto do governo federal publicado no Diário Oficial da União na quinta-feira (29) ameaçava a continuidade da safra de cana-de-açúcar, que está apenas começando em Alagoas.

As usinas alagoanas – e de outros Estados do Nordeste – ainda dependem da queima controlada para o corte da matéria-prima.

Em novo decreto publicado em edição extra do DOU, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) atendeu pleito do setor produtivo de Alagoas e do Nordeste.

Agora, a prática está liberada para ser usada por agricultores fora da região conhecida como Amazônia Legal. No novo decreto o governo incluiu um ponto que libera o emprego de fogo para “práticas agrícolas, fora da Amazônia Legal, quando imprescindíveis à realização da operação de colheita, desde que previamente autorizada pelo órgão ambiental estadual”.

O pleito

Em carta à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira explicou que “a proibição das queimadas pode provocar colapso na atividade agroindustrial, impondo a paralisação imediata das atividades agrícolas, das operações industriais e o consequente desemprego dos que labutam nessas atividades, dado que a topografia das nossas áreas agrícolas, em sua predominância, impede o uso regular de mecanização”.

Em nome do setor produtivo, Pedro Robério Nogueira apelou à ministra: “rogamos a V. Exa. promover as ações cabíveis para excepcionar as atividades agrícolas acimas mencionadas do contexto do decreto e com isso evitarmos perdas na produção e, sobretudo, da perda de cerca de 300 mil postos de trabalho indispensáveis à região Nordeste”.

Deputados federais e senadores de Alagoas e Pernambuco também atuaram em Brasília para que o decreto fosse reeditado, permitindo as queimadas de cana-de-açúcar. O deputado federal Marx Beltrão, coordenador da bancada federal de Alagoas conversou com alguns ministros e com a liderança do governo na Câmara dos Deputados.

Alívio

O presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, recebeu com alívio a publicação do novo decreto. “A proibição poderia afetar não só a atividade industrial, mas também mais de 20 mil mil novos empregos que serão gerados somente pelas indústrias de Alagoas a partir de setembro”, aponta.

Robério Nogueira explica que “há décadas realizamos a atividade de corte e colheita da cana-de-açúcar precedida do processo regular de queimadas desses canaviais, de forma controlada por área de execução e após autorização competente do órgão ambiental estadual a quem compete a jurisdição desta matéria”.

Articulação

Através de sua assessoria, o coordenador da bancada federal de Alagoas, Marx Beltrão comemorou a edição do novo decreto. E atribui a publicação a articulação realizada por ele em Brasília, ao lado de lideranças do setor sucroenergético como o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira.

“Este é um posicionamento importante do presidente Bolsonaro porque mostra que o governo está disposto a dialogar, ouvir e corrigir de modo rápido medidas que se revelem não acertadas. As queimadas criminosas na Amazônia não têm relação nenhuma com o uso do fogo para a queima da palha da cana. Aliás, esta queima é feita com controle rigoroso dos órgãos ambientais, sendo os plantadores fiscalizados em uma ação de queima que respeita o meio ambiente e as leis que regem o assunto” afirmou Marx Beltrão.

Saiba mais

Bolsonaro altera decreto e libera queimadas fora da Amazônia

 

Pedro Robério Nogueira solicitou liberação de queima controlada da cana-de-açúcar ao governo federal

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Candidato a governador do PP falta a mais uma sabatina
   4 de agosto de 2014   │     13:01  │  13

Candidato a governador pelo PP, Benedito de Lira faltou a uma sabatina na rádio CBN nesta segunda-feira, 04, pela manhã. Quem o representou foi o seu vice, Alexandre Toledo  (PSB).

Essa não foi a primeira vez que Biu deixou de ir a uma sabatina. Ele já havia faltado ao encontro realizado, na segunda quinzena de julho, pela Fecomércio­­-AL.

A ausência na sabatina pode ser um sinal de algumas dificuldades internas que Benedito de Lira estaria enfrentando na campanha ou uma mudança de estratégia eleitoral. Biu pode estar guardando a “munição” para o Guia Eleitoral e nesse momento parece preferir apostar nas caminhadas e visitas a cidades do interior, ações que permitem o contato direto com o eleitor.

Numa campanha acirrada, a ausência de Benedito de Lira pode ser uma estratégia para esvaziar o uso “ferramentas” como a sabatina, que estão sendo bem aproveitadas até o momento por seu principal adversário, o candidato do PMDB, Renan Filho.

Se for isso, é bom lembrar que essa tipo de estratégia é perigosa, pois pode também ser usada contra o candidato que deixa de cumprir seus compromissos e deixa de dar satisfação ao eleitor.

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Com perdas de R$ 2,3 bi em 4 anos, usinas de AL pedem ‘socorro’
   3 de agosto de 2014   │     17:49  │  0

Um conjunto de fatores que inclui o “congelamento” do preço do etanol, a queda dos preços do açúcar no mercado internacional, o aumento de custos de produção e a seca levou o setor sucroenergético de Alagoas a amargar a maior crise em todo a sua história.

“Os prejuízos acumulados das usinas de Alagoas chegam a R$ 2,3 bilhões nos últimos quatro anos. É como se tivéssemos perdido por completo uma das safras porque esse valor representa o faturamento de um ano inteiro de trabalho”, revela o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira

A informação foi usada como argumento, num encontro do setor produtivo de Alagoas com o governador Teotonio Vilela Filho na última sexta-feira, 01. Os empresários da agroindústria, os “usineiros” foram pedir ajuda do governo para não fechar mais usinas em Alagoas. E contaram com o apoio de representantes dos trabalhadores (Fetag-AL e Sindicatos dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar), e as federações da Indústria (FIEA) e da Agricultura (FAEAL) e das Associações Comerciais (Federalagoas).

O que eles querem é ampliar o prazo para pagar dívidas de ICMS com o Estado e a redução da carga tributária. Pedro Robério explicou que “os demais setores estão nos apoiando nestes pleitos porque a crise que afeta as usinas atinge os demais setores de nossa economia”.

Com ICMS de 27% sobre o etanol e 17% sobre o açúcar e sem incentivos fiscais, Alagoas tem a  maior carga tributária sobre o setor sucroalcooleiro do Brasil. O ICMS do etanol em São Paulo, por exemplo, é de apenas 12%.

“Com a carga eleva, só nos resta a exportação. Nesse caso, Alagoas também sai perdendo porque os produtos destinados ao mercado internacional não recolhem ICMS”, ponderou Pedro Robério.

O governador Teotonio Vilela Filho reconheceu a sobrecarga: “infelizmente Alagoas é um estado pobre e o setor é o maior de nossa economia, por conta disso não foi possível reduzir a carga tributária. Mas diante desse quadro, que é muito grave, vamos avaliar o que pode ser feito, para evitar o fechamento de novas empresas”, explicou Teotonio Vilela Filho.

Nada a esconder

Na safra 2013/2014 apenas 20 das 24 usinas de Alagoas entraram em operação, o que levou o setor a desempregar cerca de 15 mil trabalhadores. De acordo com o Sindaçúcar-AL, as indústrias tem capacidade de geração de 100 mil empregos diretos durante o período de colheita e metade destes empregos na entressafra.

O fechamento de usinas, os atrasos de pagamentos a fornecedores de cana, trabalhadores, comércio e prestadores de serviços são de conhecimento público e não afetam apenas o setor em Alagoas: “o problema é nacional, mas aqui tem um reflexo maior, porque o setor ainda representa o núcleo duro de nossa economia”, reconheceu Teotonio Vilela Filho.

“A crise do setor é pública e notória e passou a ser um problema de Estado. Até agora não houve uma solução concreta por parte do governo federal que é o grande responsável por esta situação. Unimos força e firmamos uma parceira com os trabalhadores e os fornecedores de cana para enfrentar a crise. Faltava apenas comparecer ao governador para que ele desse sua contribuição desonerando, onde couber, o ICMS”, disse o presidente do sindicato Pedro Robério Nogueira.

Preservando empregos

O objetivo maior, agora, é preservar empregos no setor. Por isso governador prometeu fazer um esforço para atender os produtores: “o que não pode acontecer mais é o fechamento de usinas no nosso estado. Na safra passada quatro indústrias deixaram de moer, com isso Alagoas perdeu 15   mil empregos”, disse o governador

“Há a necessidade de uma ação pronta e imediata do Estado. O governador entendeu a situação e se surpreendeu com a extensão e dimensão do apoio das instituições em busca de soluções para enfrentar a crise. Sabemos que cada pleito apresentado tem um tempo, mas a questão mais imediata é o reparcelamento do ICMS. A proposta será analisada e encaminhada para apreciação do Confaz”, afirmou Pedro Robério.

reuniao no palacio

Encontro realizado no Palácio dos Palmares reuniu empresários e representantes do trabalhadores e do setor produtivo de Alagoasrenan

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