Não há pressa. Nem do lado de JHC, nem de Arthur Lira. A aliança construída entre o prefeito de Maceió e o presidente da Câmara dos Deputados está neste momento em “stand by”
“Os dois continuam conversando e muito próximos, mas no momento não há sinalização para participação de Arthur Lira com indicações na gestão. Isso pode e deve ocorrer um pouco mais a frente”, aponta um importante interlocutor da prefeitura de Maceió.
A reforma política que será anunciada por JHC nos próximos dias deve refletir, portanto, a base de sustentação política já definida pelo prefeito até o momento.
Atualmente o prefeito tem no seu arco de alianças a maioria da Câmara de Vereadores da Capital. Dos 25 parlamentares, apenas um (Joãozinho Gabriel) está na oposição e mais três ou quatro se dizem independentes. Os demais fazem parte da base de apoio de JHC.
Na Assembleia Legislativa, ao menos três deputados devem participar da gestão de JHC: Lelo Maia, Mesaque Padilha e Chico Tenório. Há ainda conversas a serem feitas com Cabo Bebeto e Delegado Leonam.
Na bancada federal, a aliança está definida com o senador Rodrigo Cunha e os deputados Fábio Costa e Marx Beltrão. A ampliação da base com a participação de Arthur Lira é considerada “natural”, mas tanto o presidente da Câmara quanto o prefeito parecem preferir esperar um pouco mais pelos desdobramentos na política nacional e estadual.
A conclusão do interlocutor é que enquanto durar o “compasso de espera”, nomes como os de Jó Pereira e Davi Davino Filho não deverão ocupar cargos no primeiro escalão da prefeitura. Mas essa é outra história.
