Secretário de Saúde, ex-prefeito de Penedo, Alexandre Toledo teve mais de 67 mil votos em 2010, mas não conseguiu se eleger como deputado federal. A votação, no entanto, garantiu a primeira suplência na Câmara.

A vaga, será aberta, nas próximas semanas, pelo prefeito eleito de Maceió, Rui Palmeira, deixando para Toledo uma importante decisão: ficar no comando de uma das mais importantes secretarias do Estado – a de Saúde – ou ir para Brasília?

Essa decisão ele toma nos próximos dias. Mas, anote, tudo indica que assumirá mesmo o mandato, a partir de janeiro. “É uma conversa que ainda vou ter com o governador”, pondera. “Gosto muito do trabalho que estamos fazendo na Saúde, é um trabalho desafiador, embora reconheça que existam muitas limitações em função da falta de recursos”, emenda. E continua: “ mas não fui eleito para ser secretário, por isso, essa decisão deve ser bem pensada”.

Ou seja, nas “entrelinhas” Toledo traça seu destino.

Outra decisão já acertada é a ida para o PSB. “O projeto está mantido. Estamos apenas vendo as questões legais e, se for viável, vou me filiar como foi planejado”.

É claro que a ida para outro partido – mesmo com a legenda integrando a mesma coligação e fazendo parte da base do governo – precisa ser cercado de todos os cuidados, para não implicar na perda de mandato. E é isso que Alexandre está fazendo agora.

Quanto a 2014 Toledo argumenta que ainda “está longe”. Isso é verdade. Mas também é fato que ele já começou a trabalhar para viabilizar um projeto político. Anote: vai trabalhar a reeleição de federal de olho numa vaga na majoritária.

A redução nos repasses constitucionais ameaça, literalmente, a sobrevivência de algumas prefeituras. Mesmo nos maiores municípios, no caso de Maceió e Arapiraca, os prefeitos estão cancelando contratos de prestação de serviços, obras ou aquisição de novos produtos.

Em outras cidades os prefeitos já começaram a demitir os comissionados. Pelo menos 20% das prefeituras do Estado já demitiram parte dos cargos de confiança e metade vai terminar o ano “no vermelho”, segundo o presidente da Associação dos Municípios (AMA), Palmery Neto.

“Não é má gerência. O problema principal foi a redução do FPM provocada pelas desonerações de impostos e do Fundeb”, lembra Palmery Neto. Por desoneração leia-se as concessões que o governo federal tem feito com impostos como IPI, principal formador do FPM e FPE.

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e dos Estados (FPE) tem um peso maior nas cidades e estados mais pobres. No caso de Alagoas ele representa metade de toda a receita estadual. Nas cidades menores, o peso do FPM chega a 90%. Ou seja, qualquer diferença no fundo compromete a capacidade de pagamento dos municípios.

O “rombo”, para os municípios brasileiros, segundo estimativa feita pela CNM chega pertodos R$ 700 milhões. De acordo com Palmery o estudo mostra que “desequilíbrio em 2012 – levando-se em conta a redução total de receitas e o aumento de despesas chega a uma perdad de receita da ordem de R$ 35 milhões só para os municípios de Alagoas”.

Além da queda, o coice

Segundo o presidente da AMA, além de provocar perdas de receita para os municípios em função da renúncia fiscal, o governo federal ainda está promovendo um verdadeiro “calote” em relação aos convênios firmados com a União para a realização de investimentos. “Acumulam-se hoje no orçamento da União sem pagamento, nada menos que R$ 616,7 milhões de restos a pagar devidos a municípios. Como pesquisa da CNM apontou, em 44,9 % dos casos são ações já iniciadas pelas prefeituras, são empenhos já em execução que não podem ser cancelados”, desabafa.

Nesse cenário, pelo menos metade dos municípios de Alagoas vão fechar o ano no vermelho.

O faturamento leilão de abertura da Expoagro, o Nelore Barros Correia, superou a expectativa dos promotores, os irmãos Celso, Aloiiso e Ricardo Barros Correia.

A comercialização de reprodutores, matrizes e embriões registrou um faturamento de R$ 1,37 milhão. “Mais uma vez superamos as estimativas. Confesso que algumas semanas atrás ficamos preocupados com o resultado, em função de dificuldades atravessadas pelo setor, como a seca. No entanto o faturamento correspondeu ao tabalho que realizamos ao longo do ano”, comemora Celso.

O Leilão Nelore Barros Correia e Convidados é um dos mais tradicionais dentro da Expoagro. A 11ª edição, realizada no sábado 20 de outubro, reuniu grandes nomes da pecuária alagoana e nacional.

“A Expoagro está começando com o pé direito. Estamos confirmando as expectativas. Os amigos do Sul do Brasil vieram, os alagoanos estão aqui. O leilão foi muito prestigiado. O criador vem a esse leilão para se confraternizar e fazer negócios, bons negócios”, comentou Celso.

Ao todo, 96 animais foram arremaados. Um dos grandes destaques foi o lote Iati Barros Correia, uma nelore fêmea Pura de Origem (PO), arrematada por R$ 54 mil pela Varrela Pecuária. Outro grande lote foi o touro PO Joati FIV B. Correia, arrematado por R$ 14 mil por José Hipólito Correira Costa.

Já o Leilão Alagoas Produção, que aconteceu na tarde deste último domingo, 21, no Parque de Exposições José da Silva Nogueira foi sucesso de público e de negócios. Foram comercializados mais de 300 animais- quase o dobro da edição passada.

Os dois primeiros leilões da Expoagro movimentaram mais de R$ 1,5 milhão. É um bom sinal, acredita o presidente da Associação dos Criadores de Alagoas, Domício Silva: “a expectativa é melhorar os resultados esse ano na comparação com 2011”, aponta.

Leia mais:

O blog continua, como prometido, divulgando as novidades da Expoagro. A informação completa, como sempre, você confere no site http://expoagroalagoas.com.br/ . No link a seguir  você vê mais informações sobre o leilão produção:

http://expoagroalagoas.com.br/exibirnoticia.php?id=136

O vice-governador é peça chave no processo eleitoral de 2014, na avaliação da maioria dos “especialistas” em política. Se for candidato pode complicar ou até ajudar nos planos de uma eventual candidatura de Téo Vilela ao Senado.

Como assim? É simples.

Se Nonô não for candidato e decidir fechar o mandato (e a carreira política como governador) abre espaço para qualquer composição que viabilize os planos de Téo Vilela.

Se for candidato, vai para a reeleição com o governo na mão. Dará então “as cartas”  na montagem da composição que terá como meta sua própria eleição.

Em função da complexidade dos fatos, Nonô tem dado “tempo ao tempo”. Nesse domingo, encontrei o  vice-governador no Parque da Pecuária. Ele foi representar Téo Vilela na abertura oficial da Expoagro.

Nonô chegou falando de futebol – ele é torcedor do Fluminense – e descontraiu, ao falar de política: “minha bola de cristal mal vai até o final do campeonato brasileiro. 2014 está muito longe”, disse.

E se alguém pensa que o vice saiu enfraquecido das eleições do último domingo, está enganado: “o DEM fez dois prefeitos e 34 vereadores, além disso muitos amigos se elegeram em várias cidades. Só lamento o resultado das eleições em Rio Largo e Penedo”, pondera.