A geração de empregos dá sinais de esgotamento em Alagoas. O quadro é de desaceleração em todos os setores. A construção civil, o comércio e a indústria, que vinham colaborando para abrir novos postos de trabalho no estado estão dando sinais de esgotamento.
Depois de registrar o pior resultado na geração de empregos no país em 2012 ( http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=332636) o mercado de trabalho começa 2013 no vermelho, com a perda de mais de 2 mil vagas com carteira assinada.
Dados do Ministério do Trabalho mostram que Alagoas registrou em janeiro de 2013 o pior resultado na geração de empregos para o mês desde 2008, quando o setor sucroalcooleiro do estado estava no auge da crise financeira internacional.
No mês passado, segundo o Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) foram regisradas 9.337 admissões e 11.430 demissões. O saldo na geração de empregos ficou negativo em -2.093, o que representou queda de -0,57% sobre o estoque anterior.
No link a seguir tem informações sobre o desempenho do Caged no Brasil, que também ficou abaixo do esperado: http://migre.me/dnXqj
Um quadro Preocupante
Mais grave que o resultado de janeiro é o desempenho de Alagoas no acumulado dos últimos 12 meses que também ficou negativo em -693 empregos ou -0,19% sobre o estoque do período anterior. A evolução dos últimos 12 meses elimina o efeito da sazonalidade e mostra a desaceleração na geração de empregos.
O aumento das demissões em janeiro reflete, em parte, a crise enfrentada pelas usinas do estado que estão terminando a moagem mais cedo na safra 12/13. Mas o setor, que está computado na indústria de transformação, não é o único a perder postos de trabalho.
Setores importantes como comércio e serviços ou perderam vagas ou criaram muito poucas (como mostra a tabela abaixo).