Monthly Archives: junho 2013

Pesquisa revela que Renan Filho é a opção do PMDB e de Renan Calheiros ao governo
   23 de junho de 2013   │     16:55  │  1

O blog do jornalista Fernando Rodrigues Uol/Folha deixou escapar uma informação reveladora sobre os planos do PMDB de Alagoas para 2014.

O partido já anunciou que terá candidato ao governo no próximo ano. O nome natural, no cenário de hoje é do senador Renan Calheiros, presidente do Congresso Nacional e presidente do partido no estado.

Mas ao divulgar pesquisa do Ibrape (um instituto que tem longa relação com o PMDB e com o senador Renan Calheiros) sobre as eleições para governador de Alagoas, Fernando Rodrigues saiu-se com essa: “Uma possibilidade é Renan escalar um filho seu para ser o candidato a governador de Alagoas em 2014”.

Rodrigues não dá mais detalhes da pesquisa. Não diz os locais onde foi realizada, faixa de eleitores, se foi ou não induzida. Mas é claro que ele não fez sua divulgação por acaso.

A pretexto de mostrar a aprovação da presidente Dilma Rousseff em Alagoas, Rodrigues se dedica na verdade a mostrar, no seu texto, que Renan lidera a pesquisa para o governo. A pesquisa do Ibrape foi divulgada logo após divulgação de pesquisa do Vox Populi, que mostra Renan Calheiros em terceiro, atrás de Collor e Rui Palmeira.

“Nessa pesquisa também é avaliado o quadro da sucessão estadual em Alagoas. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), aparece como favorito em todas as simulações, pontuando de 44% a 55%, dependendo de quem são seus adversários. Mas Renan tem dúvidas se deseja se candidatar e se esse seria o passo correto para sua carreira política”, diz o jornalista.

Rodrigues continua: “Uma possibilidade é Renan escalar um filho seu para ser o candidato a governador de Alagoas em 2014. No momento, esse Estado é governado por Teotônio Vilella (PSDB), que está no segundo mandato e não pode disputar a reeleição. Os outros nomes que podem estar na disputa são Renan Filho (PMDB), com 31% na pesquisa; Benedito de Lira (PP), com 19% a 22%, e Thomaz Nonô (DEM), com 5% a 12%.”

O texto completo você lê no link a seguir:

http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2013/06/20/dilma-massacra-eduardo-campos-ao-lado-de-pernambuco/

Candidato a reeleição

O deputado federal desconversa sobre a possibilidade de ser candidato ao governo. A Quem pergunta ele sempre diz que é candidato à reeleição. E de fato é. Mas, não deixa de ser uma opção, um plano B, para o PMDB em 2014. Não fosse assim, porque  o Ibrape faria pesquisa incluindo seu nome entre os possíveis candidato ao governo?

Marcando território

Essa semana o deputado Renan Filho, que chegou a ensaiar uma aproximação com Téo Vilela, fez um duro discurso contra a violência no estado, cobrando providências do governador e do secretário de segurança para conter a insegurança em Alagoas, estado que ele fez questão de citar, várias vezes em discurso na Câmara Federal, como “campeão da violência”.

Nonô compara mobilizações da juventude no Brasil a uma revolução
   22 de junho de 2013   │     21:40  │  6

O vice-governador de Alagoas usou o twitter, agora a pouco, para emitir sua opinião sobre as manifestações populares dos últimos dias no Brasil.

José Thomaz Nonô fez carreira política eleitoral em partidos considerados de direita no Brasil, tendo como base ideológica o liberalismo. Ele já andou pelo PDS, PFL e está agora no DEM.

Mas quem conhece Nonô sabe que ele tem, além de boa leitura, ideias bem mais avançadas do ponto de vista ideológico. Na juventude, Nonô era conhecido como “comunista” e foi militante do movimento estudantil em Pernambuco, onde estudou Direito.

Seu caso não é o único caso entre políticos que mesmo pensando a esquerda fizeram carreira por partidos mais conservadores. Para muitos políticos, estar em partido A ou partido B faz parte da estratégia eleitoral.

Talvez pelo seu passado, talvez pela experiência ou pela leitura, Nonô acaba de comparar o movimento que está nas ruas a uma revolução. É o primeiro em Alagoas a fazer isso.

Eu concordo com a avaliação feita por ele, no Twitter (twitter.com/ThomazNono) , neste sábado, que reproduzo a seguir:

-A manifestação da juventude é salutar e representa um inconformismo ante os sucessivos escândalos no Brasil.

-O que estamos vendo é uma manifestação popular contra o poder.

-Faço reflexão em relação a revolução francesa, que teve princípio assemelhado e foi alicerce na construção das modernas democracias.

-A experiência francesa foi um período de excessos, caos, depredação sistemática de bens públicos e particulares, vandalismo e desordem.

-Viva a nossa Alagoas, viva a juventude alagoana que protestou de forma ordeira como se deve ser.

-É evidente que os poderes precisam ouvir as vozes das ruas sob pena de ser politicamente guilhotinado.

-Com a ressalva de que não se pode colocar em risco a coletividade, os protestos no país são positivos.

-As deficiências dos serviços públicos carecem de mais atenção e investimentos.

-Faço observação muito pessoal, toda essa movimentação me faz recordar da atividade estudantil no Recife em 1968, o “Ano Que Não Terminou”.

Biu já tem o apoio de 3 partidos e espera conseguir mais o PSD de João Lyra
     │     13:08  │  4

O senador Benedito de Lira tem na ponta da língua argumentos para convencer qualquer um que chegou a vez dele ser governador de Alagoas.

É um sonho de um político com 50 anos de carreira e que já passou por todos os cargos: “já fui vereador, deputado estadual, deputado federal, prefeito (interino), governador (interino) e senador. Tenho experiência e muita vontade de governar meu estado”, diz.

Mesmo convencido de que, com “a caneta na mão” poderá fazer muito por Alagoas, Biu deixa claro que não vai entrar numa barca furada: “estou conversando muito com todas as forças do estado. É claro que desejo ser governador, mas só serei candidato se eu perceber que tenho chances reais de vitória”.

Na caminhada para tentar consolidar seu projeto, Biu conversa com lideranças políticas e busca apoio entre aliados do presente e do passado.

Além do seu partido, o PP, Biu de Lira busca apoio de outros partidos a seu projeto. Já recebeu o sim, por enquanto de mais duas legendas, o PR e PSL, que estão sob influência do deputado federal Maurício Quintella e está em busca de novos apoios.

Biu espera conseguir também o sim do PSD, nos próximos dias: “vou conversar com o deputado João Lyra (do PSD AL), com quem me dou muito bem”, adianta.

Claro que Biu ainda espera a resposta do PSDB de Téo Vilela, além de outros partidos com quem tem conversado – inclusive o PT. A decisão dos partidos mais fortes vai demorar, mas ele poderá ter mais chance de se consolidar como candidato único do seu grupo se conseguir mostrar força e capacidade de articulação, desde já.

Téo, Collor, Renan e Biu apoiam manifestações, sem vandalismo
   21 de junho de 2013   │     21:42  │  3

Os principais líderes políticos de Alagoas convergem para uma mesma posição sobre os movimentos dos últimos dias.

Em nota oficial, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou apoio a juventude que foi às ruas.

“O Congresso Nacional continuará aberto às vozes das ruas e recolherá todos os sentimentos das manifestações a fim de encaminhar soluções no que lhe couber, como não poderia ser diferente em um ambiente democrático”, disse.

O senador Fernando Collor (PTB-AL) conversou sobre o assunto com jornalistas da Tribuna Independente e avaliou o movimento como positivo, como uma manifestação democrática, exceto é claro pelos atos de violência e vandalismo

A posição do senador Benedito de Lira (PP-AL), com quem conversei hoje, não é diferente: “os jovens está mandando um recado que precisa ser ouvido por todos os políticos, por todos os partidos. Precisamos ouvi-los e agir. Eu apoio as manifestações, mas condeno esses atos de vandalismo. É lamentável ver que muitas pessoas ficaram feridas ou tiveram grandes prejuízos materiais, coisas que podem e devem ser evitadas”, avalia.

O governador Teotonio Vilela Filho (PSD-AL) também se manifestou apoiando o movimento através do Twitter.

“As manifestações representam um avanço na história da democracia. O ato é importante e deve ser feito de forma construtiva e pacífica. Temos de manter a ordem, respeito e compreensão para que haja uma interlocução e demandas sejam atendidas dentro da possibilidade do Estado. Sobre as manifestações, determinei que os policiais agissem de forma civilizada, estarão presentes para fazer a segurança dos manifestantes”, disse o governador através do twitter.

Pesquisas mostram que Collor é o nome mais forte da base de apoio a Dilma em Alagoas
     │     19:43  │  4

Há uma semana a divulgação de uma pesquisa do Vox Populi sobre a preferência do eleitor alagoano mostrou que o quadro eleitoral está longe de uma definição em Alagoas.

O senador Fernando Collor que é, em princípio, candidato à reeleição – e chegou a lançar Renan Calheiros como candidato ao governo – aparece como preferido na disputa pelo posto que hoje é ocupado por Téo Vilela.

Um detalhe que não foi revelado: a pesquisa, feita por encomenda do Palácio dos Palmares, é de março deste ano.

De lá prá cá, segundo outros levantamentos que estão sendo realizados por outros institutos de pesquisa, o senador Collor que apareceu no Vox Populi com 24% da preferência, tem melhorado sua performance,  se consolidando como nome mais forte junto ao do eleitorado entre todos aqueles que fazem parte da base de apoio a presidente Dilma Rousseff em Alagoas.

É claro que ao lançar Renan Calheiros ao governo Collor sinalizou que vai para a reeleição. Mas se o presidente do Senado não entrar na disputa – ele continua em dúvida – Collor pode surgir como opção da base de apoio a Dilma Rousseff em Alagoas.

Agora resta saber até quando os partidos que formam o chamado “chapão” vão esperar por uma decisão de Renan e do PMDB.

A pesquisa no jornal o Globo

A seguir, o texto, na íntegra, da coluna e Ilimar Franco, de O Globo

O senador Fernando Collor de Melo (PTB – foto abaixo) sai na frente para o governo alagoano, com 24% das intenções de voto, em pesquisa Vox Populi. O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), tem 17%; o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), 14%; o senador Benedito Lira (PP), 11%. Destes, nem Renan nem Palmeira serão candidatos.