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Até a presidente Dilma quer saber: é Renan ou Renanzinho?
   31 de outubro de 2013   │     21:23  │  1

Líder do PROS na Câmara Federal, deputado federal Givaldo Carimbão participou de audiência com duração de uma hora e 20 minutos com a presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira.

Acompanhado do presidente nacional do PROS, Eurípedes Junior e do vice-líder do governo na Câmara, Hugo Leal, Carimbão disse que encontrou uma Dilma descontraída. “Ele estava tranquila, quis saber como foi a construção do partido e disse que se sentia muito honrada com nossa participação no governo”, aponta.

No encontro, Carimbão comunicou a Dilma que o PROS é um partido de centro-esquerda e que vai integrar a base do governo. “Eu disse a ela que não fomos pedir cargos, nem nada em troca. No entanto, a presidente disse que em dezembro fará uma reforma política e que faz questão que o PROS participe do governo federal”, afirma.

Na reunião, Dilma Rousseff fez uma avaliação da conjuntura nacional e quis saber como estava o PROS em cada estado. “Quando falamos de Alagoas ela se deteve um pouco mais e quis saber qual o atual quadro político no estado”, enfatiza.

Dilma Rousseff perguntou especificamente pelos candidatos da “base aliada” no Estado: Benedito de Lira de Lira e Renan.

“A presidente me perguntou se o candidato é Renan ou Renanzinho. Eu disse a ela que não tenho bola de cristal e ela riu muito”, revela Carimbão.

Apesar da descontração, Carimbão disse a Dilma Rousseff que tudo vai depender da decisão do governador Teotonio Vilela Filho: “se ele for candidato é um quadro, se não for é outro. O Téo diz que não é candidato, mas acho que ele será”, adianta.

O balanço de Carimbão do encontro dom Dilma Rousseff é positivo: “ela entendeu que trabalhamos para transformar o PROS num partido popular e de centro-esquerda. Estaremos juntos com o governo no Congresso Nacional e também nas eleições de 2014”, enfatiza.

Quanto a Renan, Carimbão acredita que a decisão, embora a possibilidade de Renan Filho ser o candidato seja cada vez maior, ficará de fato para o próximo ano.

JHC é “culpado” pela perseguição a servidores da Assembleia Legislativa
     │     18:42  │  3

Os ânimos andam cada vez mais acirrados na Assembleia Legislativa. Enquanto a situação não se define na Justiça, a pressão sobre os servidores efetivos é crescente.

Após a denúncia de escândalos e a mudanças administrativas promovidas pela mesa diretora da Casa, os efetivos estariam sofrendo perseguições e o “culpado” de tudo é o deputado João Henrique Caldas.

“Tenho sido procurado todos os dias por dezenas de funcionários.Hoje mesmo recebi vários relatos, inclusive de servidores que passaram mal, que estão sendo humilhados ao tentar regularizar sua situação. Ao tentar resolver qualquer situação na Procuradoria  eles são aconselhados a vir para meu gabinete pois a culpa de tudo que está acontecendo é minha”, denúncia o deputado estadual JHC, do SDD.

De acordo com João Henrique Caldas, a perseguição aos funcionários seria promovida pela Procuradoria Geral da ALE, que “passou a agir como um escritório de advocacia e não como uma instituição que deveria defender a legalidade”.

JHC, que fez as primeiras denúncias de desvio de recursos no Legislativo,  espera que a Mesa Diretora da ALE seja afastada, atendendo solicitação do Ministério Público. “Somente com o afastamento, as perseguições vão acabar e nós poderemos descobrir as ilegalidades cometidas nesta Casa”, aponta.

Doce vingança

Alguns servidores que estão sofrendo perseguições – ou mesma perda de privilégios – anda espalhando por aí que tem cópias de documentos reveladores, que comprovariam o pagamento desde mensalidade de filhos de deputados até vigias de fazendas. Como eles pretender se “vingar”? Levando esses documentos para conhecimento do público e da Justiça.

Em audiência, Carimbão e Dilma selam apoio do PROS ao governo
     │     15:37  │  0

O deputado federal Givaldo Carimbão, líder do PROS na Câmara Federal, tem uma audiência nesta quinta-feira a tarde, em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff.

Ele vai acompanhado da ministra das relações institucionais, Idelli Salvatti e do presidente nacional do PROS, Eurípedes Junior.

“Vamos conversar com a presidente, será um encontro para formalizar a participação do partido na base de apoio do governo no Congresso Nacional e também para discutir as eleições de 2014”, adianta Carimbão.

No encontro Carimbão também vai comunicar a presidente que o PROS deve formar, com o PP, um novo bloco parlamentar na Câmara Federal.

“Com a união de PP e PROS passaremos a ter um bloco de 63 deputados e com isso passaremos a ter a possibilidade de propor uma agenda propositiva no Congresso Nacional. Nós podemos propor discussões de interesse nacional, como a transformação da Secretaria de Nacional de Combate as Drogas  em ministério. Também teremos mais força de discutir questões como a problemática da seca no Nordeste ”.

Depois de entendimento com o líder do PP, Eduardo da Fonte, Carimbão deve assumir a liderança de plenário do novo bloco. “Ficaremos muito mais fortes politicamente. Uma coisa é uma bancada de 20 deputados, outra é um bloco com 63 parlamentares”, adianta.

Crise na ALE muda jogo entre caciques da política em Alagoas
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A crise que afeta a Assembleia Legislativa de Alagoas – agravada agora com o pedido de afastamento da mesa diretora da Casa feito pelo Ministério Público – terá desdobramentos muito além da praça Dom Pedro II.

O pedido de afastamento da Mesa, seja ou não aceito pela Justiça, provocou um grande reboliço entre os “caciques” da política alagoana.

Saber quem ganha e quem perde não é fácil. Nessa “matemática” das GDEs e pagamentos suspeitos, a maior perda é para o Poder Legislativo em si. Se a ALE perdeu a credibilidade com as instituições, com os outros poderes, que dirá com a população.

Nesse cenário, é possível imaginar novos arranjos eleitorais que vão influenciar diretamente, num primeiro momento, todos os acertos feitos até agora. Novas composições e alianças tendem a surgir após a “intervenção”, se ela for levada a frente.

Do processo na ALE podem surgir, fortalecidos, nomes como o dos deputados JHC, que ganha cada vez mais popularidade, e Judson Cabral, que consegue fortalecer ainda mais sua imagem de político que não “suja as mãos” com a corrupção.

Do escândalo dos taturanas emergiu um quase desconhecido Rui Palmeira, eleito apenas quatro anos depois, prefeito de Maceió.

Faltando menos de um ano para as  eleições, Judson e JHC ganham musculatura eleitoral e podem até entrar na briga por uma vaga na Câmara Federal ou por espaço na chapa majoritária. Ainda mais agora, como revelou o blogueiro Ricardo Mota, que o ex-presidente Lula aconselhou o PT de Alagoas a lançar candidato próprio ao governo.

O maior partido do Brasil nunca disputou para valer uma eleição majoritária em Alagoas.  Essa história pode mudar em 2014 e a tem tudo a ver com a crise que acontece na Assembleia e com a postura dos parlamentares.

 

Renan diz que passe livre precisa ser aprovado este ano
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Uma das principais reivindicações do “vem pra rua”, movimento que levou milhões de pessoas para as manifestações de junho em todo o Brasil, a do passe livre, não foi esquecida.

A proposta do passe livre feita por um grupo de senadores, entre eles Renan Calheiros, do PMDB-AL, deve custar – se aprovada – R$ 7 bilhões ao governo federal e pode ser aprovada na próxima semana na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

O presidente do Senado disse nesta quarta-feira, que a proposta que deve beneficiar 3,6 milhões de estudantes precisa ser votada ainda este ano para ter validade em 2014.

A assessoria do senador distribuiu texto sobre a proposta, que você pode ler a seguir:

Renan reitera defesa pela aprovação do passe livre estudantil

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu novamente a aprovação do projeto que prevê o passe livre estudantil para os alunos matriculados na rede pública de ensino em todo o País. Hoje no Brasil, existem 3,6 milhões de alunos que pagam meia passagem. A expectativa é que a implantação do passe livre custe R$ 7 bilhões aos cofres públicos.

O projeto que cria o passe livre para estudantes – o PLS 248/13 de autoria do presidente Renan Calheiros e de vários outros senadores – tramita desde agosto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Nesta quarta-feira em plenário, o senador Vital do Rego (PMDB-PB), relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça anunciou que o projeto deve ser votado em breve na comissão.

“Esse projeto vai obedecer uma rigorosa análise de fontes de investimento. Entendemos que o Orçamento Geral da União pode ser nossa fonte de investimentos, mas antes vamos conversar com a Comissão Mista de Orçamento, criar condições para formar uma audiência pública com todos os atores envolvidos no projeto. Num tempo rápido, devemos entregar essa matéria na CCJ e no plenário”, observou Vital.

Renan reiterou que o passe livre precisa ser aprovado pelo Senado até o fim do ano. Ele concordou em promover uma ampla audiência pública sobre o tema. “É um assunto inevitável. Não tem sentido que quem estuda pague pelo transporte. Todo País que está à frente do Brasil já resolveu o problema. Em janeiro haverá aumento das tarifas e o assunto já voltou às ruas novamente. O Poder Público tem que ter responsabilidade de resolver a questão”, disse.