Monthly Archives: novembro 2013

Renan vai a Congresso do PPS e defende “união por Alagoas”
   23 de novembro de 2013   │     21:40  │  4

Para onde vai o PPS em 2014? Na política nacional o partido certamente apoiará um candidato de oposição à Dilma Rousseff. Mas no campo estadual o horizonte está aberto.

O PPS tem chapa própria para deputado estadual e dois nomes que vão concorrer a deputado federal (Regi Cavalcante e Antonio Nelson). Fora disso, adianta o presidente do diretório estadual, o secretário Régis Cavalcante, o compromisso é com Téo Vilela – se ele for candidato ao Senado.

“Eu defendo que o grupo que dá apoio ao governo hoje tenha candidato único, mas por enquanto não temos compromisso firmado com ninguém. O PPS é um partido aliancista desde os temos do velho PCB e podemos fazer alianças com várias forças”, aponta Régis.

Renan, um aliado possível

O presidente do Senado, Renan Calheiros, tem ajudado Régis Cavalcante – “assim como o senador Biu de Lira”, fez questão e frisar – a tocar as atividades da Secretaria da Pesca. “Agora mesmo vamos assinar um convênio de R$ 2,5 milhões com a Chesf, que foi viabilizado pelo Renan Calheiros, que tem sido um aliado da Secretaria e do governo”, avalia.

Se Renan Calheiros será ou não aliado eleitoral, essa é outra história para ser escrita  em 2014. Mas o fato é que o próprio senador fez questão de deixar as portas abertas e foi ao Congresso Estadual do PPS, realizado neste sábado, 23, em Maceió. Renan tirou fotos, fez discurso e pregou a “união por Alagoas”.

Renan afirmou que a presença do PMDB no Congresso do PPS significava “a ampliação do espaço de convergência que sempre existiu” entre os dois partidos e defendeu a necessidade de os partidos “se debruçarem sobre um plano de desenvolvimento para Alagoas”.  Claro que essa “convergência” a que Renan se refere deve ficar apenas no plano estadual.

O que tudo isso quer dizer? Só saberemos daqui mais alguns meses.

Renan fala durante congresso estadual do PPS em Alagoas

Renan fala durante congresso estadual do PPS em Alagoas

Ou ALE vota ou vai faltar comida para preso e remédio na saúde
     │     14:31  │  0

A decisão da Justiça que determinou em 60 dias o prazo de afastamento da mesa diretora da ALE pode resultar numa trégua entre os deputados de governo e oposição.

A crise institucional vai continuar, até que o processo de investigação conduzido pelo Ministério Público seja concluído e a Justiça decida se pune ou não os deputados denunciados por desvios de recursos.

Mas o que se espera agora é que o Poder Legislativo, paralisado, literalmente, há mais de um mês, volte a funcionar. Do contrário, os outros poderes e a sociedade podem sofrer as consequências.

A Casa vai continuar sob o comando de Flávia Cavalcante até 31 de dezembro e terá agenda cheia para os deputados. Entre os projetos emergenciais que precisam ser votados está o aumento de capital do Lifal (Laboratório Industrial e Farmacêutico de Alagoas).

Os funcionários dos laboratório estão sem salários e só podem receber depois que o projeto for aprovado. Na sessão da  última terça-feira eles lotaram as galerias da Assembleia e devem fazer isso novamente na próxima sessão, que ocorrerá provavelmente na terça, 26.

Sem remédio e sem comida

Outro projeto que deve para ser apreciado pelos deputados com urgência é o pedido de autorização para o Estado remanejar até 3% do Orçamento deste ano.

O secretário Luiz Otávio Gomes, do Planejamento e Desenvolvimento, alerta que se não tiver a autorização na próxima semana, as secretarias de Saúde e Defesa Social podem parar – literalmente.

Os hospitais podem ficar até sem remédios: “a Saúde precisa de R$ 68 milhões e nós só temos disponibilidade orçamentária para R$ 20 milhões”, adianta.

No caso da SDS pode faltar dinheiro para manutenção de viaturas e até para a comida dos presos. “Temos orçamento de outras pastas que podem ser remanejados, mas precisamos de autorização legal da Assembleia para isso”, explica.

Para explicar melhor: o estado tem dinheiro em caixa, mas sem dotação orçamentária não poderá pagar as despesas. No poder público é assim e não tem como ser diferente.

Brabo consegue adiar desfecho da crise institucional na Assembleia Legislativa
     │     14:16  │  0

O advogado Marcelo Brabo, especializado em direito eleitoral, deu mais uma prova de competência ao defender seus clientes – ainda que a maioria dos alagoanos neste momento não goste deles. Foi ele o autor do recurso que definiu em 60 dias o prazo de afastamento da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

Com a decisão, Fernando Toledo reassume o comando do Legislativo em janeiro. O prazo poderia ser até de seis meses – mas pesou na decisão dos juízes os argumentos do advogado.

“O Ministério Público já está de posse de todos os documentos, após a busca e apreensão e, portanto, não se pode mais usar o argumento de que a mesa poderia atrapalhar as investigações”, explicou.

Argumentos a parte o fato é que Marcelo Brabo conseguiu resolver – ao menos por enquanto  – o imbróglio que paralisou a Assembleia Legislativa nos últimos 30 dias.

Jeferson? Judson? JHC? Quem destes seria o próximo presidente da ALE? Esqueçam. Com decisão foi tudo zerado e os deputados serão chamados de volta ao trabalho. E eles tem pela frente uma agenda cheia com votações importantes.

O futuro da Assembleia Legislativa e da sua mesa diretora afastada vai depender agora das investigações do Ministério Público e  da decisão dos juízes. Se um novo afastamento é possível? Sim! Mas se ocorrer, da próxima vez será em definitivo, como resultado da punição aos desvios que podem ter ocorrido na Casa. Mas essa, é outra história.

JHC: volta da mesa diretora é pá de cal na Assembleia Legislativa
   22 de novembro de 2013   │     22:13  │  3

O deputado estadual João Henrique Caldas, SDD, foi  pego – como a maioria dos parlamentares da Assembleia Legislativa –  de surpresa com a decisão da Justiça em determinar o prazo  do afastamento da mesa diretora em apenas 60 dias.

“Fiquei sabendo da decisão pela imprensa, mas espero sinceramente que isso não seja do jeito que estão dizendo. Se a for assim, a decisão da Justiça, lamentavelmente, só fez gerar dúvidas, controvérsias e polêmica”, avalia.

Para JHC, a mesa voltando não terá a legitimidade necessária para gerir a Casa: “vai ser o fim, a pá de cal na história” aponta.

O deputado do Solidariedade pondera, que apesar da decisão, é preciso aguardar mais um pouco: “não vamos perder as esperanças, vamos ver o que diz a decisão, saber se cabe recurso e esperar o Ministério Público se pronunciar”, enfatiza.

JHC foi o autor das denúncias de irregularidades que culminou com as investigações feitas pelo MPE e com a decisão judicial, em caráter liminar, de afastar a mesa diretora no último dia 31.Até o retorno dos integrantes da mesa, o que deve ocorrer em 1º de janeiro, a ALE continua sob o comando da deputada Flávia Cavalcante, PMDB e do deputado Severino Pessoa, PPS.

PIB de AL chega a R$ 28,5 bi e cresce acima da média nacional
     │     15:03  │  0

O IBGE divulgou nesta sexta-feira, 22, o indicador Contas Regionais 2011, que mede a variação do Produto Interno Bruto dos Estados. O PIB de Alagoas atingiu naquele ano R$ 28,54 bilhões.

O crescimento nominal em relação ao PIB de 2010 (R$ 24,57 bilhões) foi de 16,14%, o maior do Nordeste e o quarto maior do Brasil.

O resultado real do PIB, descontada inflação e outras correções, representa crescimento real de 6,7% em relação a 2010, de acordo com texto divulgado pela Seplande, em parceria com o IBGE.  O desempenho de Alagoas acima do crescimento do Brasil, que atingiu 2,7%.

Na participação setorial, o PIB de Alagoas apresentou crescimento real de 12,6% da Indústria – o setor passou a representar 25,2% no valor adicionado do PIB (contra 21,2% em 2010).

A agropecuária, cresceu 15,7%  e o setor de serviços 4%.

Um dos piores

Apesar do crescimento acima da média nacional, Alagoas continua entre os estados mais pobres do Brasil. O PIB per capita atingiu em 2011 o valor R$ 9.079,00 ,  acima apenas do Maranhão (R$ 7.852,71) e Piauí (R$ 7.835,75). A distância em relação ao PIB per capita do Nordeste (R$ 10.379,55) é pequena se comparado com o Distrito Federal que tem, com R$ 63.020,02 o maior PIB per capita do país, duas vezes maior que o segundo colocado, São Paulo, com R$ 32.449,06

Repercutindo

Para o secretário da Seplande, Luiz Otavio Gomes, os valores comprovam a eficiência da política de desenvolvimento implantada pela atual gestão desde 2007 “os números demonstram que Alagoas vem crescendo em todos os setores da sua economia”.  “Os números nos levam a crer que estamos no caminho certo, com um trabalho permanente que busca melhorar os índices sociais e econômicos de Alagoas”, comentou o governador Teotonio Vilela Filho.

Indústria

De acordo com a Seplande, o crescimento do setor industrial foi impulsionado por algumas atividades da economia, como a construção civil (29,4%) e a indústria de transformação (5,6%). Dentro da construção civil, o superintendente de Produção da Informação e do Conhecimento, Thiago Ávila, destaca o consumo de cimento, que aumentou 25,7%, dentre outras razões, em decorrência da expansão de projetos e programas habitacionais e de infraestrutura, como o “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, e o Programa da Reconstrução.