Category Archives: Agronegócios

Agro ajuda a elevar PIB de Alagoas, afirma secretário
   30 de dezembro de 2021   │     8:25  │  0

O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio, apresenta, nesta quinta-feira (30), às 10h, em coletiva de imprensa, a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do estado para 2021.

A Pasta também divulgará a reestimativa do PIB 2020. Os dados são referentes ao resultado anual para 2021 e serão repassados na sede da Seplag.

O secretário Fabrício Marques estará presente, junto ao corpo técnico da Seplag, para explicar as análises socioeconômicas e esclarecer nuances encontradas no indicador. A Seplag ressalta que a coletiva seguirá todos os protocolos sanitários estabelecidos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e que é obrigatório o uso de máscara.

De acordo com Marques, o IBGE fez revisões na base de dados, em função da pandemia.

“A queda de 2020, era menor que o Brasil. Agora vai ficar quase zerada”, aponta, acrescentando que em relação ao PIB deste ano serão divulgados dados até o terceiro trimestre.

“Mas é tendência que não muda a tendência para o ano. Nosso PIB até o terceiro trimestre está acima do PIB nacional”, emenda.

De acordo com a Seplag, após a reestimativa, a oscilação revisada do PIB de 2020 (que teve queda de cerca de -1,5%) deve ficar abaixo de -0,5%. Os dados serão apresentados na coletiva.

O crescimento do PIB em Alagoas, acima da média nacional, vem sendo puxado, adianta Fabrício, pela agricultura – que está ganhando mais peso na nossa economia.

“Só isso já ajuda a diminuir a queda que estava calculada para 2020”, aponta. Ele atribui o crescimento maior que o nacional a três fatores: “Um é o fator agricultura. A gente cresce mais. Outro setor que puxa o crescimento é o da construção e também, este ano, a retomada da operação da Braskem”, completa.

Klécio tenta impedir fechamento de empresa em Coruripe
   21 de dezembro de 2021   │     19:12  │  1

Produtores rurais reagiram com surpresa ao serem informados que a Raesa está desativando sua operação em Coruripe.

A empresa é especializada em tubos de alumínio e outros produtos para irrigação de alta pressão e está instalada em Alagoas há quase 15 anos. O faturamento anual hoje é de R$ 10 milhões.

Na última semana, a empresa recebeu notificação judicial da prefeitura de Coruripe para desocupar a área de 15 mil M2 que ocupa às margens.da AL 101 Sul, sob pena de despejo com uso de força policial.

Depois da decisão judicial, a empresa comunicou que está encerrando a operação em Coruripe.

A partir da unidade no município, a Raesa atende  produtores rurais de Alagoas e de todo o Nordeste.

A ordem de despejo, segundo informações que circulam entre produtores, foi dada porque a prefeitura pretende doar o terreno ao governo do Estado para construção de uma UPA no local.

É o caso clássico de cobrir um santo e descobrir o outro.

O presidente da Cooperativa Pindorama, Klecio Santos, vem tentando contornar a crise. Para evitar o fechamento da Raesa, ele ofereceu uma área da Cooperativa onde a empresa poderá ser instalada.

Klecio também conversou com o prefeito de Coruripe, Marcelo Beltrāo, a quem explicou que o fechamento da empresa vai causar prejuízos a centenas de produtores da cooperativa e do município.

O esforço é para conseguir prazo que permita a empresa a mudar suas instalações, sem interrupção das atividades.

“Conversei com o prefeito e com a diretoria da Raesa. Quero dar minha contribuição para evitar prejuízos aos nossos cooperados e outros produtores que precisam recorrer aos serviços da empresa. Se ela fechar não teremos mais onde comprar esses materiais usados na irrigação”, poderá Klecio Santos.

Versão oficial

Veja texto da assessoria

Pindorama disponibiliza área para realocação da Raesa em Coruripe

Diante do papel da empresa Raesa para o desenvolvimento da produção agrícola de Alagoas, a Cooperativa Pindorama está disponibilizando um terreno de 10 mil metros quadrados, sem custos ou contrapartida, à margem da rodovia AL-105, para que a empresa possa se instalar e permanecer atuando em Coruripe.

A decisão da cooperativa foi tomada para evitar que a empresa deixe o município, onde atualmente encontra-se instalada, gerando impactos negativos na região.

“A Raesa é uma grande parceira. Sua presença em nossa região é vital para nosso desenvolvimento. A Cooperativa Pindorama se prontifica a fazer todo o esforço possível para a manutenção dela no nosso município. Falei também com o prefeito Marcelo Beltrão para que juntos possamos manter a empresa na região dada a sua importância”, afirmou o presidente de Pindorama, Klécio Santos.

De acordo com ele, a cooperativa conta, hoje, com mais de mil associados, com produção ativa de cana-de-açúcar e frutas em mais de 1.400 lotes. “Por este motivo, a presença da Raesa em nosso município é vital, uma vez que temos um grande potencial hídrico e essa conceituada empresa é líder mundial em irrigação por aspersão com tubos de alumínio, pioneira na introdução da irrigação em todo o mundo”, reforçou.

A cooperativa se colocou à disposição para que os técnicos da empresa possam avaliar possíveis áreas destinadas a realocação e em ceder um espaço para que a Raesa possa armazenar os equipamentos com segurança e em condições adequadas.

Vídeo: em fase de retomada, setor sucroenergético de AL vai produzir 18 mi de toneladas de cana
   17 de dezembro de 2021   │     20:49  │  0

Do fundo do poço a médias históricas de produção. O setor sucroenergético de Alagoas vive uma fase de retomada. Está emergindo, literalmente.

A agroindústria da cana-de-açúcar de Alagoas saiu da UTI, respira sem aparelhos e deve ter alta da sua pior fase em poucos

O maior setor da economia do Estado viveu seu pior momento na safra 17/18, com a menor produção da história recente. A moagem foi de apenas 13,7 milhões de toneladas de cana – praticamente metade da média histórica alagoana (de 25 a 26 milhões de toneladas por ciclo).

A crise deixou suas sequelas. Até a safra 14/15, quando esmagou 23,1 milhões de toneladas de cana, o Estado tinha 21 usinas em operação. Hoje apenas 15 estão em operação no ciclo atual. Mas as expectativas são boas – especialmente se a chuva deixar.

O ciclo de recuperação iniciado em 2018, a partir da equalização tributária promovida pelo governo do Estado, ganhou força com a valorização do açúcar no mercado internacional, aumento da demanda por etanol e, especialmente, a oscilação do câmbio.

As empresas que sobreviveram passaram a fazer novos investimentos a diversificar a comercialização, embaladas pela política de equalização fiscal do Governo de Alagoas – que nivelou os tributos com outros Estados produtores do Nordeste e deu maior competitividade à indústria local.

Como resultado, Alagoas vem tentando retomar, safra após safra sua produção histórica. E tem mostrado potencial para chegar lá. Depois do “fundo do poço”, em 17/18, com 13,7 mi de toneladas, a moagem foi a 16,5 mi em 18/19, depois 16,9 mi em 19/20 e chegou a 17,03 mi em 20/21.

A expectativa agora é fechar a safra 21/22 produzindo mais de 18 milhões de toneladas. E sim, o caminho é longo, mas vai dar para retomar produções na casa de 25 milhões de toneladas, garante o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira.

Conversei com ele sobre o futuro do setor no Estado. A entrevista traz uma avaliação da safra 21/22 e principalmente as expectativas para o futuro.

Veja a entrevista com Pedro Robério Nogueira:

Marx Beltrão garante maior programa social de AL por mais um ano
   15 de dezembro de 2021   │     21:54  │  0

Com uma produção de leite estimada em mais 600 mil litros por dia, Alagoas tem a maior produtividade do Nordeste no setor. Os números são garantidos não só por produtores tradicionais, mas também por agricultores familiares que participam do maior programa de inclusão social e produtiva do Estado.

O programa do leite atende cerca de 80 mil famílias em situação de insegurança alimentar nas cidades e cerca de 3,2 mil famílias de agricultores familiares, responsáveis pelo fornecimento do produto, no campo.

O programa foi criado em 2002 ainda no governo de Ronaldo Lessa e se transformou numa ação de Estado, sendo fortalecido nas gestões de Téo Vilela e Renan Filho. Apesar disso, correu risco de suspensão ou extinção em vários momentos.

Nas crises mais recentes, o deputado federal Marx Beltrão atuou em Brasília para assegurar os recursos federais (através do Ministério da Cidadania) e a contrapartida do Governo do Estado, através da Seagri.

Na última semana, Marx Beltrão recebeu diretores da Unicafes-AL e o presidente da CPLA, Aldemar Monteiro em seu gabinete em Brasília. No encontro, ele assegurou a continuidade do programa do leite para Alagoas por mais um ano.

“O programa está encerrando este ano atendendo aos produtores e as pessoas que precisam deste leite, iniciando o ano de 2022 já com recursos garantidos em conta, tendo continuidade o ano inteiro”, adiantou Marx Beltrão.

O deputado também levou os diretores de cooperativas para reunião com com o secretário de Inclusão Social e Produtiva do Ministério da Cidadania, Delcimar de Oliveira, assegurou em nome do ministro João Roma, a continuidade do programa no Estado.

“Alagoas é um exemplo no programa do leite. Tem uma das melhores execuções do país e conta com o apoio da bancada federal, especialmente do Marx Beltrão, em função disso o convênio será renovado assegurando recursos para sua execução no próximo ano”, afirmou Delcimar.

O secretário Delcimar de Oliveira destacou ainda a atuação da CPLA “que vem sendo uma grande parceira. A Secretaria de Inclusão Social e Produtiva com este braço social precisa junto aos estados, exemplo de parcerias como a existente com a CPLA, levar os programas para quem realmente precisa”, destacou.

Depois do anúncio da elevação do preço do leite comprado aos produtores em Alagoas, eles têm muito o que comemorar. Essa ampliação beneficia os agricultores familiares e, aproximadamente, 80 mil famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social.

Para este ano, o Governo do Estado e o Governo Federal disponibilizaram recursos da ordem de R$ 55 milhões que permitem a compra do litro de leite ao produtor por R$ 2,27 e a compra do leite de cabra por R$ 3,20. Alagoas é – atualmente – o estado que paga o melhor preço por um litro de leite a agricultores familiares do país.

Marx Beltrão e Aldemar Monteiro participam de reunião com secretário de Inclusão Social e Produtiva do Ministério da Cidadania, Delcimar de Oliveira,

Versão oficial

Veja texto da assessoria

Marx Beltrão garante continuidade do Programa do Leite para 2022

O presidente da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), Aldemar Monteiro, participou, esta semana, de uma reunião, em Brasília, com o deputado federal Marx Beltrão. Na pauta do encontro, a confirmação da continuidade do Programa do Leite para 2022.

“É uma notícia que traz segurança para o produtor alagoano e para a cadeia produtiva. Agradecemos a Marx Beltrão, que nunca mediu esforços em ajudar os agricultores familiares, pelo apoio fundamental para a manutenção do Programa do Leite”, declarou Monteiro, lembrando que o reequilíbrio do preço pago pelo leite no programa foi importante para que o produtor pudesse produzir mais e melhor.

Na oportunidade, Marx Beltrão destacou a luta travada para conseguir os recursos destinados ao programa que beneficia mais de 80 mil famílias em Alagoas. “O programa está encerrando este ano atendendo aos produtores e as pessoas que precisam deste leite, iniciando o ano de 2022 já com recursos garantidos em conta, tendo continuidade o ano inteiro”, destacou.

Beltrão aproveitou a oportunidade para parabenizar a gestão da CPLA. “Está sendo a melhor gestão na história, comprometida e entregando o leite para quem mais precisa, pagando em dia ao produtor. Estou muito contente em ajudar a CPLA, aqui em Brasília, que tem feito um papel fundamental no mundo das cooperativas, beneficiando os criadores”, destacou o parlamentar alagoano.

Na oportunidade, o deputado destacou ainda o esforço do governador Renan Filho e do secretário de Agricultura de Alagoas, Maykon Beltrão, na continuidade do programa. “Em Brasília, tenho percorrido os caminhos no palácio, sempre pedindo ao Ministério da Cidadania e sendo atendido com recursos para a manutenção do Programa do Leite que, além dos recursos federais, é feito com contrapartida colocada pelo governador Renan Filho. É um programa que não tem partido e nem bandeira ideológica”, finalizou.

Senadores de Alagoas devem votar pela aprovação da venda direta de etanol
   3 de dezembro de 2021   │     20:12  │  0

A Câmara dos Deputados aprovou, na semana passada a MPV (Medida Provisória n° 1063, de 2021), que interessa – e muito – a Alagoas e os alagoanos. Agora é a vez do Senado.

A MP institui a venda direta de etanol – da usina para os postos de combustíveis – e pode, de um lado, fortalecer um dos mais importantes setores da economia; do outro, vai beneficiar os consumidores com a redução de preços do combustível nas bombas.

Agora é a vez do Senado. A votação está programada para a próxima quarta-feira (08/12). O presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, atuou junto aos deputados federais e faz movimentação similar com os senadores do Estado. A expectativa é que Fernando Collor, Renan Calheiros e Rodrigo Cunha votem pela aprovação da MP.

Em Alagoas, a venda direta ainda depende de regulamentação do governo do Estado para entrar em vigor. Mas a expectativa é que a comercialização comece ainda este ano. O que se espera é uma redução no preço final, na bomba, acima de 10%.

A medida também deve beneficiar diretamente mais de 5 mil fornecedores de cana e as indústrias do setor sucroalcooleiro, que empregam em Alagoas durante a safra, mais de 60 mil pessoas.

Pedro Robério Nogueira, presidente do Sindaçúcar-AL

Veja aqui o texto da MP 1063

Versão oficial

Veja texto da assessoria do Sindaçúcar-AL:

Sindaçúcar-AL mobiliza senadores para aprovação da MP da venda direta de etanol

Com o propósito de garantir a aprovação da venda direta de etanol das usinas para os postos de combustíveis, o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, mobilizou, esta semana, em Brasília, os senadores alagoanos Renan Calheiros, Rodrigo Cunha e Fernando Collor sensibilizando-os quanto a importância da Medida Provisória (MP) 1063/21 para o setor sucroenergético do Estado.

A MP, que autoriza os postos de combustíveis a comprarem álcool combustível – etanol hidratado – diretamente de produtores e importadores, foi aprovado pela Câmara dos Deputados, no dia 25 de novembro. 

A aprovação final da medida, que vem sendo aguardada com grande expectativa pelos entes que fazem parte da cadeia produtiva de cana-de-açúcar em Alagoas e todo a região Nordeste, garante ainda que os distribuidores poderão continuar atuando no processo de venda do etanol da cana.
A medida, que pode levar ao barateamento do preço do biocombustível nas bombas, permite a venda direta aos postos também para as cooperativas de produção ou comercialização de etanol e as empresas comercializadoras desse combustível.