Monthly Archives: abril 2016

“G8 fará pelo menos 10 prefeitos e 150 vereadores em Alagoas”
   26 de abril de 2016   │     18:57  │  0

O presidente do PTC e pré-candidato a prefeito de Maceió é puro otimismo quando se trata do desempenho do G8 nas eleições deste ano em Alagoas.

“Devemos fazer pelo menos 10 prefeitos e 150 vereadores, na capital e no interior”, avalia Paulo Memória.

Essa conta, explica Memória, não inclui prefeitos e vereadores ligados ao senador Fernando Collor (que se filiou recentemente ao PTC), que estão em outros partidos: “como se sabe, muitos amigos do senador estão em outros partidos. Essa projeção que estamos fazendo é apenas para os candidato que estão dentro das legendas que integram o G8, pondera.

Aliança em Maceió

O pré-candidato do PTC a prefeitura de Maceió teve encontros, nessa segunda-feira, com dirigentes do PV e do PPL em Maceió. Paulo Memória trabalha para ampliar a frente de pequenos partidos e avisa: “queremos disputar de igual para igual”.

Memória avalia que a proposta de renovação está unindo os dirigentes das legendas consideradas nanicas. “Estamos conseguindo unir vários partidos pequenos que perceberam que a única alternativa é a união. Unidos, vamos conseguir viabilizar candidaturas majoritárias e proporcionais, não só em Maceió mas também no interior”, avalia.

 

Ibope reforça tese de Renan: 62% quer novas eleições para presidente
     │     17:47  │  0

Pesquisa do IBOPE Inteligência realizada, entre os dias 14 e 18 de abril, reforça a tese de Renan Calheiros:  a maioria (62%) dos brasileiros acha que a solução passa pela saída da presidente Dilma Rousseff e do vice, Michel Temer, do governo e pela realização de novas eleições.

O presidente do Senado trabalha com o “tempo”, para tentar viabilizar a convocação de novas eleições ainda este ano. A posse de Temer só tem a aprovação de 8% dos entrevistados, enquanto 25% defendem a permanência de Dilma Rousseff.

Se a gestão do vice-presidente for complicada, como se espera, o Senado terá duas opções: devolver o mandato a Dilma Rousseff (hipótese menos provável) ou aprovar emenda constitucional antecipando as eleições. A solução também poderá vir através de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE.

A pesquisa Ibope também quis saber como o brasileiro votaria hoje para presidente. Lula e Marina lideram e os tucanos continuam caindo.

Veja o texto do Ibope sobre a pesquisa:

62% dos brasileiros acham que solução para crise é saída de Dilma e Temer e realização de novas eleições

O IBOPE Inteligência foi para as ruas, entre os dias 14 e 18 de abril, perguntar aos brasileiros qual a melhor forma para superar a crise política do país. A maioria (62%) acha que a solução passa pela saída da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, do governo e pela realização de novas eleições.  Há também um quarto da população (25%) que é a favor da permanência de Dilma e 8% que acham que um governo de Temer resolveria a situação.

Entre os que afirmam ter votado em Dilma em 2014, 45% apoiam sua continuidade no governo e 44% preferem novas eleições. Por outro lado, 77% dos que dizem ter votado em Aécio acreditam que a solução para a crise política é a saída de Dilma e Temer, com novas eleições.

Veja aqui o texto completo:

http://www.ibopeinteligencia.com/noticias-e-pesquisas/62-dos-brasileiros-acham-que-solucao-para-crise-e-saida-de-dilma-e-temer-e-realizacao-de-novas-eleicoes/

ibope dilma-temer

Economia de R$ 50 mi mensais da dívida em AL vai para investimentos e não para salários
   25 de abril de 2016   │     22:39  │  2

George Santoro viaja nesta terça-feira, 26,  com o governador Renan Filho para Brasília. Os dois vão participar de audiência com o ministro Luiz Fux, do STF, que concedeu liminar reduzindo a dívida de Alagoas com a União, de R$ 8 bilhões para R$ 450 milhões.

Será um encontro de conciliação em torno do cálculo do estoque da dívida do estado com a União. O STF deve julgar na quarta-feira, 27, a liminar que reduz os pagamentos mensais do Estado em cerca de R$ 50 milhões.

A economia, que passa dos R$ 600 milhões por ano terá, se depender do governador e do secretário, destino certo. Irá  para investimentos – especialmente na área de saúde.

“Alagoas está há 20 anos sem construir um leito hospitalar público.  Confirmada a sobra de recursos do pagamento da dívida, o Estado deve priorizar investimentos em saúde e educação. O governo vai priorizar ações que atendam toda a população e não apenas o funcionalismo”, avisa George Santoro.

A destinação desses recursos para salários, num primeiro momento, avalia o secretário da Fazenda, é improvável. “Na verdade, esses recursos se confirmados serão utilizados para melhorar os serviços para a população e na melhoria da infraestrutura e do ambiente para captação de novas empresas. Nós precisamos aproveitar a oportunidade para fazer a economia do estado crescer e, aí sim, com essas questões resolvidas, vamos priorizar os servidores”, aponta.

Em outras palavras, o governo quer destinar os recursos para atender a “maioria” da população.

Reunião de conciliação

O que pode acontecer na reunião com o ministro Luiz Fux? Ninguém imagina. Mas o que se espera é que a União apresente uma contraproposta “razoável” de redução da dívida dos Estado. Do contrário, a decisão vai para o plenário do STF. “De um jeito ou de outro esperamos ter uma redução grande no volume da dívida, que foi calculada de forma errada no passaado, penalizando os estados”, diz Santoro.

A Agência Alagoas divulgou texto sobre a reunião de Renan Filho com o ministro do STF. Veja

Renan Filho reúne-se com ministro Fux por conciliação fiscal

O governador Renan Filho tem agenda em Brasília esta semana. O destaque da viagem é a reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. Eles discutirão a conciliação fiscal entre Estado de Alagoas e União, no que diz respeito a dívida pública. Outros Estados da Federação também participarão do encontro. Uma conciliação fiscal permite uma renegociação de débitos. A dívida de Alagoas alcança pouco mais de R$ 8 bilhões.

“Ainda não podemos comemorar, porque foi uma decisão de caráter liminar. Mas a forma de cobrança da dívida de Alagoas poderá ser mudada, o que resultaria em uma folga de R$ 50 milhões por mês ao tesouro estadual. Precisamos de autonomia e também vou abordar essa questão com o ministro Fux. Se a União tem autonomia para enfrentar seus problemas, definindo uma nova política monetária e fiscal, por exemplo, os Estados também deveriam poder”, comentou Renan Filho.

Veja aqui o texto completo:  http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/index.php/noticia/item/3056-renan-filho-reune-se-com-ministro-fux-por-conciliacao-fiscal

Governo de RF pode sofrer 1ª derrota na Assembleia Legislativa  de AL
     │     19:12  │  0

Apesar de “técnicos”, os vetos do Executivo a diferentes projetos de lei de autoria do Legislativo correm o risco de cair.

Nas últimas duas semanas, os deputados apreciaram 6 dos  9 vetos governamentais. O resultado das votações de algumas dessas matérias foram “surpreendentes”.

Pelo menos dois vetos tiveram 13 votos contra, faltando apena um voto para cair.

O governo enfrenta dificuldades para manter os vetos, a ponto recorrer para a retirada de projetos da pauta, para não sofrer derrota em plenário.

A partir desta terça, os três vetos considerados mais difíceis de serem mantidos serão colocados em pauta: escola livre (autoria de Ricardo Nezinho, PMDB), liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios (autoria de Bruno Toledo, PROS) e Plano Estadual de  Educação (autoria do Executivo).

Outras matérias de interesse do Executivo estão “dormindo” nas gavetas da Assembleia Legislativa. É o caso da lei que altera a alíquota do ITCD,  que não chegou a ir para votação em plenário.

Quem acompanha o “clima” na Assembleia Legislativa  avisa que as chances dos três caírem passam dos  50%. Existe uma “costura” entre deputados de diferentes partidos, incluindo o PMDB de Renan Filho, para derrubar dois vetos – escola livre e bebida nos estádios.

Fogo amigo

Entre os deputados do PMDB que votaram contra os vetos do governador, até agora,  estão Davi Davino JR, Jaizirnho Lira, Jó Pereira, Marquinhos Madeira e Ricardo Nezinho.

Na base do “fogo amigo”, o governo de Renan Filho poderá sofrer a primeira derrota na Assembleia Legislativa .

Será um “recado” de que a base não anda muito satisfeita com o tratamento recebido do Executivo?

Impeachment: Renan tenta viabilizar novas eleições para presidente este ano
   23 de abril de 2016   │     21:56  │  2

Michel Temer tenta negar o óbvio: que conspira contra Dilma Rousseff. O vice-presidente não quer entrar para a história como “golpista”. É tarde demais.

Com a imagem atrelada a Eduardo Cunha, acusado de corrupção em várias delações, com o seu PMDB enfiado na lava-jato até o pescoço, a impopularidade já é igual ou maior do que a da titular do cargo.

Os protestos contra Temer e Cunha crescem nas ruas e ecoam no Congresso Nacional. O Ibope, segundo texto do Brasil247 deste sábado (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/227861/Ibope-s%C3%B3-8-acham-que-Temer-resolver%C3%A1-crise.htm) aponta que apenas 8% dos brasileiros acham que Temer resolverá a crise. Segundo o levantamento, 62% da população quer novas eleições.

Nesse cenário a tese de antecipação das eleições presidenciais para este ano vem ganhando força. O presidente do Congresso Nacional, um dos mais destacados defensor desta ideia trabalha, no momento, com o tempo a favor.

O desgaste de Temer, que aos poucos vai consolidando a imagem de conspirador, pode ajudar Renan Calheiros a colocar em execução seu projeto de eleições gerais ou, no mínimo, de viabilizar uma eleição presidencial este ano.

A ideia é antecipar as eleições presidenciais via cassação da chapa no TSE, impeachment de Dilma e Temer ou através de PEC. A Proposta de Emenda Constitucional já foi protocolada no Senado.

A tese defendida por Renan Calheiros como solução para a crise política cresce no PT, em setores do PMDB e em outros partidos.

Por enquanto, os maiores opositores das novas eleições são os tucanos, Democratas  e o grupo de Temer – justo as forças que não teriam chances hoje numa disputa na urna..

Outro clima

O senador Cristovam Buarque (PPS/DF) disse nessa sexta, em entrevista que vota pela “admissibilidade do processo de impeachment”, mas vê nisso uma contradição: “a assinatura desse processo é a mesmo de contas secretas na Suiça”, lamenta.

Segundo Buarque, o clima do impeachment no Senado é bem diferente da Câmara Federal. “Não podemos votar em nome de pai, mãe ou filho. Esse é um processo sério, em que faremos o julgamento se houve ou não crime de responsabilidade”, enfatiza.

O “dedo” da conspiração

Dilma Rousseff teria, segundo consenso geral, de 200 a 220 votos no mínimo, na votação do impeachment, não fosse a atuação de Temer. Além de prometer cargos a deputados que viraram de lado na semana de votação, o vice é acusado de elaborar um plano para garantir que Eduardo Cunha fique na presidência da Câmara Federal e outro para frear a lava-jato.

A “traição” tem preço e logo terá cara . Em caso de posse de Temer, logo saberemos quais os deputados que receberam as “30 moedas”. Para governar, ainda que provisoriamente, o vice terá que pagar a fatura.