Monthly Archives: maio 2012

Ronaldo Lessa apara arestas e espera reunir partidos do “chapão” até a próxima segunda-feira
   22 de maio de 2012   │     20:59  │  0

O lançamento da dobradinha Lessa-Mosart levantou poeira e esquentou as discussões entre os partidos que formam o “chapão” em Maceió. Quem ficou de fora, reclamou. E muito.

Não que essa chapa chegue a ser novidade. Essa “bola” vem sendo cantada há várias semanas e mesmo assim muita gente foi “pega de surpresa”.

É fato – reconhece o próprio Ronaldo – que faltou sim conversar um pouco mais antes da apresentação da proposta de sua pré-candidatura a prefeito e da pré-candidatura de Mosart a vice.

Por isso mesmo, ele passou o dia hoje conversando muito com lideranças de vários partidos. Um dos encontros foi com Judson Cabral. O deputado estadual do PT também gostaria de ser pré-candidato a prefeitura, mas aceitou abrir o diálogo com o ex-governador.

Lessa também conversou por telefone com Fernando Collor, que teria gostado da chapa, mas nada que impeça, por exemplo, a manutenção da pré-candidatura de Galba Novaes, do PRB, que é ligado ao senador do PTB.

Os próximos dias serão de muito diálogo, avisa Lessa. E se depender de sua vontade, na próxima segunda-feira, ele se reúne com todos os líderes dos partidos que compõem o “chapão”.

Seu objetivo? “Vou trabalhar para reduzir essas candidaturas que estão postas dentro do nosso grupo”, resume. Entre os nomes, claro, além de Galba, estão o de Maurício Quintella  (PR) e Rosinha da Adefal (PTdoB).

 

Alagoas pagou mais de R$ 3 bilhões a União em seis anos e a dívida só aumentou
     │     18:33  │  0

A preço de hoje – R$ 50 milhões mês – o atual governo já pagou a bagatela de R$ 3,2 bilhões ao governo federal. Desde que Téo Vilela assumiu, em janeiro de 2007, já se vão 64 meses com descontos de até 15% da receita líquida do Estado. Esse dinheiro deveria amortizar a dívida de Alagoas.

Mas como o Estado negociou mal no passado, a dívida com a União não retrocede. Ao contrário, hoje passa dos R$ 7 bilhões. Mesmo quem está na oposição reconhece que é preciso mudar essa lógica. O deputado federal Renan Filho, do PMDB, tem uma conta rápida na ponta da língua: “Alagoas devia R$ 6 bilhões, pagou R$ 3 bilhões e deve quase R$ 7 bilhões”.

O senador Renan Calheiros reconhece que a dívida como está é impagável. Ele já conseguiu alguns avanços com a equipe econômica do governo federal, como a troca do indexador para o IPCA e juros de 6%. “Mas esperamos avançar mais”, resume. Líder do PMDB no Senado, Renan já tratou da questão em vários momentos com a presidente Dilma Rousseff e diz que ela é “simpática” a uma solução que minimize os valores repassados mensalmente para a União.

O governador tem sido voz recorrente em defesa de uma solução. Até agora ele tinha trabalhado com certa discrição, buscando, ao que parece, convencer o governo federal nos encontros com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro Guido Mantega, da Fazenda

Na última sexta-feira, durante encontro do BNB e do BID, em Fortaleza,–  que contou com a participação, de outros governadores nordestinos e os presidentes do Banco do Nordeste, Jurandir Santiago; e do BID, Luis Alberto Moreno –  Teotonio Vilela Filho resolveu protestar. Isso mesmo: protestar!

O protesto oficial, no Twitter, foi confirmado por Vilela ao blog, por telefone: “quando eu disse que Alagoas está financiando empresas estrangeiras, o presidente do BID tomou um susto e me pediu os números. Ele achou um absurdo um estado pobre como Alagoas financiar grandes empresas estrangeiras no Brasil”, lembra o governador.

O que o governador quer é um alívio no pagamento mensal da dívida. Até porque ninguém de bom senso vai achar normal que um dos estados mais pobres do país tenha uma das maiores cargas financeiras por conta da dívida.

O Protesto de Téo Vilela no Twitter

O blog reproduz a postagem de Téo Vilela feita no Twitter no último dia 19:

BID e BNB abrem nova linha de financiamento para os estados nordestinos, mas AL não tem mais espaço fiscal para se beneficiar desse crédito.

Na reunião dos governadores do NE com o BNB e BID, eu protestei pelo fato da União cobrar juros de 7,5% de Alagoas.  Isso equivale a 15% da receita líquida do nosso Estado.

Por conta de uma dívida mal negociada com a União há 15 anos, Alagoas paga, desse débito, juros mensais de R$ 50 milhões.

Esses R$ 50 milhões fazem falta em investimentos à saúde, educação, segurança pública e políticas sociais em nosso Estado.

Os juros mensais pagos por AL são utilizados pela União para subsidiar empréstimos mais baratos a estrangeiros, o que considero injusto. Isso porque, enquanto Alagoas paga juros altíssimos, o BNDES empresta dinheiro a países com taxas bem menores de juros.

Desde que assumi o governo de Alagoas que venho trabalhando para reverter essa situação prejudicial ao Estado em todos os sentidos.

 

Galba assume pré-candidatura para a prefeitura de Maceió e busca apoio entre partidos do Chapão
     │     4:45  │  0

Até ontem pela manhã o presidente da Câmara de Maceió, Galba Novaes (PRB), era tido como virtual candidato a vice numa chapa encabeçada por Ronaldo Lessa.

Mas o “vice ideal” ficou surpreso com o anúncio da chapa “Lessa-Mosart” feito pelo prefeito Cícero Almeida na inauguração da Vila dos Pescadores. “Não houve conversa”, resume.

Na verdade houve conversa sim, entre ele (Galba) e Ronaldo Lessa sobre a possibilidade dessa chapa. “É verdade que o Ronaldo disse que eu seria o vice ideal. Mas nunca houve esse compromisso, nem da minha parte, nem da dele”, aponta.

Com o lançamento da dobradinha PDT-PMDB, Galba Novaes retomou as articulações com os outros partidos que fazem parte do chamado Chapão: “estou conversando com os partidos que já vinham discutindo esse processo, como o PSD, PR, PTdoB. Como o prefeito já fez sua escolha, devemos fazer a nossa”, aponta.

Em conversa com o blog, Galba fez algumas observações:

1-      Relação com o prefeito: “a partir de agora será institucional, dentro da harmonia dos poderes. Não vou misturar o momento com questões pessoais ou políticas.”

2-      Relação com Rui Palmeira: “sempre fomos amigos, uma amizade que começou com nossos pais (Guilherme e Galba). Conversamos e vamos conversar mais”.

3-      Candidatura a prefeito: “nunca disse isso antes, mas minha pré-candidatura está lançada. Hoje (ontem) sai uma pesquisa  mostrando que temos condições de ganhar a eleição. O Ronaldo tem 17%, o Rui 16%, o Jeferson tem 15%, o mesmo percentual que o meu. Destes, eu sou o único que até agora não era tido como pré-candidato, e mesmo assim, meu nome aparece muito bem”.

4-      O racha no  Chapão: “Como a eleição é de dois turnos, acho salutar  ter mais de uma candidatura. Vamos ver quem vai ser aprovado pelo eleitor. No segundo turno, podemos voltar a conversar novamente com todos os partidos”.

PT reclama da falta de conversa no Chapão
     │     4:33  │  0

O anúncio da dobradinha Lessa-Mosart ainda não foi digerido pelas lideranças do “chapão” – formado em Alagoas pelos partidos que dão sustentação a presidente Dilma Rousseff. O presidente estadual do PT, Joaquim Brito, reclamou ao PDT e ao PMDB, ontem,  depois que o acordo, selado pelo prefeito Cícero Almeida (após conversas com o senador Renan Calheiros, no final de semana) foi anunciado: “tomei conhecimento pela imprensa”.

O PT, reclama Brito, não foi chamado para a discussão e não aceitará a indicação sem um diálogo que envolva todos os partidos. Ele parece agora esperar um sinal do líder do PMDB no Senado. “Renan levou isso em consideração”. Em outras palavras, diz que a expectativa é que o diálogo seja aberto, não só com o PT, mas com todos os outros partidos da base de sustentação do prefeito. Entre eles, o PTdoB, PSD, PR, PRB e PTB. “Não temos nada contra os nomes, mas não aceitamos o método”, aponta o presidente do PT.

Outras lideranças do partido – é o caso de Gino César e Lenilda Luna – tendem a aceitar nesse momento a “sugestão” de Cícero Almeida. Outro partido de esquerda, o PCdoB, também encara com simpatia a dobradinha. “É uma boa chapa”, avalia o professor Edvaldo Nascimento. Ele acha que o partido deve aprovar o nome de Ronaldo, desde que “em chapa única”.

Nem boa, nem má
   21 de maio de 2012   │     18:35  │  5

Notícia sobre política, economia ou qualquer outra editoria pode ser boa ou ruim, dependendo da leitura de cada um. A interpretação é carregada, normalmente, de emoções e interesses. Para o profissional de comunicação, a isenção é uma busca.  Por isso, meu propósito nesse blog, é aprofundar a busca pela informação e escrever sobre os fatos mais importantes.

Quero trabalhar a notícia pelo que ela é: um fato relevante. Nem boa, nem má, apenas notícia. E espero contar nessa jornada não só com a leitura, mas também com a participação dos internautas, especialmente os alagoanos. Minha missão é fazer aqui o que já venho fazendo na coluna Mercado Alagoas, na Gazeta de Alagoas: trazer informação relevante e oferecer  aos leitores a oportunidade de  formar a sua própria opinião.