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IPCA: servidores fazem novo ato para tentar ‘dobrar’ governo 
   26 de julho de 2015   │     18:00  │  0

O impasse em torno do reajuste anual dos servidores públicos do Estado continua. O governo de Alagoas “chegou ao limite” de 5% em 3 vezes. Os servidores, mesmo sem a mobilização necessária, resistem em aceitar a proposta e persistem no reajuste de 6,41%, que equivale ao IPCA.

Apesar do esforço dos servidores, o ato em si não será suficiente para mudar a opinião dos secretários envolvidos na negociação, nem do governador.

Christian Teixeira (Planejamento e Gestão) e George Santoro (Fazenda) costumam usar dois fortes argumentos: 1º, Alagoas está oferecendo um dos maiores entre todos os Estados e, 2º, Alagoas não pode correr o risco de dar um reajuste hoje e atrasar o pagamento ou não pagar amanhã.

Para a CUT/AL, no entanto, o reajuste pelo IPCA é uma conquista. Os líderes do movimento acreditam que existem condições financeiras para pagar.

Se existe ou não, o fato é que o impasse, nesse momento, é ruim para os servidores. Quando mais demorar o processo de negociação, mas vai demorar para que os servidores recebam seu reajuste. O

No limite

Teixeira tem repetido que chegou ao lmite, assim como os demais secretários que participam da mesa de negociação com os servidores: “Qualquer nova proposta doravante caberá ao governador, mas adianto que chegamos ao limite possível de pagar sem comprometer a folha de pagamento em dia”, pondera.

Christian Teixeira lembra que “há 18 anos atrás os servidores públicos sofriam com um governo que trabalhava sem planejamento e o resultado foram 8 folhas de salários em atraso e isso desestruturou muitas famílias e o estado como um todo. Não vamos repetir isso”, endatiza.

O secretário argumenta anda que “mais dos 1.41% que estão sendo questionados no momento, o governo está disposto a valorizar os servidores de outras formas bem mais vantajosas: melhores condições de trabalho, reestruturação dos PCCs, bem como corrigir diversas distorções de décadas”.

A convocação do ato

O texto a seguir está na página do Sindpol/Alagoas:

Sindpol convoca categoria para ato pelo IPCA nesta terça. Participe!

As entidades, que formam o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Sindpol, irão realizar ato público pelo pagamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), nesta terça-feira (28), às 14 horas, no Calçadão do Comércio (antigo Produban).

As lideranças sindicais participaram de uma reunião que objetivou elaborar o calendário de luta, traçar novas estratégias e avaliar o ato público do dia 17 de julho. No encontro, foi decidida a realização de um ato público para esta terça-feira (28) .

Veja aqui o texto completo: http://www.sindpol-al.com.br/2015/07/movimento-unificado-convoca-ato-para-o-dia-28-de-julho-participe/

Eleições de 2016: vereadores do PMDB de Maceió se reúnem com Renan Filho
   25 de julho de 2015   │     17:41  │  0

No começo desta semana Renan Filho se reuniu, no Palácio dos Palmares com a bancada do PMDB, na Câmara de Maceió. Foi um encontro demorado, a portas fechadas.

Em seguida, o governador ofereceu almoço para os vereadores Kelman Freitas, Ronaldo Luz,  Antônio Holanda e Galba Neto.

Com os vereadores do PMDB o governador esticou o papo até 2016. Ele quis saber qual a opinião deles a respeito da gestão de Rui Palmeira e das eleições do próximo ano. Renan Filho, como se sabe, tem dado sinais de que pode apoiar a reeleição do atual prefeito.

As conversas entre Renan Filho e Rui Palmeira  tem sido cada vez mais frequentes. Como consequência, governador e prefeito vão desenvolver várias ações entre governo e prefeitura, na capital.

E se depender dos vereadores do PMDB, o partido tem tudo para apoiar a reeleição do atual prefeito. O que Renan Filho disse a eles? Pediu para esperar um pouco mais para decidir. As pesquisas que serão realizadas daqui para a frente vão ajudar muito nesta decisão.

Com prefeitos

Renan Filho também está abrindo a agenda para tratar de política e gestão nos municípios. Em apenas seis meses. O governador se reuniu, na quinta-feira, pelo menos com seis prefeitos de diferentes cidades. Além de política, tratou de investimentos – muitos serão feitos com recursos públicos.

A conversa com os prefeitos pode ser o início de uma nova fase no Palácio dos Palmares, afinal, deputados estaduais e prefeitos tem se queixado cada vez mais da falta de “conversa” dom o governador.

Em apenas seis meses, Alagoas perde R$ 250 milhões em exportações
     │     6:11  │  3

É o pior resultado da balança comercial do estado num primeiro semestre dos últimos dez  anos. Segundo dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alagoas registrou, de janeiro a junho de 2015 , exportações foi de US$ 305,6 milhões.

Não comparação com o mesmo período de 2014, quando o faturamento com as exportações chegou a US$ 382 milhões, variação ficou negativa em -20,04%.

O recuo das exportações é resultado da crise que atinge o setor sucroenergético do estado e atinge, em especial, a disponibilidade de caixa das usinas. O setor sucroenergético é responsável por mais de 98% das exportações alagoanas.

A queda de faturamento com as exportações no período equivale a US$ 76 milhões. Isso significa que  pelo câmbio de hoje, mais de R$ 250 milhões deixaram de circular na economia do estado.

Além de refletir a crise econômica nacional e as dificuldades enfrentadas pelas usinas, a queda nas exportações afeta diretamente vários setores da economia do estado  e reduz a arrecadação do estado. O recorde das exportações de Alagoas foi registrado em 2011, quando o volume exportado chegou a US$ 1,37 bilhão.

exportações

Queda nas exportações de açúcar

O principal produto de exportação de Alagoas é o açúcar VHP. O estado também exporta açúcar cristal, mas em quantidade menor.  Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio mostram que todas as usinas do estado registram queda nas exportações realizadas até junho.

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‘Diálogo permanente’: governo nega crise com deputados
   24 de julho de 2015   │     21:38  │  0

Apesar de diferentes tentativas e nomes, quem cuida de fato do relacionamento político no governo de Alagoas é o secretário do Gabinete Civil – fora o governador, é claro.

Fábio Farias tem conversado praticamente todos os dias com deputados estaduais, sejam em pequenos grupos ou individualmente.  Pelo seu gabinete já passaram praticamente todos os 27 parlamentares.

O clima, aponta, o secretário, é de completo entendimento. “A relação política ente o governo e a Assembleia Legislativa é o melhor possível”, resume.

É claro que ele sabe, tanto quanto o governador, que os deputados se queixam, nos bastidores, da  demora nas nomeações de seus indicados para cargos políticos.

Pelo que se sabe, algumas indicações já começaram a ser efetivada. O ritmo pode não ser o esperado pelos deputados. Mas é o ritmo que vem sendo imposto pelo governo em função da crise.

Fábio Farias admite que pode existir até alguma ou outra ‘demanda’ não atendida, mas reforça que o que prevalece na relação entre Legislativo e Executivo é o diálogo de alto nível: “não conversamos apenas de cargos, conversamos principalmente sobre os interesses do Estado. Nossa missão é melhorar os serviços para a população e gerar desenvolvimento para os alagoanos”, pondera

O que os parlamentares querem, claro, é cargos. Mas, quantos? A negociação tem sido individual. Cada caso é um caso. Mas pela regra atual, cada deputado vai ter direito em números a metade dos cargos que eram dados na gestão anterior.

O que o presidente da ALE, Luiz Dantas, diz sobre a relação da base de  Renan Filho no Legislativo e o governo? “Vai melhorar”, resume.

‘Margem’ de revenda deixa Etanol mais caro para consumidor de AL
     │     17:23  │  0

Os revendedores de combustíveis de Alagoas continuam aumentando a margem de lucro, num movimento que, se não é, parece ser orquestrado. Pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra que a margem dos preços aumentou mais de 12% desde maio.

Em maio o preço médio da gasolina no estado era de R$ 3,28 e a margem R$ 0,450. Na pesquisa semanal encerrada no dia 18 de julho, o combustível estava em R$3,373 e que margem em R$ 0,547. Em igual período o valor médio da gasolina nas distribuidoras manteve estável, saindo de R$ 2,83 para R$ 2,82.

Mas Não é só na gasolina. Os postos de Alagoas também aumentaram a margem de revenda do etanol, prejudicando, nesse caso, consumidores e indústrias. Nas últimas quatro semanas, o preço médio do álcool hidratado subiu, nas bombas, de R$ 2,553 para R$ 2,59. A margem de lucro, no entanto aumento de R$ 0,32 para R$ 0,36, em apenas um mês.

Nos Estados produtores de etanol medidas de incentivo tem beneficiado os consumidores, sem penalizar a arrecadação dos estados. Em São Paulo o etanol sai, hoje por R$ 1,80 para o consumidor. Em Minas Gerais, por R$ 1,99.

Em Alagoas o álcool que sai da usina por R$ 1,45 chega ao posto por R$ 2,60. Em parte o problema é decorrente da alta carga tributária (27%) do etanol no estado. Ainda assim, aponta o presidente do Sindaçúcar-AL, existe uma margem de mais de 50 centavos que fica com distribuidores e revendedores.

Para Pedro Robério Nogueira, uma solução seria permitir a venda direta do etanol da usina para os postos: “o governo de Alagoas resiste em dar incentivos reduzindo impostos, mas poderia defender essa saída, que beneficiaria a indústria e os consumidores e ainda ajudar a gerar empregos no estado”, pondera.

anp preço etanol