O presidente do Senado começou 2015 “longe” de Alagoas. Ele não participou da posse do governo e esteve distante dos principais eventos políticos e institucionais do estado. Foi um ano marcado por uma ausência planejada, proposital.

Depois do ano “sabático” na política de Alagoas, Renan Calheiros avisa que está “de volta”.

O presidente do Senado começou a autuar este ano, literalmente, na segunda-feira, 18, atendendo políticos e líderes setoriais do estado na sede do PMDB. Casa cheia, como sempre. A todos, ele deu o mesmo recado: “estarei mais presente em Alagoas este ano”.

A ausência em eventos públicos no estado durante 2015, explicou o senador a um grupo de líderes da agricultura familiar, durante reunião na sede do PMDB, em Maceió, foi proposital: “A distância foi necessária porque foi o primeiro ano do governo (de Renan Filho), um período de afirmação da nova gestão”.

A “presença” do senador, pelo que ele representa na política local e nacional, poderia confundir, de fato.  Tanto é que mesmo “distante”, RC foi procurado repetidas vezes no ano passado por pessoas que queriam resolver problemas no governo.  Ele sempre agiu com discrição, falando de Renan Filho sempre como governador e nunca como filho.

Estabelecida a relação pessoal, política e institucional, o senador volta a campo. Não é que Renan Calheiros vá interferir no governo. Mas a essa altura já se sabe que Renan Filho construiu seu próprio espaço, firmou sua própria liderança, a ponto da presença do presidente do Senado não confundir quem é quem e quem faz o que.

Um cuida do Senado, o outro cuida do governo, mas ambos fazem parte do mesmo grupo, com amplo domínio na política de Alagoas, e nessa seara terão de atuar juntos, falando a mesma linguagem.

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Depois de passar um período afastado de Delmiro Gouveia, seu novo domicílio eleitoral, Givaldo Carimbão está de volta ao sertão e animado: “eu vou ganhar a eleição”, avisa.

Pré-candidato a prefeito da maior cidade do sertão alagoano, o deputado federal do PROS explica que esteve ausente durante um curto período do município em função da sua atuação como líder do PROS na Câmara Federal , em Brasília.

A ausência de Carimbão, embora curta, deu pano para as mangas. Seus adversários especulavam uma eventual desistência. Ao contrário. Ele garante que está no jogo.

“Vou para a eleição com o apoio do Lula (cabeleira), do governador Renan Filho, do senador  Renan Calheiros e Teotonio Vilela Filho”, avisa Carimbão.

“Esses dias estou rodando todo o estado, em função de meus compromissos como deputado federal, mas vou concentrar esforços em Delmiro Gouveia. Estou articulando uma chapa de vereadores e fazendo muitos contatos na cidade”, emenda.

Saúde

Nessa terça-feira, Carimbão foi a São Miguel dos Campos para acompanhar a chegada de equipamentos médicos na Santa Casa de Misericórdia do município: “são 100 equipamentos, um investimento de  R$ 15 milhões  através de minhas emendas que vai melhorar o atendimento na Santa Casa de São Miguel e também na Santa Casa de Maceió”, aponta o deputado federal.

Liderança

Givaldo Carimbão foi reeleito para a liderança do PROS e vai defender a manutenção do bloco parlamentar formado por seu partido com o PSD e com PR , que é liderado na Câmara Federal pelo deputado federal Maurício Quintella. “Nos entendemos muito bem  e o bloco deu resultados bons resultados. Vou conversar com o Maurício Quintella, que também foi reconduzido para a liderança, para quie o bloco seja mantido”, avisa Givaldo Carimbão.

E Dilma Rousseff? “Acredito que a situação vai melhorar. O maior problema do Brasil era a crise política, que está sendo contornada. Com, a economia tende a melhorar rapidamente”, avalia.

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A Asplana está mobilizando fornecedores de cana-de-açúcar de Alagoas para participar de um ato em defesa do pagamento da subvenção da cana, durante visita da presidente Dilma Rousseff a Pernambuco, na próxima quinta-feira.

Aprovada em lei, a subvenção deveria ter sido paga em 2015. O dinheiro, não saiu, no entanto, por conta das dificuldades orçamentárias e financeiras do governo federal.

O programa deve beneficiar cerca de 23 mil produtores de todo no Nordeste e do Rio de Janeiro com uma liberação de cerca de R$ 180 milhões. Do total de recursos, R$ 90 milhões são devidos a aproximadamente 7,5 mil fornecedores alagoanos.

Versão oficial

A Asplana distribui nota sobre o protesto. Confira:

Fornecedores de cana cobram pagamento da subvenção em ato público em Recife

Fornecedores de cana do Nordeste estarão na próxima quinta-feira, 21, em Recife, realizando um protesto durante a visita da presidente Dilma Rousseff a capital pernambucana. No ato público, carregando faixas e cartazes, a categoria vai cobrar o pagamento da subvenção da cana comercializada na safra 12/13.

A mobilização ocorrerá, a partir das 9h, no bairro de Boa Viagem, durante a inauguração da Via Mangue, novo corredor de trânsito da cidade, contando com a participação de centenas de fornecedores dos Estados produtores nordestinos.

“Vamos nos reunir em Recife para protestar e cobrar da presidente Dilma que a subvenção seja paga. Como a MP que garantia a liberação dos recursos perdeu a validade em dezembro passado, precisamos que uma nova Medida Provisória seja editada assegurando os recursos para os fornecedores de cana”, declarou o presidente da Asplana, Edgar Filho.

Os produtores esperam receber do programa de subvenção da cana R$ 180 milhões. Do total de recursos destinado a região Nordeste, R$ 90 milhões serão repassados aos mais de 7.500 fornecedores alagoanos.

Sancionada em julho do ano passado pela presidente Dilma Rousseff, a subvenção beneficiará mais de 21 mil fornecedores de cana nordestinos que passam por sérias dificuldades financeiras, agravada pela crise econômica que atravessa o país.

O programa de subvenção prevê o pagamento de R$ 12 por tonelada de cana, até dez mil toneladas por produtor, referente a safra 12/13.

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O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas decide julgou, nesta segunda-feira, 18,  processo movido pelo senador Benedito de Lira (PP) contra o governador Renan Filho (PMDB). A ação foi motivada pela participação do candidato em um jogo de futebol, no município de Satuba, durante a campanha eleitoral de 2014.

Benedito de Lira queria que o TRE-AL cassasse o mandato do governador Renan Filho, alegando que ele, como candidato, teria participado da inauguração de uma obra pública ( o estádio municipal) fora do prazo da legislação.

O senador perdeu a eleição em 2014 e voltou a perder no TRE. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi recusada pelo pleno do TRE. O resultado, avalia o governador Renan Filho, era o esperado.

“É no que dá ficar botando chifre na cabeça de cavalo. A única coisa que ficou daquele jogo do  CSA foi um gol que que fiz de cabeça. Nem eu, nem quem estava no estádio vai esquecer”, descontrai Renan Filho.

Se tem alguém não vai esquecer esse gol, cá para nós, é o Biu.

A decisão

O relator da ação foi o desembargador José Carlos Malta Marques. Os advogados que atuaram no caso fora Marcelo Brabo, representado Benedito de Lira, e Luciano Guimarães, representando o governador Renan Filho. A ação foi recusada por unanimidade.

Veja comentário da defesa sobre a decisão:

A AIJE 2066/2014 foi julgada nesta segunda-feira pelo TRE/AL. Por unanimidade e na esteira do parecer da PRE e de toda a documentação juntada pela defesa, alem da prova testemunhal dos Investigados, além das extraídas das diligencias feitas pelo relator, comprovando:

1. a) que a inauguração do estádio municipal Benigno Accioli não se deu de fato no dia 17/08/14;
2. b) que no dia 16/09 houve apenas um amistoso de futebol onde RF compareceu a convite do CSA, como torcedor do clube e desportista que é;
3. c) que no evento, de entrada franca, compareceram políticos de ambos os lados da disputa, que nãoo houve manifestações eleitorais ou atos de campanha muito menos de conotação abusiva ou de captação de votos;
4. d) que não houve nenhum esquema de segurança para o jogo e que não ao havia multidões presentes.

O colegiado julgou a AIJE totalmente improcedente.  Prevaleceu a força dos fatos, não das palavras jogadas na mídia social e sua interpretação própria da guerra de paixões. Prevaleceu a lisura da campanha e restou incólume o prestigio da lei eleitoral”.

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O Terminal Aquaviário da Transpetro no Porto de Maceió, como antecipei aqui,  será desativado em março deste ano. O “desmonte”, informado antecipadamente aos distribuidores de combustíveis e Alagoas, vai provocar desemprego de centenas de trabalhadores, afetar a comercialização do etanol produzido pelas usinas e aumentar os custos dos combustíveis para o consumidor alagoano.

“Não podemos deixar isso acontecer. Vamos lutar para reverter a desativação do terminal da Transpetro. Se isso ocorrer vai prejudicar o alagoano. Nossa gasolina, que já tem um dos maiores custos do país,  ficará ainda mais caras”,  reage o deputado federal Marx Beltrão (PMDB-AL).

Depois de ser informado de que o terminal poderá ser desativado, Marx Beltrão entrou em conta com a Petrobras, por telefone, para pedir explicações: “eles pediram que eu enviasse um email, o que já fiz. Agora estou aguardando a resposta. Farei a minha parte. Se confirmado isso, vamos lutar lá em Brasília para evitar essa perda para nosso Estado”, apont.

Desmonte

A Petrobras informou as distribuidoras de Alagoas e da Paraíba que deve desativar partir de março os terminais da Transpetro nos portos de Maceió e Cabedelo.

Em Alagoas, o alerta sobre a possibilidade do fechamento do terminal da Transpetro, foi feito pelo Sindaçúcar-AL em nota distribuída à imprensa.

Na Paraíba, a bancada federal está mobilizada contra a desativação do terminal. Em Alagoas, Marx Beltrão é o primeiro alagoano a se manifestar contra o “desmonte”.

Aumento da gasolina

No Facebook, Marx também reagiu ao aumento do preço da gasolina nos postos de Maceió. Veja:

“Esta semana venho acompanhando muitas manifestações de indignação com o aumento do litro da gasolina que está sendo vendido por até R$ 3,99 em Maceió.O preço do barril está em queda registrando os menores preços dos últimos anos, e a gasolina sobe! Mais uma decisão errada da Petrobras e do Governo. Presto aqui a minha indignação enquanto consumidor como vocês, que estão sendo lesados pelos altos ajustes, como deputado federal farei reclamação junto aos órgãos fiscalizadores e ao Governo Federal.

Já o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Alagoas (Sindicombustíveis-AL) comunicou à imprensa por meio da assessoria de imprensa, “ que o Sindicombustíveis ainda não pode falar, com certeza, se houve aumento por parte das distribuidoras, que mantêm uma relação distinta com cada revendedor, podendo dar preços distintos a estabelecimentos distintos”.

Diante do reajuste, que pegou muitos motoristas de surpresa, os proprietários dos postos de combustíveis alegam que o motivo foi o aumento do preço da gasolina nas revendedoras. Valor que acaba sendo repassado para os consumidores e Alagoas no ranking de uma das gasolinas mais caras. A população tem sim que denunciar os preços abusivos. Estou junto com vocês nessa luta”.

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