Monthly Archives: janeiro 2016

Governador decide vetar projeto Escola Livre
   22 de janeiro de 2016   │     21:03  │  2

O projeto de lei do “Programa Escola Livre”, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa de Alagoas, foi vetado na íntegra pelo governador Renan Filho nessa sexta-feira, 22, último dia para a sua sanção pelo Executivo.

O veto deve sair publicado no Diário Oficial do Estado da próxima segunda-feira, 25, quando circula a próxima edição. A informação sobre o veto é de uma importante fonte do governo.

Não consegui falar,até o momento, com o governador Renan Filho e o secretário do Gabinete Civil, Fábio Farias, para expor as razões do veto. Segundo a fonte, o argumento legal para o veto é que o programa Escola Livre é considerado inconstitucional.

O fato é que após a aprovação do projeto, em dezembro de 2015, o sindicado dos Trabalhadores na Educação, que classifica a iniciativa como “lei da mordaça”, mobilizou a categoria em defesa do veto.

O vice-governador e secretário de Eduvação, Luciano Barbosa, também se posicionou, essa semana contra a sanção do projeto. Influenciado ou não pelo movimento, o governador Renan decidiu não sancionar a proposta.

Autor do projeto “Escola Livre”, o deputado estadual Ricardo Nezinho (PMDB), revelou, na semana passada, preocupação com críticas do Sinteal à sua iniciativa: “o projeto foi apresentado em julho. Foram seis meses de discussão e nenhum representante do sindicato apareceu sequer para dar opinião a favor ou contra”.

Divergência entre os poderes emperra aprovação do Orçamento do Estado
     │     18:48  │  0

O projeto da Lei Orçamentária Anual ainda não tem data para ser votado na Assembleia Legislativa. A expectativa era que a essa altura, já estivesse sancionado, mas por enquanto nem sinal de os deputados serão convocados para a discussão da matéria.

A ALE espera que o Executivo faça ajustes, que passam, principalmente, pelo novo modelo de gestão do AL Previdência para votar o projeto. O problema é que os ajustes dependem do entendimento. E por enquanto o que existe é discórdia, principalmente por conta do reajuste do duodécimo para os demais poderes.

Na proposta enviada pelo Executivo para a ALE, o Executivo propõe um reajuste linear de 3,4% para todos os poderes. ALE, TJ, TC, MP e Defensoria querem mais. Bem mais que isso.

Na próxima semana os secretários do Planejamento e Gestão (Christian Teixeira), Fazenda (George Santoro) e Gabinete Civil (Fábio Farias) vão se reunir com os dirigentes de outros poderes para buscar o entendimento. Será uma negociação dura, até porque a proposta do Executivo vai afetar “a parte mais sensível” de gestores servidores dos outros poderes: o bolso. No ano passado, TJ e MP deram reajuste acima da inflação para seus servidores, algo improvável este ano.

No ritmo em que está o Orçamento só deve ser votado, se não houver um amplo entendimento no começo da próxima semana, somente depois do carnaval.

Renan Filho só vai fazer mudanças no secretariado depois do carnaval
   21 de janeiro de 2016   │     20:36  │  1

O governador decidiu esperar um pouco mais para promover as mudanças no governo. Depois de ouvir seus assessores diretores e conselheiros políticos, Renan Filho avisa que vai deixar para depois do carnaval a reforma administrativa.

E que ninguém espere, ao menos por enquanto, grandes mudanças. A expectativa hoje, segundo o governador, é trocar de dois a três secretários.

Ele ainda não bateu o martelo, mas as trocas, como se sabe devem acontecer até três de cinco pastas: Sesau, Sedetur, Esportes, Secti e Infraestrutura.

O governador explica que a avaliação do governo é positiva e, por isso, não é preciso mexer demais no time: “o governo está bem avaliado.Não faz sentido promover uma grande reforma”, aponta.

Na fila

A secretária da Mulher e Cidadania, Rosinha da Adefal, está na lista dos que podem deixar o governo. Mas está, por enquanto, num dos últimos lugares da fila. Sua saída acontecerá – se acontecer – a partir de uma eventual eleição de Givaldo Carimbão para a prefeitura de Delmiro Gouveia. Nesse caso, ela assumirá a vaga dele na Câmara Federal.

4º melhor do Brasil, AL fecha 2015 com perda de 4,7 mil empregos
     │     18:22  │  0

O mercado de trabalho em Alagoas fechou 2015 com o pior resultado dos últimos três anos. Dados do Caged do Ministério do Trabalho aponta que o estado perdeu 4,7 mil empregos formais no ano passado em comparação com 2014 (veja gráfico).

Levando em conta a situação do Brasil, o desempenho do mercado de trabalho em Alagoas poderia ter sido pior. No país foram fechados mais de 1,5 milhão de empregos formais em 2015, em retração de -3,74% na comparação com o estoque do ano anterior. No Nordeste foram fechados mais de 250 mil postos de trabalho com carteira assinada, com retração de 3,7%.

No ranking nacional, Alagoas ficou com o quarto melhor entre os 27 estados, com uma variação negativa de -1,28%, uma situação bem melhor que Pernambuco, que fechou 2015 com que de -6,43% ou a Bahia, com -4,11%. (veja tabela).  Somente três Estados tiveram, proporcionalmente, melhor desempenho melhor que Alagoas: Roraima, Tocantins e Piauí.

A variação do emprego em Alagoas

Segundo o MTE, em 2015, considerando a Série Ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, foram eliminados 4.703 empregos celetistas, o que representou um decréscimo anual de 1,28%.

Os setores de atividades que mais contribuíram para este resultado foram Construção Civil (- 4.405 postos), a Indústria de Transformação (-3.841 postos), devido particularmente às atividades ligadas ao complexo sucroalcooleiro e o Comércio (-2.013 postos) cujos saldos negativos superaram o crescimento do emprego nos Serviços (+4.707 postos).

Dezembro

De acordo com o MTE, em dezembro, por razões sazonais que marcam a série do CAGED (entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas, término das festas no final do ano), que permeiam quase todos os setores/subsetores verificou-se declínio de 0,33% no nível de emprego ou -1.216 postos de trabalho. Esse resultado decorreu da queda do emprego em quase todos os setores, com destaque para Construção Civil (-1.056 postos) e Comércio (-262 postos).

Veja os gráficos

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FPE cai 20%, ICMS não reage: o ano será mais duro, avisa Santoro
   20 de janeiro de 2016   │     22:45  │  1

O ano começou pior do que o esperado para estados e municípios. Nem mesmo o secretário da Fazenda de Alagoas, que previu um primeiro trimestre pior para a economia em 2016, esperava que fosse tão rui.

“Está muito ruim, muito ruim mesmo”, desabafa George Santoro.

O repasse do FPE, principal fonte de receita do Estado, caiu 20% no repasse do segundo decêndio para Alagoas. Na soma dos dois decêndios, a queda nominal é 23% e de 29% se considerada a queda real.

Nos dois primeiros decêndios de janeiro deste ano Alagoas recebeu R$ 159.009.383,08 de FPE ante R$ 207.385.556,30 repassados em igual período de 2015.

Para complicar, a receita de ICMS também não está reagindo. Somente um grande contribuinte deixou de pagar R$ 11 milhões esta semana. Se o valor não for pago até o final do mês, o desempenho com a receita deste tributo pode ficar negativo.

Apertem os cintos

Vai aqui um aviso para servidores públicos e fornecedores do estado: o governo terá que fazer novos cortes. Isso implica em um reajuste abaixo da inflação ( isso se houver algum reajuste) nos salários e em corte de gastos na compra de produtos e contrataçao de serviços.