O deputado Givaldo Carimbão avança na pré-candidatura a prefeito de Delmiro Gouveia, a despeito de ser considerado – especialmente pela oposição – como “forasteiro”.
Numa reação ao aparente crescimento da candidatura de Carimbão, o PCdoB decidiu fazer o lançamento da pré-candidatura de Edvaldo Nascimento a prefeitura.
Vereador, candidato a deputado estadual nas eleições passadas, Edvaldo avisa que a candidatura é pra valer: “não é para fazer composição ou para negociar nada. As pesquisas apontam que temos chances reais de ganhar a eleição, especialmente no quadro atual, com vários candidatos”, pondera Nascimento.
Os fiscais da Agência de Defesa Agropecuária de Alagoas constataram a presença do ácaro vermelho nos coqueiros da orla de Maceió. A praga pode ser letal para as plantas e é de fácil disseminação.
O presidente da Adeal, Marcelo Lima, decidiu notificar a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Maceió a “adotar as devidas providências”. A medida recomendada, explica, é a pulverização das planta com óleos naturais.
O inusitado da notificação é que o secretário da Sempma é ninguém menos que David Maia, filho de Marcelo Lima. “Lei é lei”, descontrai o presidente da Adeal.
As chances de uma aliança entre o governador de Alagoas e o prefeito da capital nas eleições deste ano são reais. Mas no momento, se fosse para traduzir em possibilidades, não passaria dos 50%.
Renan Filho e Rui Palmeira avisaram, durante a inauguração da UP, nesta segunda-feira pela manhã, em Maceió, que não existe aliança definida entre os dois. Mas deixaram aberta a possibilidade, para o sim e para o não. Tudo vai depender do “tempo”.
Por enquanto, ainda é cedo, tanto para o governador quanto para o prefeito, bater o martelo. As pesquisas eleitorais, os nomes que podem surgir, além de fatos novos num país em que surpresas acontecem todos os dias, vão determinar se o governador lançará candidato próprio ou se apoiará Rui Palmeira.
Sim essas são as duas alternativas que estão na “mesa” do governador no momento: ou candidato próprio ou Rui Palmeira. Não custa lembrar que “política é como nuvem”. Na base do governo existem nomes com fôlego para a disputa. Além de Cícero Almeira, Paulão e Ronaldo Lessa – por enquanto.
O partido do governador está rachado – literalmente – entre fechar uma aliança com Rui Palmeira ou lançar candidato próprio. O PMDB, avisa Renan Filho, tem vários nomes. Mas se depender de parte da executiva estadual e da bancada da legenda na Câmara de Vereadores, a aliança com o atual prefeito é o caminho.
Na mesma linha do governador, Rui também nega a aliança hoje. É algo para se conversar mais na frente, avisa.O prefeito estuda as possibilidades, monitora sua popularidade e trabalha para fortalecer sua base política.
Quando os dois dirão sim ou não? Somente a partir de abril, quando acaba o prazo das filiações partidárias. Até lá a prioridade de cada um é fortalecer a base para encarar uma eventual negociação com mais força.
O projeto de lei do Orçamento do Estado de 2016 ainda não foi votado, como se sabe, em função de um impasse na definição dos valores do duodécimo. O Executivo propõe um reajuste linear da ordem de 3,45% para todos os poderes. Todos querem mais, incluindo a Assembleia Legislativa.
O duodécimo previsto do Legislativo é de R$ 189 milhões. O presidente da ALE, Luiz Dantas, diz que o Poder precisa de pelo menos mais R$ 20 milhões. O dinheiro que seria mandado a mais seria devolvido para o Executivo. “Esse é o valor do Imposto de Renda que é descontado dos funcionários e que pretendemos devolver ao Executivo durante todo este ano”, aponta.
De acordo com Luiz Dantas, nas gestões anteriores, essa questão nunca foi problema. “No governo de Teotonio Vilela Filho, o Fernando Toledo, que era o presidente da Casa, se entendia com o governo, não devolvia o duodécimo e o estado não cobrava. Herdamos esse problema e precisamos aumentar o duodécimo para que a Casa não volte a viver na ilegalidade, como acontecia no passado”, pondera Luiz Dantas.
Além do Imposto de Renda a atual gestão da ALE, assegura Luiz Dantas, passou a pagar integralmente o INSS e a fazer investimentos na modernização e transparência do poder.
“Os outros poderes resolveram isso (devolução do IR) no passado, quando tiveram aumentos maiores do duodécimo do que a ALE. Nós precisamos corrigir isso agora e é preciso contar com a compreensão de todos, especialmente do Executivo”.
De acordo com Luiz Dantas, o duodécimo dos outros poderes, especialmente o do judiciário, aumentou muito mais do que o da Assembleia Legislativa: “é justo que agora, por uma extrema necessidade, o Legislativo tenha direito a corrigir erros do passado”, aponta.
O presidente da ALE reconhece que essa decisão não será fácil para Renan Filho: “nós sabemos que se admitir um reajuste maior para o Legislativo, o governador pagará um preço político. Mas é melhor enfrentar a situação do vermos novamente a ALE à beira da ilegalidade”, enfatiza Luiz Dantas.
Evolução do duodécimo dos poderes em Alagoas
As tabelas mostram a evolução do duodécimo dos poderes em Alagoas nos últimos 15 anos. Veja:
Batizado de G8, o grupo que reúne legendas como PRTB, PTdoB, PTC e PHS, entre outras, trabalha para formar chapa majoritária e proporcional, em Maceió.
Sem Cícero Almeida, que migrou do PRTB para o PSD, a missão deve ficar com Paulo Memória, presidente do PTC.
Para tornar seus pré-candidatos a prefeito e vereador conhecidos em Maceió e cidades do interior, os partidos do G8 apostam em inserções na TV e no rádio. E não é por acaso que o presidente do PTC em Alagoas, Memória, está ganhando mais espaço na propagando partidária. Na avaliação dos líderes do grupo, Paulo tem um bom perfil para participar dos debates e para abocanhar uma boa fatia do eleitorado. O principal objetivo, claro, é fortalecer a chapa de vereadores.
