Monthly Archives: abril 2016

Governo vai pedir ilegalidade de greve e avisa que prioridade é pagar em dia
   18 de abril de 2016   │     19:44  │  4

O secretário de Planejamento e Gestão do Estado, coordenador da mesa de negociação, reagiu à decretação da greve dos policiais civis de Alagoas: “vamos adotar os meios jurídicos cabíveis”, avisa.

A greve, como informa a reportagem do Gazetaweb foi decretada nessa segunda-feira, 18: http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia.php?c=8184

Christian Teixeira também considerou a decretação da greve precipitada: “a mesa de negociação continua aberta. A gente tem cumprido na íntegra o que ficou estabelecido com eles, inclusive o prazo que ficou combinado para a gente conversar novamente. Pedimos 30 dias para dar uma resposta e com menos de 15 dias eles preferiram se antecipar”, reclama.

Mesmo com a pressão do movimento, o secretário não acena com reajustes: “O momento é grave. Todo mundo sabe que a situação do país não permite aventuras. O governo dará o que for possível. Eu prefiro que não tenha greve de forma alguma, mas o que nós não queremos e vamos trabalhar para que isso não aconteça é a greve por salários atrasados”, enfatiza.

De acordo com Christian Teixeira, “a população não apoia servidor em greve. A gente tem que ser maduro suficiente para ver a atual conjuntura que o país vivencia hoje. Não sei se a polícia civil quer entrar em greve para incentivar as outras categorias, nem se quer tumultuar a nova gestão na SSP, mas fico muito tranquilo sabendo que o governo não vai poder ser acusado de não cumprir o que é estabelecido. A gente vem soltando as progressões que eles tem direito (a gente começou com 20, hoje já tenho quantitativo de mais de 80 por mês), a gente conseguiu também progressão para aposentados. Pedimos um prazo para dar resposta e a categoria não cumpriu com o acordado”.

Preparo

Christian Teixeira adianta que o governo vai buscar a negociação permanente com a PC e todas as outras categorias: “não adianta o Estado dar um reajuste que não poderá pagar. Não queremos que Alagoas fique igual ao Rio de Janeiro ou de outros Estado, que estão parcelando e atrasando os salários. O governo só dará reajustes se tiver a certeza que terá o dinheiro para pagar os salários em dia”, enfatiza.

Sob os “holofotes”, Renan vira alvo da pressão de movimentos pró-impeachment
     │     17:23  │  1

Com a aprovação do impeachment na Câmara neste domingo, o Movimento Brasil Livre já escolheu seu próximo alvo. O MBL anunciou que fará uma campanha para pressionar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Caberá o senador de Alagoas marcar a data da votação da admissibilidade do processo no Senado. Renan tem poder, assim como Eduardo Cunha, para acelerar ou retardar a tramitação do processo.

Renan Calheiros estará inevitavelmente assediado não só pela imprensa, mas também pelo governo e oposição. O presidente do Senado gosta de sentir para onde “sopra o vento” antes de se decidir.

Apesar de cauteloso e falar em “preservar o papel institucional”, o senador sempre escolheu um lado. A julgar pelos “sinais” dos últimos dias e, de acordo com informações de bastidores, Renan Calheiros se aproximou do vice-presidente Michel Temer e trabalha, ainda que discretamente pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff.

A informação sobre a “pressão” do MBL é de Fernando Rodrigues, do Uol. Veja no link:

http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2016/04/16/grupo-pro-impeachment-escolhe-renan-calheiros-como-alvo-apos-domingo/

Uma pergunta que não quer calar: quando os deputados vão julgar Cunha?
     │     17:12  │  0

A Câmara Federal decidiu encaminhar ao Senado o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Não faço aqui a defesa da presidente.

Mas como cidadão me pergunto como os deputados federais de todo o país permitiram o jogo do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha. Ele não é apenas acusado. É réu. Mais do que isso. Está claro, segundo inquérito da PF e do MPF, que recebeu propinas em contas na Suiça e outros países.

Se o processo contra Dilma Rousseff era para lavar a sujeira e a corrupção, porque os deputados não conseguiram ou não tiveram o mesmo empenho no processo que julga Eduardo Cunha, no Conselho de Ética.

Alguns deputados de Alagoas que votaram pelo impeachment colaboram, direta e indiretamente, pela permanência de Cunha.

Não é possível passar o país a limpo ou promover mudanças com a Casa que representa o povo brasileiro sendo presidida por um parlamentar da estatura de Cunha. Repito a pergunta: quando os deputados vão julgar o presidente da Câmara Federal?

A omissão de parlamentares que fizeram o fácil discurso contra o impeachment certamente vai ajudar a desmascarar aqueles políticos que são verdadeiramente éticos dos que fizeram do impeachment apenas um jogo de interesses, que até o momento só está ajudando a tornar “herói” e “salvar a pele” do maior denunciado em crimes de corrupção da história recente do país.

Mais um deputado define voto e placar do impeachment em AL deve ficar em 6 x 3
   16 de abril de 2016   │     21:43  │  3

Marx Beltrão anunciou neste sábado, 16, que votará a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Com a decisão, o placar de Alagoas na votação do impeachment voltou a mudar. Agora são 6 declarados a favor do impeachment (Arthur Lira, Maurício Quintella, Marx Beltrão, JHC, Pedro Vilela e Cícero Almeida) e dois contra (Paulão e Carimbão).

O único que segue indeciso, Ronaldo Lessa, dá sinais de que votará contra o impeachment, mas neste sábado ele deu sinais de que votará contra.

Lessa disse ao Gazetaweb (http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia.php?c=8060) que Dilma não é ladra.

O PDT, partido de Lessa, fechou questão contra o impeachment de Dilma. “Particularmente, a tendência é eu votar contra o impeachment. Estou sendo xingado no WhatsApp e no e-mail, mas eu quero errar o mínimo possível Dilma não é uma ladra, então vou pensar duas ou três vezes”, disse o deputado.

O voto de Lessa será o último na ordem de votação do impeachment neste domingo. Dependendo do resultado, poderá ser decisivo ou não. A tendência é que a questão já esteja decidida quando chegar a vez dele. Mas, nunca se sabe…

Repercussão

A “indefinição” de Lessa ganha repercussão não apenas em Alagoas. Pela posição na votação, de último, o deputado federal do PDT  desperta o interesse de veículos nacionais.

O G1 destacou a posição do parlamentar: “Último a votar diz ter ‘inclinação’ e sofrer pressões; primeiro já decidiu”. Veja aqui o texto na íntegra: http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/04/ultimo-votar-diz-sofrer-pressoes-por-posicao-do-partido-primeiro-ja-decidiu.html

 

“Seja qual for o resultado, Brasil terá novo governo na segunda-feira”, diz RF
     │     19:56  │  1

Governo e oposição ainda travam, nos bastidores, a batalha pelos votos que podem autorizar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado.

Mas, seja qual for o resultado da votação deste domingo na Câmara Federal, o Brasil terá um novo governo depois da votação, avalia Renan Filho.

“Seja com Dilma Rousseff ou Michel Temer, o governo não será mais o mesmo. Teremos um novo governo a partir segunda-feira, construído a partir de um grande pacto nacional, para viabilizar a retomada do crescimento”, diz o governador.

A tarefa do vencedor, seja a presidente ou seu vice, será a construção da governabilidade: “Sem um entendimento na política, sem um grande pacto, não será possível resolver a crise da economia nem tão cedo”, avalia Renan Filho.

O governador de Alagoas tem se mantido distante das discussões em torno do impeachment, desde o inicio do processo de votação. E deve continuar assim, mesmo que o impeachment seja aprovado.