Monthly Archives: abril 2016

Para secretário “Estado precisa funcionar como se fosse uma empresa”
   20 de abril de 2016   │     18:30  │  3

Em reunião com diretores da Unicafes/AL, nessa terça-feira, o secretário de Desenvolvimento e Turismo de Alagoas diz que o governo precisa funcionar como se fosse uma empresa: “aqui na Secretaria adotamos metas e prazos e procuramos dar respostas rápidas aos problemas”.

Para Hélder Lima respostas rápidas não eliminam a busca pela eficiência: “a burocracia trava muitas vezes desnecessariamente os processos. Estamos trabalhando aqui para facilitar. Vamos criar mecanismos para reduzir a burocracia na abertura de empresas. Nas próximas semanas o empresário que vier até a Secretaria para tentar abrir uma empresa sairá daqui com todos os encaminhamentos necessários, inclusive em relação a outros órgãos do estado”, aponta.

A busca por mais eficiência e produtividade no serviço pública, explica Hélder Lima, é uma premissa do governo de Renan Filho: “Alagoas é um estado pobre e precisa de ação rápida para a promoção do desenvolvimento. O governador nos orienta toda a equipe a buscar o máximo de eficiência, trabalhando sempre com prazos e metas”, explica.

Caminho para o desenvolvimento

Durante o encontro com diretores da Unicafes/AL, associação que representa mais de 30 mil cooperados de 32 cooperativa, Lima disse que a agricultura familiar está no foco da atuação da Sedetur e do governo: “a agricultura é o caminho para manter o homem no campo e para gerar empregos e renda mais rapidamente, ainda mais no momento em que o país enfrenta uma crise que reduz a nossa capacidade de captação de grandes empreendimentos na área industrial”, aponta.

 

Greve: governo faz apelo ao “bom senso” e  diz que continua na mesa de negociação
   19 de abril de 2016   │     20:31  │  8

A greve da Polícia Civil, iniciada nessa segunda-feira, 18 (veja aqui texto do Gazetaweb: http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia.php?c=8184 ) não pegou o governo de surpresa.

As negociações já vinham sendo realizadas há algumas semanas e o governo pediu mais prazo para dar respostas as reivindicações.

No meio das negociações, reclama Christian Teixeira, secretário do Planejamento e Gestão, o Sindipol teria rompido o acordo.

Seja como for, o governo tenta baixar a temperatura. O secretário do Gabinete Civil, Fábio Farias, adianta que apesar da decretação da greve da Polícia Civil, o governo continua com a mesa de negociação aberta: “Muitas das reivindicações são impossíveis de atender agora, mas podemos avançar na base do diálogo. A mesa de negociação é permanente. Vamos atender o que for possível”, aponta.

O secretário faz uma apelo ao “bom senso”, em razão da crise do país: “nesse momento de crise do Brasil, o servidor precisa entender que o governo não pode agir precipitadamente. É preciso bom senso. Com certeza, no momento em que a economia melhorar, o governo poderá atender mais reivindicações o que poderá fazer agora, num momento em que ninguém sabe o que ocorrerá com a economia do país e com a arrecadação do estado”, pondera.

Paulo Memória, o pré-candidato a prefeito de Maceió e a tese da “cidade partida”
     │     18:08  │  3

O pré-candidato a prefeito de Maceió, do G8, vai entrar no debate com uma tese que promete colocar os outros candidatos, especialmente os que estão ou estiveram no governo municipal na defensiva: “eles tiveram a oportunidade de resolver e não resolveram”, cutuca Paulo Memória.

Presidente do PTC, Memória vai apresentar aos eleitores a tese da “cidade partida”, a divisão entre a “república da Ponta Verde”, que tudo tem, e a periferia, esquecida, marginalizada. “Defendo uma gestão que unifique a cidade, que acabe com as divisões, que assegure a presença do poder público para todos, especialmente os que mais precisam da prefeitura”, aponta.

Gravei um trecho de minha conversa com Memória em áudio, onde ele explica melhor sua tese. Para ouvir, é só clicar na imagem a seguir:

 

Impasse com Eletrobras pode levar Fábrica da Pedra a demitir centenas de trabalhadores
     │     16:47  │  6

Passados 20 dias do corte de energia na Fábrica da Pedra, registrado aqui (http://wp.me/p6TEFy-3g), a diretoria da empresa ainda não chegou a um entendimento com a Eletrobras Alagoas. A indústria segue parada e quase 600 trabalhadores correm risco de perder seus empregos.

A Fábrica propôs o parcelamento do débito (avaliado em R$ 1,3 milhão) em 36 vezes, incluindo na as próximas 3 faturas negociação. A Eletrobras apresentou na contraproposta o a parcelamento em 5 vezes, sendo 20% a primeira parcela paga no ato de assinatura do acordo.

Em sua justificativa, a diretoria da Fábrica alega que o corte no fornecimento de energia costuma danificar componentes eletrônicos. Corte realizado em janeiro teria provocado a perda de 28 placas. Atualmente, informa  diretoria, a indústria tem apenas 3 placas em estoque e vai precisar fazer a importação do equipamento da Bélgica. O processo de retomada da plena operação, nesse cenário, pode levar até 4 meses.

A Fábrica da Pedra também relatou, na defesa do parcelamento, que o desligamento faz a empresa perder um faturamento diário de R$ 350 mil. Em contrapartida, as despesas fixas, especialmente com pessoal e encargos, foram mantidas.

Empregos ameaçados

Quanto mais demorar o impasse, mais trabalhadores estão ameaçados de perder o emprego em Delmiro Gouveia, cidade onde está instalada a fábrica. Na situação atual, se retornasse a funcionar hoje, consultores da empresa recomendam cortes entre 30% e 50% do pessoal. Se o impasse demorar muito, a situação pode se agravar.

Impeachment: Carimbão diz que pode até perder eleição, mas não a dignidade
     │     0:08  │  5

A posição do líder do PHS na votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no último domingo merece registro.

Givaldo Carimbão, PHS/AL, foi o único, ao lado de Leonardo Picciani, do PMDB, que encaminhou como líder a votação diferente do seu voto pessoal. Ambos eram contra o impeachment, mas encaminharam voto a favor, cumprindo o dever de anunciar a posição da maioria da bancada.

Na justificativa de seu voto pessoal, Carimbão lembrou que tem lado na política: “tenho minhas convicções. Posso até perder a eleição, mas não vou perder minha dignidade. Tenho 30 anos de história e votar a favor do impeachment seria rasgar minha biografia”.

A justificativa do voto do deputado, apresentada mesmo antes da votação, está em vídeo, distribuído pelas redes sociais: