Vendo aqui o peixe pelo preço que comprei. O pré-candidato do PPS a prefeitura de Maceió, Régis Cavalcante, deve desistir da disputa e tende a apoiar o prefeito Rui Palmeira, pré-candidato do PSDB à reeleição.

A fonte, um importante dirigente partidário alagoano, explica que Régis enfrenta, assim como outros candidatos  dificuldades para viabilizar a campanha: “essa eleição é diferente, não tem financiamento privado, são apenas 45 dias e o tempo de TV é menor.  O PPS tem avaliado que não seria o melhor momento para lançar um candidato, apenas para ocupar espaço. O Régis é muito bem avaliado, experiente e pode ser candidato a vereador com chances reais de vitória”, pondera.

A opção de aliança com Rui Palmeira é, dentro do cenário atual, a melhor para Régis, avalia o dirigente partidário: “o PPS está mais próximo do grupo do prefeito, em função da aliança nas eleições de 2014, quando Régis disputou mandato de federal e esteve junto com Rui Palmeira no mesmo palanque”.

Se confirmada a aliança do PPS, Rui Palmeira, que já tem o apoio de seis partidos, pode fechar uma coligação com sete, podendo chegar até nove legendas. Além do PPS, o grupo do prefeito espera confirmar o apoio do Solidariedade e mantém conversas com outras legendas, a exemplo do PMB.

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A renegociação da dívida dos Estados com a União, com carência de pagamento até dezembro deste ano, deve aliviar o caixa do Estado.

Mas não tanto quanto se esperava, avisa o secretário da Fazenda: “o recurso vai servir, num primeiro momento, para equilibrar as contas e cobrir o déficit na arrecadação. Se sobrar alguma coisa, o governador decidirá, no momento certo, onde investir o excedente”.

Entre julho e dezembro deste ano, Alagoas deve deixar de pagar cerca de R$ 320 milhões da dívida com a União. `

O estado, no entanto, terá de “devolver” R$ 165 milhões que deixaram de ser pagos entre abril e junho, em função da liminar do STF.

A proposta inicial do Ministério da Fazenda era de parcelar o pagamento em 10 meses: “em função de uma sugestão do governador Renan Filho, aceita pelo Meirelles, o parcelamento será de 24 meses”, diz George Santoro.

Mesmo com a devolução, o Estado sai no “lucro”. Ainda assim, George Santoro avisa que

só será possível planejar qualquer utilização do dinheiro da dívida depois que a proposta acertada com o governo federal passar pelo Congresso Nacional. “Só depois de virar lei é que teremos certeza de que as regras serão cumpridas. Até lá é só expectativa”, pondera.

A cautela faz sentido. Antes desse já foram feitos vários acordos, até agora não cumpridos.

 Estado deveria pagar R$ 640 milhões este ano

O valor previsto no Orçamento do Estado para pagamento da dívida com a União, este ano é de R$ 640 milhões. Em função da liminar do STF as parcelas mensais dessa operação estão suspensas desde abril.

Outros R$ 240 milhões previstos no Orçamento são destinados ao pagamento de dívidas com o BNDES e BID. Esses dois empréstimos continuam sendo pagos mensalmente.

Aprovado o acordo com o governo federal, através de Lei Complementar, a dívida com a União deixará de ser paga de julho a dezembro de 2016 e voltará a ser paga, em valores crescentes 5,5 pontos percentuais a cada mês, a partir de janeiro de 2017.

Na prática, Alagoas deve pagar este ano R$ 320 milhões mais o parcelamento da dívida dos R$ 165 milhões em 24 meses, o que daria pouco mais de R$ 40 milhões em 2016.

Em 2017, aprovada a lei, Alagoas pagaria algo como R$  300 milhões da dívida e mais R$ 80 do parcelamento.

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O PTB não terá candidato a prefeito na capital. Essa pelo menos é a posição do presidente do diretório estadual do partido em Alagoas, do deputado estadual Antônio Albuquerque.

A informação foi antecipada pela sua assessoria. “O deputado considera que o PTB não reúne condições no momento para lançar um candidato a prefeito em Maceió”, diz Chico, assessor de AA.

A orientação da executiva estadual é para que o partido busque coligação com outras legendas: “o caminho natural é uma aliança com o PMDB, no entanto os dirigentes da municipal estão conversando com outros partidos, podendo se chegar a outros resultados”, pondera o assessor.

Apesar da posição de AA, pelo que se sabe, a palavra final nesse processo deverá ser do presidente nacional do PTB, Roberto Jeferson.

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A expectativa dos fornecedores de cana alagoanos – e não só deles – em torno do fechamento de operação de crédito usinas junto a um banco suíço, é cada vez maior.

A estimativa do presidente da Associação dos Plantadores de Cana (Asplana), Edgar Filho, é que a assinatura do contrato entre o banco e as tradings ocorra no dia 15 de julho.

A operação de crédito também deve beneficiar outros estados nordestinos produtores de cana.

O financiamento internacional de US$ 500 milhões – cerca de R$  1,8 bilhão – para as usinas do estado foi autorizado pelo FGE e é lastreado na “cota americana”

Segundo Edgar, os recursos, além de ser aplicados na recuperação dos canaviais e de maquinários das usinas, também servirão para quitar débitos com os fornecedores de cana e de insumos, “renovando as esperanças e dando um novo fôlego ao setor sucroenergético alagoano e nordestino”.

A operação de crédito negociada com o Credit Swiss Bank tem como garantia a antecipação do recebimento das cotas preferenciais de exportação de açúcar do Brasil para os Estados, com seguro do Fundo de Garantia à Exportação (FGE).

O processo, que contou com participação do governador Renan Filho, se arrasta desde outubro do ano passado. A alteração na lei, que incluiu no FGE a “cota americana” foi iniciado com edição de uma Medida Provisória em dezembro de 2015. A MP, aprovada no Senado no dia 12 de maio, foi sancionada no dia 1 de junho. Após avaliação das usinas, agora o processo está em fase de negociação entre tradings (empresas que comercializam o açúcar no mercado mundial) e o banco.

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