Monthly Archives: julho 2016

Greve no Hospital do Açúcar não passou de ‘alarme falso’, diz diretoria
   22 de julho de 2016   │     21:05  │  0

Gestores do Hospital do Açúcar reagiram com preocupação quanto a informação que circulou em alguns sites locais, nesta sexta-feira, 22, de que os servidores da instituição tinham decretado greve por tempo indeterminado.

A informação chegou à imprensa através do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal).

“O hospital está funcionando normalmente. Não houve não há greve”, reage Edgar Antes, presidente da instituição. ele reconhece, no entanto, que houve atraso nos salários de junho em função da demora no pagamento pelos serviços prestados ao Estado através da Secretaria de Saúde.

“O governo efetuou o pagamento na quinta-feira e imediatamente repassamos os recursos para os trabalhadores. Os pagamentos estao novamente em dia. Não houve greve. Lamentamos, portanto, que o Sateal tenha divulga essa informação e levado a imprensa a divulgar um fato que não existiu. A estimular esse tipo de comunicação, o sindicato prejudica ainda mais a imagem de nossa instituição”, pondera Antunes.

Ainda de acordo com os trabalhadores, diante do anúncio de demissões, o sindicato decidiu pedir o apoio da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT), a fim de se evitar mais prejuízos. O Sateal garante também que, durante a greve, os profissionais irão manter os 30% dos serviços, de modo a assegurar o funcionamento do hospital.

G8 poderá ter um ‘chapão’ e uma ‘chapinha’ nas eleições proporcionais de Maceió
     │     17:09  │  0

Na avaliação do pré-candidato do PTC á prefeitura de Maceió, “todas as possibilidades estão abertas”. O G8, que articula a frente de apoio a Paulo Memória, já definiu a formação de uma chapa proporcional e majoritária com quatro partidos (PTC, PRTB, PSDC e PEN).

Essa frente, avisa o presidente estadual do PRTB, Adeilson Bezerra, deverá ser ampliada. A expectativa é chegar a algo entre 7 e 9 legendas. Tudo vai depender da formação da chapa ou das chapas proporcionais.

“Trabalhamos com diferentes possibilidades. Um dos cenários possíveis é o lançamento de duas coligações, uma ‘chapinha’, que faria um vereador, podem chegar a 2 e um ‘chapão’ que poderia fazer 4 vereadores, podendo chegar a 5”, explica Bezerra.

De olho na abertura do leque, Paulo Memória avisa que sua convenção ficou para 5 de agosto, último dia do prazo. “Até lá muita água vai passar debaixo da ponte. Estamos conversando com mais 5 partidos que tem grande possibilidade de marchar com o G8”, aponta.

Entre as conversas que considera mais adiantadas, está o PMN, revela Memória. “Diferente do Cícero Almeida que fica inventando apoio, faço política com seriedade. Não se pode estar especulando. Isso cria problema para os outros”, cutuca.

O pré-candidato do PTC avisa que terá novas rodadas de negociação na próxima semana ee fará, na próxima terça-feira, uma reunião ampliada “com 8 partidos pelo menos, talvez nove, para tenta bater o martelo ou não”.

Pelo que apurei, entre os outros partidos que estão sendo conversados estão o PPL, PV e PTB. São estes os partidos fortes, com candidatos mais competitivos que poderiam formar a base do “chapão”.

Em 48 cidades de AL candidatos a prefeito podem gastar até R$ 108 mil; em Maceió, R$ 4,5 mi
   21 de julho de 2016   │     23:10  │  1

O Tribunal Superior Eleitoral divulgou em seu site o limite de gasto oficial dos candidatos nas eleições deste ano.

Os maiores valores ficam, claro, com a capital. Os candidatos a prefeito poderão registrar despesas de até R$ 4,5 milhões no primeiro turno e até R$ 1,35 milhão no segundo turno. Para candidatos a vereador de Maceió o limite também será o maior do Estado, de R$ 220,4 mil.

Depois da capital, o maior limite de gastos para candidatos a prefeito é de São Miguel dos Campos (R$ 2,3 milhões), sendo R$ 61,7 para vereadores. Arapiraca, apesar de maior, fica com o terceiro limite, R$ 1,96 milhão e R$ 83,3 mil, respectivamente. Pilar (R$ 817 mil), Marechal Deodoro (R$ 796 mil), Coruripe (R$ 494 mil) e Porto Calvo (R$ 487).

Dos 108 municípios de Alagoas, em 48 os candidatos a prefeito poderão gastar, no máximo R$ 108.039,06. Entre eles estão Barra de Santo Antônio, Belém, Canapi, Capela, Flexeiras, Girau do Ponciano, Mata grande, Murici, Paripueira,Poço das trincheiras e Quebrangulo.

Novas regras

O teto de gastos segue as novas regras eleitorais, que leva em conta um limite único para cidades com até 10 mil eleitores (R$ 108 mil) e limite proporcional aos gastos registrados nas eleições anteriores nos demais municípios.

Para acessar a lista completa, com informações que inclui o número de contratações,  acesse o link a seguir: http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2016/prestacao-de-contas/divulgacao-dos-limites-legais-de-campanha

Veja as tabelas

limite de gastos prefeitos limite de gastos vereadores

Governo de AL pode perder bilhões de reais se privatização da Ceal for “antecipada”
     │     19:15  │  0

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, avisou, como adiantei aqui (http://wp.me/p6TEFy-3tO) esta semana, a Eletrobras Distribuição Alagoas (antiga Ceal) será a próxima estatal na lista de privatização da Eletrobras.

O leilão deve ser realizado após a venda da Celg (goiás), prevista para agosto.  Os funcionários da companhia em Alagoas, que são contra a privatização ganharam, ainda que provisoriamente, um aliado de peso: o governo de Alagoas.

O Estado não tem interesse em “adiantar”o processo de privatização. O secretário da Fazenda, George Santoro, explica porque: “se privatizar antes de Alagoas resolver a sua pendência com a Eletrobrás o estado pode ser prejudicado financeiramente. O ideal é que isso só aconteça depois que o Estado e a União chegarem a um entendimento sobre o valor que está sendo cobrado”.

A União, como se sabe, federalizou a Ceal, no início dos anos 2000, mas não pagou o valor devido pela operação. O valor pao à época representou menos de 30% da avaliação real da empresa.

O Estado de Alagoas cobra, após estudo realizado pela Fipe, um valor na casa dos bilhões. Embora a avaliação não tenha sido revelada, se estima que feita a atualização monetária a Ceal valeria mais de R$ 5 milhões. Seria o preço justo, considerando o valor da época.

A privatização mudaria todo o cálculo e o estado poderia virar de credor a devedor. Isso porque o contrato prevê que o Estado fique com a diferença da privatização – para mais ou para menos. Como a avaliação hoje é menor, o final dessa história pode ser desastroso para Alagoas.

Já o Sindicato dos Urbanitários de Alagoas pretende reforçar suas mobilizações para evitar a privatização da Ceal. Segundo seu presidente a venda da empresa deve resultar na demissão dos funcionários da estatal. “É uma prática de todas as empresas fazer a demissão do quadro especializado e treinado para contratar outros trabalhadores com uma mão de obra mais barata”, disse Nestor Silva a um site local.

Governo só decide se dá ou não reajuste a servidores após renegociação da dívida
     │     15:41  │  4

A data base do funcionalismo público estadual é em maio. O mês de julho já está acabando e até agora o “suspense” continua: o Estado ainda não disse se vai propor ou não algum tipo de reajuste para os servidores.

E nem dirá agora. O governo de Alagoas só tomará qualquer posição sobre o reajuste salarial do funcionalismo público depois de resolvida a questão da dívida com a União. O fechamento da negociação depende, ainda, da votação da nova lei que regulamenta o acordo com o governo federal e só deve acontecer em agosto.

Até lá, os servidores vão continuar esperando. Mas, como me disse outro dia um secretário de Renan Filho, “melhor esperar do que ouvir um não agora”.