Monthly Archives: novembro 2016

Sem engajamento de Renan Filho, Governo deve perder votação da PEC na ALE
   24 de novembro de 2016   │     15:01  │  1

Qual o tamanho real da bancada do governo de Renan Filho na Assembleia Legislativa  de Alagoas? O governador tem, como se sabe, ampla maioria. Mas mesmo dentro de sua bancada existem insatisfeitos.

Quem anda pelos corredores da ALE acredita que o governo pode contar com algo entre 16 e 20 deputados na votação da maioria das matérias.

Mas em algumas situações, é preciso um engajamento do governador para evitar “derrotas”.

Esse é o caso da PEC do Orçamento Impositivo, que está na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Alagoas.

Quem conhece a Casa, avisa que o governador Renan Filho terá de se empenhar pessoalmente para que a proposta, que assegura mais de R$ 80 milhões em emendas parlamentares obrigatória não seja aprovada. O projeto foi apresentado com a assinatura de 12 deputados e precisa apenas de 16 votos para ser aprovada.

Um experiente parlamentar da bancada governista, avalia que “ou o governador se engaja pessoalmente nesta questão ou a PEC será aprovada”.

O que a PEC significa politicamente? Uma maior independência dos deputados em relação ao Palácio dos Palmares. Cada um terá direito a emendas parlamentares de 2,7 milhões que serão, obrigatoriamente, executadas pelo governo. É dinheiro que o deputado poderá destinar para qualquer área. Um verdadeira tentação.

Embate

A tramitação da PEC ajuda a esquentar os debates em torno da eleição da Mesa Diretora da ALE, que acontece em fevereiro de 2017. O atual presidente da Casa, Luiz Dantas, teria hoje pelo menos 17 dos votos, mas outros grupos estão sendo formado pelos deputados Antônio Albuquerque, Francisco Tenório, Marcelo Victor, Galba Novais e Jaizirnho Lira. É provável que a eleição conte com duas chapas diferentes.

No comando de Frente da Engenharia, Lessa defende retomadas de obras no pais
     │     14:01  │  0

De lava jato em lava jato, a construção civil sofreu um abalo jamais registrado antes na história do país. Grandes obras e projetos de infraestrutura foram paralisados ou estão em ritmo de execução bem mais lento. E quem perde com isso, avalia o deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL) é o Brasil.

“Milhares de empregos foram perdidos e toda a economia foi afetada. A apuração dos casos de corrupção deve continuar, mas nada impede que o governo retome as obras e projetos estruturantes”, defende o deputado.

Esta semana Ronaldo Lessa assumiu a presidência da Frente Parlamentar Mista de Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional.

Composta por senadores e deputados federais a frente vai defender, adianta seu presidente, não só interesse de profissionais destas áreas, mas também a retomada de investimentos no setor.

“A construção tem uma grande capacidade de geração de empregos e de aquecimento da economia. Vamos trabalhar pela retomada de obras em todos os setores”, avisa.

Versão oficial

O Crea Alagoas registrou o lançamento da Frente, em sua página. Veja o texto:

Frente parlamentar da Engenharia é lançada no Congresso Nacional

Buscando fortalecer o progresso do País, foi lançada nesta terça-feira (22), no Congresso Nacional, a Frente Parlamentar Mista de Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional. O parlamentar federal alagoano, Ronaldo Lessa (PDT-AL), será o presidente do grupo de deputados e senadores que irão defender os interesses das instituições ligadas ao Sistema Confea/Creas do Brasil.

Antes mesmo da instalação da Frente, a avaliação Parlamentar está sendo positiva. Dos 513 deputados federais, 230 parlamentares já externaram o apoio a iniciativa. Quase metade da Câmara Federal. No Senado Federal, de início, 30 senadores, dos 81, estão compromissados com a causa.

…Ronaldo Lessa, líder no Congresso e presidente da Frente, destacou a importância do diálogo dentro do parlamento. Segundo ele, o grupo não medirá esforços para garantir êxitos nas atuações legislativas. “Destaco a boa participação de parlamentares médicos neste grupo. Isso mostra que outras profissões estão conosco nas articulações”, afirmou.

Veja aqui o texto na íntegra:

http://www.crea-al.org.br/2016/11/frente-parlamentar-da-engenharia-lancada-no-congresso-nacional-e-apoiada-por-senadores-e-deputados/

Seca castiga produtores da bacia leiteira: bagaço de cana chega a R$ 200
     │     12:07  │  0

A situação dos produtores de leite do sertão de Alagoas é de desespero – literalmente.  A escassez de chuvas este ano é uma das maiores que se tem conhecimento na história. Como resultado, os criadores não conseguiram produzir nem estocar alimentos para os animais durante o inverno.

Mais de 10 mil produtores da região estão enfrentando dificuldades, até para conseguir água para a dessedentação os animais.

Com o agravamento da seca, a tonelada do bagaço de cana está chegando na região por R$ 200, sendo R$ 120 do material na usina e mais R$ 80 do custo do transporte.

Do ponto de vista nutricional, o bagaço é um alimento muito pobre para animais, especialmente gado leiteiro. A palhada de milho, que também é outra fonte fibra pobre, está saindo pro R$ 400 a tonelada

O produto só está sendo usado, revelam produtores da região, porque não existe outra alternativa: “sem alimentos como esse, para misturar com a palma, o gado não resiste”, explica Cícero Leite, agricultor familiar do município de Batalha.

A esperança de pequenos produtores da bacia leiteira é que o governo do estado comece a distribuição de bagaço de cana, como foi prometido pelo governador Renan Filho durante a Expoagro: “o pequeno produtor não tem como pagar pelo bagaço, por isso estamos dependendo do socorro do governo”, aponta Leite.

Ineditismo

A seca no agres e sertão de Alagoas é tão grave as lagoas de Pé Leve, em Arapiraca, e de Pai Mané, em  Cacimbinhas, secaram literalmente que pela primeira vez na história.

Beltrão não deve ir para a Educação: LB é considerado um dos melhores secretários do País
   23 de novembro de 2016   │     15:07  │  2

O atual presidente da AMA e presidente do PRB, Marcelo Beltrão, tem sido lembrado para formar no primeiro escalão do governo de Renan Filho, a partir de janeiro.

Há até quem defenda a recriação da Secretaria de Articulação Política, uma Pasta que caberia bem no seu perfil.

Quanto a Educação, outra pasta que sem sido ventilada para Marcelo, esqueçam! Se depender de Renan Filho, Luciano Barbosa fica onde está até o final do governo.

O vice-governador é muito bem avaliado no Palácio dos Palmares pela capacidade de realização de obras e, especialmente, pelos avanços no ensino integral.

Luciano Barbosa também é considerado – apesar do pouco diálogo com servidores e com líderes políticos – um dos melhores secretários de Educação do país. A avaliação, claro, se dá mais pelos resultados na Pasta e menos pela presença pouco ostensiva na mídia.

Não é só. Barbosa, embora o PMDB tenha perdido a eleição em Arapiraca, continua sendo considerado estratégico pela sua liderança na região agreste.

“Proporcionalmente uma das maiores votações de Renan Filho em 2014 foi em Arapiraca e a expectativa é vencer lá, em caso da disputa da reeleição, com ampla margem, principalmente pela atuação do Luciano”, aponta um importante interlocutor do Palácio dos Palmares.

Espaço

Outro detalhe importante nessa história toda: se Marcelo Beltrão for para o governo será na cota pessoal do governador Renan Filho e não na cota do deputado federal e ministro Marx Beltrão (PMDB).

O ministro, avisa o interlocutor do Palácio dos Palmares, não terá seus espaço ampliado no governo: “o ministério faz parte do esforço do governador e do seu grupo político e neste sentido o deputado está bastante contemplado”, avisa.

RF e Lessa se reaproximam e o PDT está com um pé dentro do governo
   22 de novembro de 2016   │     22:08  │  0

Agora só falta oficializar o “namoro” político. O governador Renan Filho (PMDB) e o coordenador da bancada federal de Alagoas, o deputado Ronaldo Lessa (PDT) voltaram a se aproximar nos últimos dias.

Afastados por conta das eleições em Maceió,  os dois tem conversado no campo institucional, por conta das emendas parlamentares e já definiram, para breve, uma conversa sobre o retorno do PDT ao governo do estado.

O que o governador pensa disso? Ele não esconde de ninguém que quer Lessa de volta a sua base.

E o deputado? Lessa considera natural o retorno ao governo: “não há nenhum impedimento. Nos afastamos em função do processo em Maceió, mesmo assim continuamos nos falando e trabalhando juntos por Alagoas. O governador é muito jeitoso. Juntos conseguimos que a bancada assegurasse mais de R$ 200 milhões  de emendas impositivas para 2017 (hospital metropolitano e adutora da Bacia Leiteira) e encaminhamos várias outras medidas de interesse do estado no Congresso Nacional”, aponta.

O retorno ao governo vai depender, explica Lessa, da formalização de um convite: “ele tem dado sinais de que quer o PDT no governo, mas ainda não fez nenhum convite. Vamos aguardar essa conversa. A partir daí, buscaremos o entendimento. Mas independente disso, vamos continuar atuando junto nas questões de interesse de Alagoas”, adianta.

O retorno ou não ao governo não significará rompimento ou afastamento de Rui Palmeira: “não existe nenhum impedimento. Assim como vou trabalhar pelo estado, também vou ajudar Maceió e ao prefeito Rui Palmeira”, avisa Lessa.

A volta do PDT deve acontecer dentro da reforma administrativa do governo, que começa a partir de dezembro deste ano e deve ser encerrada no começo de janeiro de 2017. O tamanho da mudança será definido incialmente pelas conversas com a bancada federal, que inclui, além de aliados atuais, os deputados Ronaldo Lessa, JHC (PSB) e Maurício Quintella (PR).