A eleição sai dos gabinetes e ganha as ruas: agora quem decide é o povo
   30 de junho de 2012   │     17:12  │  0

Numa guerra os generais montam suas estratégias antes de mobilizar suas tropas e mandá-las para os campos de batalha. Numa disputa eleitoral, o jogo político não é diferente.

Definida uma meta – digamos a conquista da prefeitura de Maceió – os estrategistas avaliam  as possibilidades. É preciso identificar os adversários, conhecer seu potencial de fogo e seus pontos fracos.

Claro que não se ganha nenhuma guerra, muito menos eleitoral, sem o apoio da população. Por isso são feitas tantas pesquisas para apurar o sentimento popular, saber o que as pessoas pensam e querem.

E o que quer o eleitor de Maceió agora? Segurança, saúde, educação, trabalho, transporte público de qualidade, um trânsito menos lento e por aí vai. Todas estas questões serão trabalhadas nos planos de governo dos candidatos.

Agora a campanha vai ganhar as ruas. De porta em porta, fazendo caminhadas, comícios ou reuniões, os candidatos vão para o corpo a corpo para tentar conquistar o eleitor.

Alguns já partem com vantagens nessa briga. Uma pesquisa que circulou no Palácio mostra Ronaldo na frente de Rui, seguidos de perto por Jeferson e um pouco mais distante por Rosinha. Os Outros candidatos estão lá atrás.

Quem terá mais fôlego, quem terá mais recursos, quem conseguirá ter as melhores e mais eficientes “armas” eleitorais? Quem fizer a campanha mais inteligente será vitorioso. Mas para isso os candidatos terão que gastar muito solado de sapato e dar muitos abraços no povo.

Porque essa guerra é assim mesmo. O sorriso, o aperto de mão, o abraço, o discurso, a promessa e a boa proposta são das armas da democracia, são as ferramentas que ajudam a ganhar uma eleição.