Alagoas gera mais de 13 mil empregos em setembro, 2º melhor resultado do país
   26 de outubro de 2016   │     23:54  │  3

Pelo segundo mês consecutivo, Alagoas fechou setembro com saldo positivo na geração de empregos. A criação de novos postos de trabalho no estado reflete a sazonalidade da safra de cana-de-açúcar e mostram que o setor sucroalcooleiro ainda tem grande peso na economia alagoana.

Dos mais de 13 mil novos empregos com carteira assinada gerados em Alagoas em setembro, mais de 11 mil são postos de trabalho relacionados diretamente com a indústria de açúcar e álcool.

Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) foram divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Ministério do Trabalho e demonstram uma perda de 39.282 postos de trabalho no país (menor que o registrado em setembro do ano passado, quando foram perdidos 95.602 empregos formais). Com relação ao estoque do mês anterior, houve um recuo de 0,10%, chegando a 39,0 milhões os vínculos trabalhistas no país.

No Nordeste houve um saldo de 29.520 novos postos, ou 0,46%, em função das atividades ligadas à cadeia de produção e beneficiamento da cana de açúcar e às atividades de cultivo de uva. No Sul, foram 1.135 novos empregos. Verificou-se, porém, a queda no estoque de emprego no Sudeste (-63.521 postos ou -0,31%); Centro-Oeste (-5.374 postos ou -0,17%); e Norte (-1.042 postos ou -0,06%).

Origem canavieira

O bom resultado do Nordeste se deve principalmente a Alagoas e Pernambuco. Entre todos estados, Pernambuco foi onde mais se gerou emprego (15.721 novas vagas) em setembro, com destaque na Indústria de Produtos Alimentícios, com 6.774 novos postos.

Em Alagoas, segundo no ranking nacional, houve criação de 13.395 novos empregos, impulsionado também pelo desempenho positivo da Indústria de Produtos Alimentícios ou da cana-de-açúcar (+11.035 postos).

Saldo negativo

Apesar dos números positivos no mês de setembro, Alagoas continua com saldo negativo no estoque de empregos se considerados dos últimos 12 meses – indicador que reflete com maior precisão a realidade do mercado de trabalho.

Segundo o Caged, no acumulado do ano, de janeiro a setembro, o estado registrou 86.513 admissões e 103.070 demissões, com saldo de -16.557 postos de trabalho ou de -4,45% em relação ao período anterior. Nos últimos 12 meses foram 123.460 admissões, 131.349 demissões e  saldo de -7.889 empregos formais ou -2,17% em relação aos 12 meses anteriores.

Os resultados anualizados do Caged aponta para uma melhora do mercado de trabalho na maioria dos setores. Considerado os últimos 12 meses, os piores resultados foram da construção civil (-6.154 empregos), comércio (-3.235 empregos) e indústria de transformação (-106 empregos).

Veja aqui a avaliação completa do mercado de trabalho no país

http://trabalho.gov.br/noticias/3929-mercado-formal-continua-perdendo-menos-postos-de-trabalho

caged setembro 2016

COMENTÁRIOS
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  1. Walisson ferreira

    Se estivesse melhorando não teríamos tantos nordestinos ..deixando suas famílias para trabalhar no sul do pais!!

  2. Luiz Paulo sodré

    Meu caro jornalista,que você é governo,Alagoas toda já percebeu,mas não nos agrida com essa espécie de matéria, essa mão de obra é cíclica,quando as usinas pararem de moer,Alagoas terá a maior faixa de desemprego.então por favor não queira nos induzir a acreditar que esse governo,está melhorando alguma coisa em nosso estado,porque não está.

  3. ALDO SILVA

    Abaixo e-mail enviado para o Ministério do Trabalho:

    Prezados Senhores,

    Referente a emissão da Carteira de Trabalho em Alagoas, informo que o atendimento realizado no prédio da Superintendência do Ministério do Trabalho, localizada no Centro de Maceió(AL), a prestação deste serviço é precário, chegando ao ponto de não existir. Relatando o que aconteceu comigo: No dia 16/09/2016, fiz o agendamento via internet para Emissão da Carteira de Trabalho Brasileiro do meu filho, o qual foi programado para o dia 26/10/2016 às 16h:30min. No dia previamente agendado, cheguei ao local com antecedência de 1 hora (15h:30min), onde constatei que haviam sete pessoas para serem atendidas, sendo que duas delas estavam nos guichês de atendimento desde às 14h:30min, permanecendo todas sem atendimento até às 17h:40min, horário em que indaguei a atendente sobre a demora no atendimento, se o problema era local ou nacional? o que a mesma respondeu que o problema era local, pois a velocidade de internet daquele local é por demais lento, o que afirmei que, conforme constatado o sistema não é lento, é “parado”, pois haviam pessoas sem atendimento e que estavam esperando há mais de três horas e meia para realização do serviço e sem solução nenhuma.
    Após ficar esperando por quase três horas e não sendo atendido, tive que fazer o reagendamento no local, que foi marcado para 19 de dezembro de 2016, absurdo total!!!
    Conforme o relato descrito acima, solicito desta Ouvidoria que obtenha informações da Superintendência em Alagoas o porque a velocidade de internet local, fundamental para prestação do serviço, não condizer com a realidade tecnológica disponível na atualidade, necessária para o melhor desempenho dos trabalhos dos seus servidores e para melhor atendimento a população alagoana que tanto necessita deste serviço com eficiência, qualidade, competência e responsabilidade. Enfim, com a palavra o Superintendente do Ministério do Trabalho em Alagoas.

    Atenciosamente,

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