Aposta de Dilma no Mais Médicos é motivada por pesquisas
   29 de julho de 2013   │     15:29  │  1

A pesquisa CNI/Ibope, divulgada na última semana, mostrou nova queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff: despencando de 55% em Juno para 31% em julho.

A pesquisa mostra ainda que a área com o pior desempenho, na visão da população, é a Saúde. Essa opção foi assinalada como uma das três de pior desempenho por 71% da população. Em seguida têm-se Segurança pública (com 40%) e Educação (37%). Também aparecem com destaque o Combate às drogas  e o Combate à corrupção com, respectivamente, 24% e 21% de assinalações.

O que o Ibope revelou qualquer político sabe. E não é de hoje. Daí a insistência da presidente em implantar, a toque de caixa, o programa Mais Médicos.

O governo está de olho mesmo é na reeleição. Se a Saúde não melhorar, Dilma Rousseff não terá chances em 2014.

Se o programa der certo, o governo Dilma Rousseff terá dado o primeiro passo para atender a “voz das ruas”. Até porque aquela história de plebiscito é conversa pra boi dormir. Se não, ela terá de chamar Lula de volta.

Adesão em Alagoas

O Mais Médicos vai atender cidades que tem carência de médicos no PSF. O governo federal vai pagar basicamente o salário do médico, R$ 10 mil e dar mais R$ 4 mil de ajuda para as prefeituras. Mas na conta do presidente da AMA, Marcelo Beltrão, a conta termina sobrando para as prefeituras: “uma equipe do PSF custa, por baixo, R$ 40 mil. Hoje a União entra com R$ 10 mil, o estado com R$ 1 mil e o município tem que arcar com o resto da conta”, aponta.

Alagoas tinha 65 cidades aptas a inscrever no Mais Médicos. Destas, 53 aderiram ao programa e apresentaram a necessidade de contratação de 183 médicos para atuação na atenção básica à saúde.

No Brasil, mais de 3,5 mil cidades se inscreveram no Programa – 63% das prefeituras do país, das quais 92% das consideradas prioritárias. As cidades cadastradas solicitaram mais de 15,4 mil médicos.

COMENTÁRIOS
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  1. Roberto Santos

    …ou seja, puramente ELEITOREIRA. Seria a mesma coisa de acabar com a fome no Brasil trazendo cozinheiras de fora ou melhorar a educação apenas contratando mais professores ou acabar com a violência enchendo as ruas de policiais; TODOS mal pagos, desvalorizados e sem um estruturação de suas carreiras e sem as mínimas condições de trabalho! Acorda Brasil!

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