Com o objetivo de alertar a classe política e a sociedade sobre a crise financeira que afeta o setor sucroenergético alagoano a Asplana está mobilizando fornecedores de cana do Estado para a audiência pública que será realizada na próxima terça-feira, 30, na Assembleia Legislativa de Alagoas, a partir das 09 horas.
A sessão especial também vai reunir representantes da indústria, dos trabalhadores e de outros setores, a exemplo do comércio.
O presidente da Associação dos Plantadores de Cana, Edgar Filho, diz que a meta é levar mais de mil produtores rurais para a sessão especial que vai debater, além das dificuldades que atravessam o setor em Alagoas, alternativas viáveis para se combater a crise.
“É um segmento da economia que representa 20% do PIB do Estado. É o motor da economia alagoana e que passa por um momento delicado”, declarou.
De acordo com o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, a realização da audiência pública vai contribuir de forma significativa na busca de saídas para o enfrentamento da crise. “Não são apenas as usinas, fornecedores e trabalhadores que são afetados pela crise. A sociedade como um todo também sente o reflexo deste cenário. A empresa de máquinas e equipamentos, a fornecedora de adubos até o pequeno mercadinho de uma cidade onde uma usina passa por dificuldades sentem na pele a falta de recursos e investimentos”, afirmou Nogueira.
Para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL), Genivaldo Oliveira, o momento é de pensar no coletivo e em defesa do setor. “Vamos tentar encontrar soluções para a crise que atravessa o setor. Esperamos que desta audiência surjam encaminhamentos positivos”, afirmou Oliveira, parabenizando a iniciativa da Asplana em pleitear a realização de sessão especial na Assembleia.
“A maioria dos fornecedores de cana de Alagoas é formada por pequenos produtores. Sem receber das usinas eles estão quebrados e passando por uma situação financeira difícil”, lembrou Oliveira, afirmando que a problemática que vive o setor vem sendo debatida nacionalmente pelas comissões formadas pela Sudene e, recentemente, pelo Congresso Nacional.
EDIVALDO, É BEM VERDADE QUE VÁRIAS USINAS ESTÃO EM ENFRENTANDO DIFICULDADES, PORÉM NÃO MAIS DO QUE OS PRODUTORES.
OUTRAS, APESAR DE ESTAREM EM SITUAÇÃO MELHOR, SIMPLESMENTE NEGLIGENCIAM O PAGAMENTO DE FORNECEDORES DE CANA, MESMO JÁ TENDO COMERCIALIZADO HÁ MUITO TEMPO O AÇÚCAR E O ÁLCOOL PRODUZIDOS A PARTIR DA CANA FORNECIDA . PARA GARANTIR QUE AS USINAS PAGUEM, EXISTEM INSTRUMENTOS LEGAIS, QUE,- PARA NÃO EXPOR O FORNECEDOR-, DEVERIAM SER INTENTADOS PELAS ENTIDADES DE CLASSE. POR QUE NÃO SE VÊEM ESSAS AÇÕES? TAIS ENTIDADES NÃO DEVERIAM DEFENDER OS FORNECEDORES?
MESMO DE FORMA PARCELADA, SEM JUROS E SEM CORREÇÃO MONETÁRIA, OS PRODUTORES NÃO TEM RECEBIDO PELA CANA FORNECIDA. POR OUTRO LADO, SE O FORNECEDOR NÃO HONRAR OS SEUS COMPROMISSOS BANCÁRIOS, PAGAMENTOS DE INSUMOS, ENERGIA, ÁGUA, PLANO DE SAÚDE, EDUCAÇÃO DOS FILHOS, IMPOSTOS, ETC. SOFRERÁ SÉRIAS CONSEQUENCIAS, SEM A DISPENSA DE MULTAS E JUROS DE MORA. JÁ EXISTEM PRODUTORES COM TÍTULOS PROTESTADOS, NO SPC, SERASA E OUTROS ATÉ SENDO EXECUTADOS JUDICIALMENTE. CONVÉM LEMBRAR QUE NÃO EXISTE PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL PARA PESSOA FÍSICA.
A CRISE É FRUTO DE UMA TRESLOUCADA ADMINISTRAÇÃO DE UMA INSENSÍVEL PRESIDENTE QUE SEQUER LIBERA O SUBSÍDIO PROMETIDO AOS PRODUTORES HÁ MAIS DE UM ANO. ESPERO ESTAR ENGANADO, MAS NÃO TENHO ESPERANÇA QUE A AUDIÊNCIA VENHA SURTIR ALGUM EFEITO, AINDA MAIS SE NÃO HOUVER O ENGAJAMENTO DE QUEM PODE FAZER A INTERLOCUÇÃO COM A INFLEXÍVEL ATUAL EQUIPE ECONÔMICA ESCOLHIDA PELA DILMA.
AO MEU VER, O MAIS CORRETO SERIA QUE OS NOSSOS REPRESENTANTES FEDERAIS AGISSEM PRIMEIRAMENTE PARA SOCORRER OS MAIS VULNERÁVEIS DESSA CADEIA PRODUTIVA. ATO CONTÍNUO, DEVERIAM PRESSIONAR O GOVERNO FEDERAL A REVITALIZAR O SETOR. CONTUDO, OS NOSSOS MANDATÁRIOS RECEBEM CARGOS E BENESSES QUE SERVEM DE CALA-BOCA E FICA TUDO NA MESMA.
Esses caras ha 200 anos vivem em crise. E construido usinas em sao paulo com o dinheiro dos impostos que eles recolhem do consumidor e nao repassam pro governo.
Prende esses cabras safados que a crise acaba e o dinheiro aparece