Aumento dos servidores de AL será modesto; em Maceió servidor pode ficar sem reajuste
   30 de abril de 2017   │     22:14  │  8

Nos últimos anos, as negociações salariais entre os servidores públicos do Estado e da prefeitura de Maceió se tornaram mais duras e os reajuste cada vez menores.

Na capital, o prefeito Rui Palmeira começou dando reajustes maiores. Foi de 9% em 2013 e caiu para 7% em 2014. Já em 2015, o reajuste, além de menor (6%) foi parcelado. A mesma fórmula foi usada pela prefeitura em 2016. O reajuste só saiu em junho e foi de 4,5%, sendo 2,5% retroativos a janeiro e 2% em novembro.

Este ano a prefeitura não sinalizou até agora com a concessão reajustes.

Quem conhece a situação financeira da prefeitura avisa que é mínima essa a possibilidade este ano: “o caixa da prefeitura está muito apertado, o que prefeito tem feito até agora é tentar aumentar a arrecadação, mas as medidas ainda não surtiram efeitos”, aponta um assessor do município.

No caso dos servidores do Estado, a situação também não é das melhores. O governador Renan Filho concedeu reajuste geral de 5% em 2015 para os servidores, sendo 6% para os servidores da educação e a manutenção de aumento para os militares. Mas em 2016, em função das dificuldades, o estado não deu reajuste geral para o funcionalismo.

Esse ano, o governador promete dar reajuste, mas um importante assessor do Palácio dos Palmares avisa que será um aumento “sem estrepolia”. Em outras palavras, o servidor deve esperar, no máximo, a correção pelo IPCA (6,29%).

A definição do reajuste dos servidores do estado só deve sair no final de maio. O governador, aponta esse assessor, vai usar o máximo de tempo possível para analisar o cenário econômico nacional, além de esperar pela aprovação da reforma da Previdência.

A maioria dos Estados já anunciou que não vai dar reajuste este ano. É o caso dos estados mais ricos do país, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ou de estados do Nordeste, como Sergipe e Pernambuco. No caso de Alagoas, o governo trabalha com a perspectiva de reajuste, mas será um aumento dentro da realidade do caixa do estado, para não comprometer a capacidade de pagamento, a exemplo do que ocorreu com o Rio de Janeiro”, aponta o assessor.

COMENTÁRIOS
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  1. Tony

    O Ministério Público Estadual precisa investigar os grandes contratos dos órgãos públicos, principalmente os contratos de locação de veículos. Comenta-se nos corredores das repartições públicas que se paga por veículos que nunca pararam nas garagens dos órgãos. Onde estarão esses veículos pagos com dinheiro público?

  2. Rei

    E. Ja e esperado algo dessa naturaza, e veja q ele quer releito, ele e apai. Imagine depois q eles forem reileito. Ai aguete servidou publico.
    ACORDA POVO ALAGOANO..

  3. FLAVIO

    O que espanta não é o fato de que, no ano de 2016, realmente não houve aumento para servidores do Executivo, porém, houve um aumento de 6% para os Servidores do Judiciário, em agosto de 2016 com efeito retroativo para Janeiro do mesmo ano. Ora, se o sapato está apertado, então deve doer no pé de todo mundo, é inadmissível estabelecer privilégios. Governo e Prefeitura estabelecem aumento de alíquotas de impostos que não condizem com os serviços ofertados em contrapartida. Vou evitar outros comentários pois, se o serviço público fosse avaliado pelo que recebe, era melhor terceirizar tudo, Executivo, Legislativo e Judiciário, sairia mais barato para o contribuinte e, talvez, com uma qualidade melhor dos serviços

  4. Saulo Tiago

    A prefeitura alega falta de dinheiro para o servidor, mas pagava 100 mil todo mês a Associação dos Municípios, um verdadeiro tapa na cara dos funcionários públicos de Maceió.

  5. Andre

    Estão de brincadeira. Cortem cargos comissionados. Isso eles não querem. A prefeitura mesmo mudou as secretarias e ainda aumentou o salário dos cargos comissionados. E agora para os efetivos vem com essa conversa mole

  6. JESB

    O ANÚNCIO SERIA ATÉ 10 DE MAIO, JÁ MUDOU? OUTRA COISA, CUIDADO COM A VÍRGULA, POR NÃO PERCEBER AS CASAS DECIMAIS, ALGUNS TIRARAM ATÉ A VIDA.

  7. Mota

    Nossos governantes gastam desnecessariamente e reclamam da falta de recursos para dar aumento salarial aos funcionalismo. Quando entrei no serviço público, os órgãos tinham menos veículos e funcionava do mesmo jeito. Hoje, o que mais se ver é servidor público com veículo locado pelo órgão a sua disposição e na sua garagem, 24 horas por dia, os 7 dias da semana. Veículo com locação e combustível pago pelo erário público e que serve para levar e trazer o servidor privilegiado de casa para o trabalho, além de outras atribuições como ir ao médico, ao restaurante, a escola, ao mercado e uma infinidade de lugares que não fazem parte do seu serviço. E sem falar que esses mesmos privilegiados, além de terem carro à sua disposição, ainda recebem vale-transporte para se locomover. Tenho mais exemplos de gastos desnecessários que poderiam ser economizados e aumentar o superavit, mas vou falar posteriormente para não cansar os nossos companheiros internautas.

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