A Operação Hefesto mudou de patamar. Literalmente. A Polícia Federal (PF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação ( que apura supostas fraudes em compras de kit de robótica em escolas de Alagoas e outros Estados do Nordeste) após se deparar com anotações de uma série de pagamentos e uma referência a “Arthur”.
Segundo a PF, os documentos tornados públicos no domingo (25/6) foram apreendidos durante operação realizada no dia 1º de junho em endereços ligados a Luciano Cavalcante, ex-assessor do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e um motorista.
De acordo com informações, foram encontradas anotações e um dos destaques é o nome “Arthur”, que aparece onze vezes, acompanhado dos maiores valores, que somam R$ 265 mil .
Negando
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), soltou nota por meio de sua assessoria ainda domingo (25/6) na qual afirma que as suas despesas são bancadas com os “ganhos como agropecuarista e da remuneração” como congressista, negando que tenha se beneficiado de supostos repasses feitos por ex-assessores.
A declaração foi uma resposta à divulgação de papéis manuscritos vazados pela Polícia Federal. Os papéis manuscritos e sem timbre foram apreendidos num endereço do motorista Wanderson de Jesus.
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