Nas eleições de 2022, Davi Davino Filho teve 42,2% dos votos válidos em todo o Estado de Alagoas. Seu desempenho em Maceió, onde foi candidato a prefeito em 20220, surpreendeu. Foram 238,9 mil votos ou 58,8% dos válidos, a maior do primeiro turno entre todos os candidatos – incluindo governador e presidente.
Na avaliação de vários analistas, o crescimento da votação em relação a 2020 – quando ficou em terceiro na disputa pela prefeitura de Maceió, com 97,4 mil votos (25,51% dos válidos) – colocaria Davi Davino Filho hoje como único nome que poderia levar a eleição de Maceió para o segundo turno.
Resultado parcial de pesquisa que está sendo realizada em Maceió e foi enviada ao blog do Edivaldo Junior nesta quarta-feira (08/03), mostra Davi Davino Filho bem posicionado. Numa amostra de 40% dos questionários que estão sendo aplicados, ele teve 29,5% de intenções de votos para prefeito, ante 39% de JHC, com Alfredo Gaspar de Mendonça em terceiro com 8,5%.
Esses números revelam que o ex-deputado estadual seria hoje o único capaz de levar a eleição para o segundo turno.
Davi também tem a seu favor, segundo diferentes análises, uma “pegada” popular, com boa aceitação nos maiores bairros da capital.
Uma disputa para a prefeitura, no entanto, não seria nada fácil. O atual prefeito de Maceió, JHC, segue como franco favorito e teria chances de vencer as eleições já no primeiro turno.
Com uma aprovação acima de 70%, João Henrique Caldas dependeria da conjuntura e das alianças que conseguir manter ou construir para cravar a reeleição no próximo ano. Contra ele, terá pela frente o governo federal e o governo do Estado e o o grupo majoritária na política de Alagoas.
Nas eleições de 2022, Davi e JHC estiveram no mesmo palanque e hoje estão no mesmo campo político, juntos com Arthur Lira, Alfredo Gaspar de Mendonça e Fábio Costa, outro político que pontua bem nas pesquisas eleitorais em Maceió. Esse seria o maior entrave para uma eventual candidatura a prefeito não só de Davi, mas também de Gaspar e Fábio Costa, nas eleições do próximo ano.
O maior problema que pode surgir pela frente é o tamanho da aliança que Arthur Lira construirá com o presidente Lula até o próximo ano. Os dois podem restringir os acordos apenas ao Congresso Nacional ou ampliar para a atuação nos Estados.
Dependendo da direção para onde os ventos soprarem, Arthur Lira pode apoiar JHC ou lançar um candidato do PP ou do União Brasil. Mas essa é outra história.
Davi Davino Filho durante campanha ao Senado (Foto: reprodução Instagram)
