Quem passou ontem a tarde pelo Hotel Radisson, na Pajuçara, o “quartel general dos tucanos” em Alagoas, notou a intensa movimentação política. O governador tinha um demorado encontro no local o pré-candidato do PSDB ao governo, Eduardo Tavares.
“Estranhamente”, quem chegou por lá no mesmo horário foi Benedito de Lira, pré-candidato do PP ao governo, que recebeu a solidariedade dos partidos que lhe apoiam numa “carta de repúdio” enviada ao governador.
Biu teve uma longa conversa a porta fechadas com Téo Vilela e, dizem, também com o candidato do PSDB ao governo.
O que conversaram? Só eles sabem e por enquanto não vão contar nada a ninguém.
Alvo errado
Na “carta” ao governador os partidos que apoiam Biu dizem que é “injustificável a humilhação pública imposta a alguns desses partidos pelo Secretário da Casa Civil, ao convidá-los, de forma truculenta, a deixarem as secretarias que ocupavam”.
O que Álvaro Machado disse a mim e a Ricardo Mota (pelo que escreveu) é que “achava” que os partidos iriam entregar os cargos. E emendou: a decisão é do governador.
Isso é uma palhaçada, como é que o Governador aceita uma coisa dessas, o grupo liderado pelo Senador lhe entrega uma nota de repúdio e todos os cargos que tem no governo e o Governador ao invés de exonerar a cambada toda ainda vai receber um a um pra conversar, agora me diga como ele quer eleger o candidato dele a Governador com uma postura acovardada dessa? Isso é uma desmoralização, se eu fosse Eduardo Tavares caia fora dessa. O Governador não vai exonerar Secretário nenhum e a palhaçada vai continuar.