Diretoria do Banco Central “sabota” o Brasil: “tá na hora de mudar”
   26 de junho de 2023   │     21:30  │  4

Em uma dura crítica a postura que considera “sabotagem” ao Brasil, o senador Renan Calheiros (MDB), que sempre foi um dos defensores da independência do Banco Central, avisa: “está na hora de mudar”.

O posicionamento do senador veio depois que o BC decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano, apesar da queda da inflação e das pressões de parte do governo.

O Banco Central (BC) não mexeu nos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros, que apostam em queda apenas a partir de agosto.

“A autonomia do BC surgiu para que a independência fosse ampla, geral e irrestrita: da política, da mídia e do mercado. Obviamente a direção atual, ao manter os juros com inflação em queda, sabota o país. Tá na hora de mudar’”, disse Renan Calheiros.

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Copom mantém juros básicos da economia em 13,75% ao ano

Apesar da queda da inflação e das pressões de parte do governo, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros, que apostam em queda apenas a partir de agosto.

Em comunicado, o Copom indicou que ainda existem riscos sobre a inflação, como eventuais pressões globais sobre os preços e incertezas “residuais” sobre a votação do arcabouço fiscal. Diferentemente das últimas reuniões, foi retirada a frase que afirmava que o Banco Central poderia voltar a elevar os juros caso a inflação subisse, mas a autoridade monetária não informou se nem quando pretende cortar a Selic.

“O comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, ressaltou a nota.

A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a sétima vez seguida em que o BC não mexe na taxa, que permanece nesse nível desde agosto do ano passado. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.

De março a junho de 2021, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto do mesmo ano, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de outubro de 2021 até fevereiro de 2022. No ano passado, o Copom promoveu dois aumentos de 1 ponto, em março e maio, e dois aumentos de 0,5 ponto, em junho e agosto.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

(Fonte: Agência Brasil)

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Copom mantém juros básicos da economia em 13,75% ao ano

 

COMENTÁRIOS
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  1. Henrique

    Oque sai da boca desse canalha chamado Renan, só cheira a corrupção, isso é um verdadeiro lixo humano, junto com o caçhaceiro de nove dedos!!! Esses lixos estão destuindo o nosso sofrido Brasil!!! Pior é quem da ibope pra essas PRAGAS!

  2. CÍCERO FREDERICO DA SILVA

    Renan dá um péssimo exemplo, ao fazer isso.
    Triste a classe política não ter palavra.
    Na CPI da covid, fez um festival e não deu em nada.
    Responde aos processos no STF nunca foi julgado, enquanto os outros processos tem uma precisão cirurgica

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