Expoagro 2012 terá palestras e cursos do Proleite
   28 de setembro de 2012   │     18:20  │  1

O Senai/AL, em parceria com o Sebrae/Alagoas promove, entre os dias 24 e 27 de outubro, mais uma edição do Seminário para Produtores de Leite e Derivados (Proleite). O evento acontece durante a 62ª Expoagro, no Parque de Exposições José da Silva Nogueira (Pecuária), em Maceió, Alagoas.

A informação completa, como sempre, você confere no site http://expoagroalagoas.com.br/ ou no link a seguir:

http://expoagroalagoas.com.br/exibirnoticia.php?id=69

COMENTÁRIOS
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  1. José Carlos Fernandes Neto

    Caro Edvaldo, conto com o seu apoio para cobrarmos que as autoridades não deixem que o povo esqueça o Mestre Graça

    27 DE OUTUBRO DE 2012 – CENTO E VINTE ANOS DO MESTRE GRAÇA

    Graciliano Ramos:
    Nascimento 27 de outubro de 1892
    Quebrangulo, AL Morte 20 de março de 1953 (60 anos)
    Rio de Janeiro, RJ Nacionalidade brasileiro Ocupação Escritor Escola/tradição Modernismo

    Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.[2]
    Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930.[2] Segundo uma das auto-descrições, “(…) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas.”[3] Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).[4]
    Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial, professor e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo,[2] e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.[5]
    Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil – PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro – PCB – e Partido Comunista do Brasil – PCdoB),[6] de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes;[1] nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954).[7] Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.
    Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.[2
    Obras[8]
    • Caetés (1933) (ganhador do prêmio Brasil de literatura);
    • São Bernardo (1934);
    • Angústia (1936);
    • Vidas Secas (1938);
    • A Terra dos Meninos Pelados (1939);
    • Brandão Entre o Mar e o Amor (1942);
    • Histórias de Alexandre (1944);
    • Infância (1945);
    • Histórias Incompletas (1946);
    • Insônia (1947);
    • Memórias do Cárcere, póstuma (1953);
    • Viagem, póstuma (1954);
    • Linhas Tortas, póstuma (1962);
    • Viventes das Alagoas, póstuma (1962);
    • Alexandre e Outros Heróis, póstuma (1962);
    • Cartas, póstuma (1980);
    • O Estribo de Prata, póstuma (1984);
    • Cartas à Heloísa, póstuma (1992);
    Traduções[9]
    Graciliano Ramos também dominava o inglês e o francês. Realizou algumas traduções:
    • Memórias de um Negro de Booker T. Washington, (1940);
    • A Peste de Albert Camus, (1951)
    Prêmios[1]
    • 1936 – Prêmio Lima Barreto (Revista Acadêmica) – Angústia
    • 1937 – Prêmio Literatura infantojuvenil(Ministério da Educação) – A Terra dos Meninos Pelados
    • 1942 – Prêmio Felipe de Oliveira – Conjunto da Obra
    • 1962 – Prêmio da Fundação William Faulkner (Estados Unidos) – Vidas Secas
    Referências
    1. ↑ a b c Linha do Tempo. Página visitada em 16/01/2011.
    2. ↑ a b c d Releituras – Graciliano Ramos. Página visitada em 16/01/2011.
    3. ↑ Auto-Retrato. Página visitada em 16/01/2011.
    4. ↑ Graciliano Ramos. Página visitada em 17/01/2011.
    5. ↑ Oswaldo Goeldi – Graciliano Ramos. Página visitada em 16/01/2011.
    6. ↑ Graciliano Ramos – Graciliano Ramos e outros artistas da época denunciaram criticamente as mazelas sociais brasileiras, sobretudo a seca nordestina. Página visitada em 17/01/2011.
    7. ↑ Escritor brasileiro – Graciliano Ramos. Página visitada em 17/01/2011.
    8. ↑ Obras. Página visitada em 16/01/2011.
    9. ↑ Outras Obras. Página visitada em 16/01/2011.
    Bibliografia
    CORRÊA JÚNIOR, Ângelo Caio Mendes. Graciliano Ramos e o Partido Comunista Brasileiro: as memórias do cárcere. São Paulo, 2000, Dissertação (Mestrado em Letras), Universidade de São Paulo. orientador: Alcides Celso de Oliveira Vilaça.

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