Justiça decide priorizar venda de usinas do Grupo João Lyra
   26 de novembro de 2014   │     15:35  │  4

O destino da massa falida da Laginha Agroindustrial S/A deve ser decidido nas próximas semanas. Os administradores judiciais estão finalizando os preparativos para a venda de bens já avaliados e a negociação depende, agora, pelo que se sabe, de uma decisão  do juiz da comarca de Coruripe, Mauro Baldini.

De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas, existem propostas para arrendamento e para a aquisição de unidades industriais. As negociações estariam mais avançadas, segundo Jackson de Lima Neto, em torno das duas usinas da massa falida em Minas Gerais.

O administrador judicial, Carlos Franco, confirma as informações do sindicato e adianta que alguns empresários interessados na aquisição das duas usinas de Minas Gerais já conversaram  com o juiz Mauro Baldini. A decisão, agora, será do magistrado.

A prioridade, segundo Carlos Franco, será a venda das unidades: “estamos cumprindo a legislação, que manda, nos casos de falência, priorizar a venda de bens para pagar os credores”, explica.

A estimativa é que a venda das duas usinas em Minas Gerais renda entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões, o que seria suficiente para pagar os débitos trabalhistas, estimados em pouco mais de R$ 120 milhões e outros débitos.

Carlos Franco também confirmou que existem proposta para arrendamento da Usina Uruba, feita pelo empresário João Toledo,  e também para arrendamento de todas as terras  do grupo em Alagoas.

A proposta de arrendamento das terras, feita por um consórcio formado pelas Usina Coruripe, Caeté, GranBio e Cooperativa dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas foi de R$ 200 milhões por um período de 25  anos.

Por enquanto, a proposta de arrendamento foi descartada, porque a prioridade da Justiça seria a venda dos ativos, incluindo as  terras  e as unidades industriais.

COMENTÁRIOS
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  1. júnior

    O GRUPO FORMADO PELA CAETÉ, CORURIPE E DEMAIS, NÃO TEM INTERESSE EM MANTER AS INDUSTRIAS ( URUBA , GUAXUMA ) EM ATIVIDADES O QUE SERIA PÉSSIMO PARA LOCALIDADES QUE VIVEM AO REDOR DESSAS USINAS. A JUSTIÇA DEVERIA PRIORIZAR O GRUPO QUE QUEREM AS INDUSTRIAS FUNCIONANDO GERANDO EMPREGO E NÃO AQUELAS QUE SÓ QUEREM AS TERRAS PARA AUMENTAREM SUA PRODUTIVIDADE SEM GERAR EMPREGO.

  2. Nelson Alexandre da Silva

    SE, OS GRUPOS ACIMA MENCIONADOS, FECHAREM NEGOCIAÇÃO DE ARRENDAMENTO DE TERRAS, DA MASSA FALIDA, A PERSPECTIVA DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA SERÁ QUASE NADA. VEJO COMO MELHOR OPÇÃO, A VENDA DAS UNIDADES SUCROALCOOLEIRAS, COM AS TERRAS DAS MESMAS, PARA GRUPOS, EMPRESÁRIOS DIFERENTES,VISLUMBRANDO, ASSIM, NOVAS OPORTUNIDADES DE EMPREGO E RENDA, QUE NOSSO ESTADO E OS ALAGOANOS TANTO PRECISAM PARA SUPRIREM AS SUAS NECESSIDADES BÁSICAS.

    QUE A JUSTIÇA AJA COM RAPIDEZ, POIS AS PESSOAS QUE TRABALHAVAM NAS REFERIDAS UNIDADES DE FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL, ESTÃO SEM DINHEIRO, ATÉ MESMO PARA LOCOMOVEREM-SE À PROCURA DE OUTROS NOVOS EMPREGOS, OPORTUNIDADES.

  3. Alagoano sofrendo em minas

    Sr:carlos franco nos trabalhadores rurais aqui em minas gerais queremos o vcs gestores da massa falida tirem as nossas duvidas porque os advogados aqui estão falando q quem não entrar na justiça não vai receber os direitos trabalhistas e os meses em atrasos e decimo ferias e o fgts queremos a sua explicação porque foi feito um acordo coletivo em julho com vcs da massa falida a juiza do ministerio publico do trabalho regional o juiz do ministerio do trabalho de Ituiutaba os sindicatos rurais de canapolis e capinopolis e outras autoridades da região vereadores e prefeitos foi dado baixa na carteira de trabalho com a data 19/03/2014 liberaram o seguro desemprego e o fgts q estava depositado e vc falou q quando vender alguma usina nos receberia nossos acertos primeiro e agora as noticias q rola aqui em minas é q só vai receber quem entrar com advogado particular estamos aguardando a sua resposta porque se for verdade o q estão falando os trabalhadores q ainda não entraram iram entrar também

  4. Marco Carvalho

    Esperança.

    O juiz de Coruripe entra de férias no dia 01/12/2014 (segundo uma pessoa, que tratava com ele anteriormente), em seguida vem o recesso jurídico, espero que essa venda aconteça logo, mas pelo andar da carruagem, somente daqui a alguns meses.

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