O destino da massa falida da Laginha Agroindustrial S/A deve ser decidido nas próximas semanas. Os administradores judiciais estão finalizando os preparativos para a venda de bens já avaliados e a negociação depende, agora, pelo que se sabe, de uma decisão do juiz da comarca de Coruripe, Mauro Baldini.
De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas, existem propostas para arrendamento e para a aquisição de unidades industriais. As negociações estariam mais avançadas, segundo Jackson de Lima Neto, em torno das duas usinas da massa falida em Minas Gerais.
O administrador judicial, Carlos Franco, confirma as informações do sindicato e adianta que alguns empresários interessados na aquisição das duas usinas de Minas Gerais já conversaram com o juiz Mauro Baldini. A decisão, agora, será do magistrado.
A prioridade, segundo Carlos Franco, será a venda das unidades: “estamos cumprindo a legislação, que manda, nos casos de falência, priorizar a venda de bens para pagar os credores”, explica.
A estimativa é que a venda das duas usinas em Minas Gerais renda entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões, o que seria suficiente para pagar os débitos trabalhistas, estimados em pouco mais de R$ 120 milhões e outros débitos.
Carlos Franco também confirmou que existem proposta para arrendamento da Usina Uruba, feita pelo empresário João Toledo, e também para arrendamento de todas as terras do grupo em Alagoas.
A proposta de arrendamento das terras, feita por um consórcio formado pelas Usina Coruripe, Caeté, GranBio e Cooperativa dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas foi de R$ 200 milhões por um período de 25 anos.
Por enquanto, a proposta de arrendamento foi descartada, porque a prioridade da Justiça seria a venda dos ativos, incluindo as terras e as unidades industriais.
O GRUPO FORMADO PELA CAETÉ, CORURIPE E DEMAIS, NÃO TEM INTERESSE EM MANTER AS INDUSTRIAS ( URUBA , GUAXUMA ) EM ATIVIDADES O QUE SERIA PÉSSIMO PARA LOCALIDADES QUE VIVEM AO REDOR DESSAS USINAS. A JUSTIÇA DEVERIA PRIORIZAR O GRUPO QUE QUEREM AS INDUSTRIAS FUNCIONANDO GERANDO EMPREGO E NÃO AQUELAS QUE SÓ QUEREM AS TERRAS PARA AUMENTAREM SUA PRODUTIVIDADE SEM GERAR EMPREGO.
SE, OS GRUPOS ACIMA MENCIONADOS, FECHAREM NEGOCIAÇÃO DE ARRENDAMENTO DE TERRAS, DA MASSA FALIDA, A PERSPECTIVA DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA SERÁ QUASE NADA. VEJO COMO MELHOR OPÇÃO, A VENDA DAS UNIDADES SUCROALCOOLEIRAS, COM AS TERRAS DAS MESMAS, PARA GRUPOS, EMPRESÁRIOS DIFERENTES,VISLUMBRANDO, ASSIM, NOVAS OPORTUNIDADES DE EMPREGO E RENDA, QUE NOSSO ESTADO E OS ALAGOANOS TANTO PRECISAM PARA SUPRIREM AS SUAS NECESSIDADES BÁSICAS.
QUE A JUSTIÇA AJA COM RAPIDEZ, POIS AS PESSOAS QUE TRABALHAVAM NAS REFERIDAS UNIDADES DE FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL, ESTÃO SEM DINHEIRO, ATÉ MESMO PARA LOCOMOVEREM-SE À PROCURA DE OUTROS NOVOS EMPREGOS, OPORTUNIDADES.
Sr:carlos franco nos trabalhadores rurais aqui em minas gerais queremos o vcs gestores da massa falida tirem as nossas duvidas porque os advogados aqui estão falando q quem não entrar na justiça não vai receber os direitos trabalhistas e os meses em atrasos e decimo ferias e o fgts queremos a sua explicação porque foi feito um acordo coletivo em julho com vcs da massa falida a juiza do ministerio publico do trabalho regional o juiz do ministerio do trabalho de Ituiutaba os sindicatos rurais de canapolis e capinopolis e outras autoridades da região vereadores e prefeitos foi dado baixa na carteira de trabalho com a data 19/03/2014 liberaram o seguro desemprego e o fgts q estava depositado e vc falou q quando vender alguma usina nos receberia nossos acertos primeiro e agora as noticias q rola aqui em minas é q só vai receber quem entrar com advogado particular estamos aguardando a sua resposta porque se for verdade o q estão falando os trabalhadores q ainda não entraram iram entrar também
Esperança.
O juiz de Coruripe entra de férias no dia 01/12/2014 (segundo uma pessoa, que tratava com ele anteriormente), em seguida vem o recesso jurídico, espero que essa venda aconteça logo, mas pelo andar da carruagem, somente daqui a alguns meses.